sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Direito de Matar Inocentes

Citação de Bernardo Motta, retirada do blogue Espectadores:

"
Em 2007, por altura do referendo, despendi algum tempo e esforço na elaboração de um argumentário contra o pretenso direito a abortar. (...) Passados estes anos, chego à conclusão de que argumentários deste tipo de pouco valem. E sobretudo porque o outro lado da barricada, onde se encontram os defensores do pretenso direito a abortar, não quer um debate ético e racional sobre o tema "aborto". Eles querem que se possa abortar. Ponto final. Porque querem sexo livre, e às vezes a contracepção falha, e há que abortar. Faz tudo parte de um mesmo esquema maquiavélico: educação sexual para promover a promiscuidade, contracepção para promover a promiscuidade, aborto para resolver as falhas da contracepção. É uma indústria e ao mesmo tempo uma ideologia. Para esta gente, o nosso tempo gasto em argumentários é tempo desperdiçado. Quando muito, os argumentários serão úteis para quem, honestamente, tem dúvidas sobre a matéria. Os defensores do pretenso "direito" ao aborto não têm dúvidas. Muito menos honestas.

Hoje em dia, e passados três anos de aborto livre em Portugal, e sabe-se lá quantas facturas da Yolanda passadas ao Estado Português (que tem que pagar a "clínicas" privadas para que estas o ajudem a matar portugueses), o negócio prospera. Com o aumento evidente do número de casos de aborto, fica patente como o aborto "legal" está longe de ser uma excepção, ou mesmo uma pretensa solução para o aborto clandestino. Além de que abortar é matar um ser humano. E é, realmente, secundário se o matamos clandestinamente ou "legalmente". A subtil distinção tem, mais uma vez, laivos de Terceiro Reich.

Desde a promulgação desta lei criminosa e assassina o aborto aumentou.
Mataram-se, "legalmente", e "por opção da mulher", 53.682 portugueses. Gente que, de outra forma, teria nascido. Gente que já teria hoje direito ao seu moderno "Cartão de Cidadão". Gente que teria um nome. Uma vida.

A única reacção natural, racional, lógica, estruturada, e bem formada a esta lei hedionda é a reacção de nojo. De asco. De repulsa. De vómito. De náusea. Em Portugal, e desde Julho de 2007, mataram-se mais de 50.000 bebés portugueses, quer em hospitais públicos, quer em clínicas privadas subsidiadas pelo Estado Português. Sim, senhor contribuinte, eu e o senhor, com os nossos impostos, ajudámos a matar uma destas crianças. Sim, senhora contribuinte, eu e a senhora, com os nossos impostos, ajudámos a matar uma destas crianças. Uma percentagem pequena do total, este nosso contributo, mas ajudámos ao total...

Felizmente para os "profissionais" da vampiresca indústria do aborto, a maioria destes crimes é perpetrada pela via do aborto químico, algo que deixa um rastro de pequenas dimensões (dada a tenra idade do ser humano em questão), sendo portanto um tipo de crime cujo efeito material é facilmente negligenciado pela sociedade... O pior rastro, esse, fica na consciência da mãe que matou o seu filho. "

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "Parece-me um texto interessante que coloca em perspectiva o que seria aquele ser que não teve oportunidade de viver"

    Não pode ser de outra forma. É assim mesmo que a perspectiva tem de ser colocada, já que o médico abortadeiro também tem em perspectiva factual o ser que não vai ter oportunidade de viver, quando trata de o envenenar, esquartejar e sugar com método.
    Por outro lado, a perspectiva da mulher grávida que pretende abortar é livrar-se desse ser.
    Por outro lado, a perspectiva do abortista que defende a legalização do aborto é legalizar o aborto, ou seja, a prática abortadeira descrita acima.

    Ou tu, Dias, pensavas que o abortamento de uma gravidez é feito contra o vento?

    "Falha ao apresentar o porquê do estado aceitar esta prática."

    Falha nada. O estado aceita porque os que mandam no estado vêem o desejo de matar inocentes como uma coisa fantástica, que tem de ser protegida e financiada por lei.

    "Porque até então, o que se sucedeu foi que o estado não conseguiu minimizar este problema com a proibição e com a educação."

    E por isso legaliza-o. Genial. Que tal fazermos o mesmo para os restantes homícidios?

    "Os portugueses praticam o aborto."

    Com a bênção do Sócrates e seus aliados.

    "Agora, se os estimados souberem como resolver este problema, digam."

    Ah... os portugueses matam bebés. Como resolvem isto? Não sabem. Então matar bebés passa a ser legal.

    "Mas sejam convincentes, porque os cristãos também abortam"

    Ah...algumas pessoas que DIZEM acreditar na vida, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo abortam e ajudam a abortar?

    Como é, cristãos que não abortam nem ajudam a abortar? Nem os vossos "irmãos" de fé conseguem impedir de matar bebés. Que raio de coerência é a vossa? Vai ser difícil condenarem a legalização do aborto através do cristianismo.

    Já agora, há "cristãos" que batem nas mulheres.
    Vamos legalizar a violência doméstica? Estamos impedidos de condenar a violência doméstica com argumentos cristãos?

    Dias, já te disse: PENSA ANTES DE ESCREVER!

    ResponderEliminar

Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

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