sábado, 26 de fevereiro de 2011

Médico multado por recusar realizar uma matança

Afinal a "liberdade de escolha" não se aplica a quem escolhe não matar um bebé inocente.
Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina
BOGOTÁ, Colômbia, 13 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Executivo do governo colombiano está buscando revogar a condenação de um médico que recusou realizar um aborto em 2008 numa menina mentalmente incapacitada.
Dr. Germán Arango Rojas diz que só viu a menina uma única vez e recusou fazer o aborto por razões de consciência. Ele foi condenado apesar do fato de que nunca lhe permitiram apresentar uma defesa.
A condenação de Arango Rojas foi sustentada pelos tribunais da província de Caldas, e ele foi multado e suspenso de exercer a medicina.
O caso se tornou público em dias recentes por causa de uma decisão do principal advogado do governo, o procurador, de contestar o veredicto no Tribunal Constitucional, o mesmo tribunal que derrubou as penalidades criminais para o assassinato de bebês em gestação em casos de estupro e deformidade fetal em 2006. Todos os outros abortos continuam a ser penalizados na Colômbia.
O Executivo da Colômbia sob Álvaro Uribe apoiou a decisão do Supremo Tribunal e multou pelo menos um hospital católico por recusar a realizar um aborto. Nesse caso, o médico está sendo defendido, não por causa de sua oposição ao aborto ou mesmo em apoio aos direitos dele de consciência, mas em vez disso porque não permitiram que ele se defendesse.
O procurador Alejandro Ordóñez Maldonado diz que a sentença é “uma violação manifesta dos direitos fundamentais de justiça, igualdade e processo devido” e diz que o médico foi condenado “na teoria”, sem evidência suficiente.
Embora o governo de Uribe tenha mostrado hostilidade ao direito à vida em anos recentes, as ações que estão sendo adotadas na defesa do Dr. Arango Rojas podem refletir uma política nova mais pró-vida no governo de Uribe e na Colômbia como um todo.
Em novembro do ano passado, o Conselho de Estado da Colômbia anulou um decreto do Supremo Tribunal que exige que todos os hospitais mantenham um médico na equipe para realizar abortos. Em dezembro Ordóñez Maldonado também exigiu que a “pílula do dia seguinte” fosse removida dos locais de venda devido a seus efeitos abortivos.
Cobertura relacionada de LifeSiteNews:
Colombia's Inspector General Demands Morning-After Pill Be Taken Off Market
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09120808. html
Colombian Council Suspends Court Decree Forcing Catholic Hospitals to Provide Abortions
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09111114. html
Colombian Government Fines Catholic Hospital for Refusing to Perform Abortion
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/may/0905121 5.html
Colombia's Attorney General Pushes Catholic Hospitals to Provide Abortions
http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/may/0805120 1.html
Colombian Court Legalizes Abortion – Beachhead for Activists in Latin America
http://www.lifesitenews.com/ldn/2006/may/0605150 3.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10051409
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