segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Viva a dissolução da sanidade

Foi com estas palavras eugénicas que um dos aborcionistas do blogue "Sim no Referendo" se congratulou: Reparem no marxismo cultural presente nas palavras "o princípio da dissolução dos costumes". Aparentemente o aborto em si nunca teve nada a ver com a "saúde" da mulher, mas sim foi mais um passo para a "dissolução dos costumes".

Esta gentalha acha mesmo que matar bebés como forma de destruir o Cristianismo é um acto louvável. Josef Mengele estaria orgulhoso.


Eis o que um blogueiro escreveu:
Lendo o que se escreve pelos blogues mais relevantes constata-se, sem dúvidas, que afinal não estava em causa a penalização das mulheres. O que se escreveu sobre elas? Pois, o importante era impor à Igreja Católica uma grande derrota (Causa Nossa), promover a dissolução dos costumes (Arrastão), permitir que alguns deixassem de ter pesadelos à noite, dissipando aúreas obscurantistas, dar uma vitória ao Estado Secular (Sim no Referendo), uma vitória à laicidade (Bichos Carpinteiros). No fundo, o povo achincalhou a Igreja Católica (Diário Ateísta) e outras tretas que tais.

Bem me parecia, quando escrevi este artigo, que a questão estava longe de ser uma mera aderência à realidade, mas antes uma cruzada do realismo pós-moderno. Nada como a euforia da vitória para repor a verdade e virem à tona as reais motivações.

Rodrigo Adão da Fonseca

Como diz o Rodrigo, e muito bem, a questão nunca foi o "sofrimento das mulheres" mas sim uma luta contra o Cristianismo.

Cancioneiro Abortista

"Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? "

Fernanda Câncio, durante a campanha pela legalização e financiamento estatal da matança de bebés portugueses.

Que miséria ele ter nascido, só porque não houve dinheiro para o matar...



Editado: Para confirmar a citação clicar no link e procurar o último texto dessa página.

A Festa da Morte

Em 2007...

"Houve uma alegria incontida na sala do Altis (...) Às 20 horas, soltaram-se enfim as gargantas (...) aplausos. Vitória! Vitória! Vitória!(...)
Maria Antónia Palla,
combatente de longa data pela despenalização do aborto, não escondia a emoção (...) Compete agora à Assembleia da República a alteração urgente da lei", acentuou Marta Crawford (...) O serão era de festa entre os adeptos do "sim".
A socialista Marta Rebelo cumprimentava o social-democrata Vasco Rato. O escritor Rui Zink abraçava a jornalista Leonor Xavier. Helena Pinto, deputada do Bloco de Esquerda, lançava um sorriso cúmplice ao líder da Juventude Socialista, Pedro Nuno Santos. Também satisfeito, mas de semblante muito mais tranquilo, o ex-líder parlamentar do PCP, Octávio Teixeira(...) O secretário-geral da CGTP( Manuel Carvalho da Silva) circulava entre a pequena multidão (...) Ali acorreram também o juiz Eurico Reis, a actriz São José Lapa, o apresentador José Carlos Malato, a escritora Inês Pedrosa, a actriz Sandra Cóias e o ex-deputado da UDP Mário Tomé. Ana Drago, do Bloco de Esquerda, não escondia a satisfação, tal como Maria João Sande Lemos(...) Maria José Alves, um dos rostos principais da campanha pelo "sim", foi brindada com a maior ovação da noite (...) O 'sim' ganhou! (...) o 'sim ganhou! (...) esta médica obstetra, que suscitou nova onda de aplausos... Portugal junta-se aos restantes países da Europa ocidental no respeito pelos direitos humanos.(...) Duarte Vilar, também muito aplaudido (...) Vamos festejar", gritou alguém."

Em 2011, segundo números referidos no site Portugal Pró-Vida...


A Lei do Aborto já matou 66670 bebés portugueses!

O video abaixo (atenção, imagens muito chocantes), mostra qual o acto cuja legalização foi festejada em 2007:


*A última imagem é a de um bebé com 24 semanas. Em Portugal também é legal matar um bebé que tenha até 6 meses de vida, se ele for deficiente.


Passados praticamente quatro anos, continuarão aquelas personalidades satisfeitas e a festejar a matança de inocentes e indefesos como se fosse "respeito pelos direitos humanos"?


domingo, 30 de janeiro de 2011

Católico Vietnamita Adopta Bebés Para Impedir Aborto

O chocante do aborto é que neste vídeo, é-nos dito que algumas mães que de outra forma teriam feito um aborto, entregaram os filhos a este homem católico para mais tarde os virem buscar. Ou seja, se tivessem tomado a decisão de abortar, teriam-se arrependido para sempre.

Como sempre acontece, a visão Bíblica da humanidade dá-nos dignidade (mesmo depois da morte) enquanto que a visão evolutiva/aborcionista/ateísta/esquerdista faz exactamente o contrário.

Mentindo para o avanço da "revolução"

Encontrei estas palavras no blog do Júlio Severo e acho bem relevante (enfase adicionado):
O Dr. Bernard Nathanson, médico judeu que se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto, confessou acerca da propaganda antes da legalização do aborto nos EUA:
Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em consequência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos “de 5 a 10 mil mortes por ano”. Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a “ética” da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [1]
Quão sintomático isto é da condição do ser humano. Toda o ser humano está ciente da existência de Deus, mas como isso é algo que envolve algumas mudanças de vida, esse facto [a existência de Deus] é suprimido. As evidências são seguidamente"racionalizadas" de forma a ter como resultado apenas e só o ateísmo. Depois, sabendo qual é a verdade, ele anuncia aos demais aquilo que ele sabe ser mentira.

Reparem que o aborcionista claramente afirma que, sabendo qual era a verdade, o mesmo suprimiu o conhecimento da mesma como forma de avançar com a "revolução". Porquê? Porque os fins justificam os meios, aparentemente. Que se lixe a verdade!

Por isso é que é importante nós como cristãos termos em mente uma coisa muito importante: quando falamos sobre Deus com um militante ateu, não estamos a falar com alguém que genuinamente "não sabe" que Deus É Real, mas sim com alguém que sabe que Deus existe, mas que tenta de muitas formas (incluindo a mentira, como se vê no exemplo de cima) racionalizar as evidências dentro do seu humanismo secular.

Semelhantemente, quando falamos com um aborcionista, nós falamos com alguém que SABE que o que está dentro do ventre é um ser humano e não "um amontado de células", como ouvi um aborcionista dizer.

Isabel Moreira e o Direito a Abortar

Na altura da discussão da aprovação da palhaçada a que chamaram "casamento entre pessoas do mesmo sexo", levantou-se a hipótese de um referendo. Hipótese colocada de lado e considerada juridicamente ilegítima por "constitucionalistas" como Isabel Moreira. Levantou-se então a questão: se a legalização do aborto até às 10 semanas de gestação por vontade da mulher foi alvo de referendo, qual a razão para uma alteração à lei do casamento, na opinião de juristas como Isabel Moreira, não ser referendável? A resposta da jurista Moreira foi esta:

"Não há um direito fundamental no aborto, o que esteve em causa foi o conflito entre bens constitucionais, entre o bem constitucional da vida humana e o bem constitucional do direito da mulher a decidir abortar."
Extraordinário. Em primeiro lugar, porque foi preciso a legalização da matança para que uma adepta e entusiasta dessa criminosa lei admitisse publicamente que na questão do aborto está em causa o bem da vida humana. Lembro-me que na altura do referendo, os defensores do "Sim" não admitiam discutir o problema enquanto matança de seres humanos. Isso era, diziam, radicalismo e fanatismo religioso.
Isabel Moreira admitiu também que a vida humana é um bem constitucional, defendido pela lei fundamental. O que está correcto:

CRP, Artigo 24ª:

1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.

Agora, esclareçam por favor este analfabeto, em que parte da constituição posso concluir que é um "bem constituicional", o direito da mulher a decidir abortar? Se a lei não estava aprovada, não havia nenhum conflito entre esse suposto bem e o da vida humana. Querer aprovar algo que ainda não existe e que vai contra um bem constitucional, não é o mesmo que ter um conflito entre dois bens constitucionais. Por outro lado, o Artigo 24º é claro:

invioláveladj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Que não se deve ou não se pode violar; sagrado.
2. Intangível.
3. Que não pode ser devassado.

Ou seja, como Isabel Moreira admitiu que na questão do aborto está em causa o bem constitucional "vida humana", isso foi o mesmo que afirmar que sabe, até porque é "constitucionalista", que não há espaço para haver qualquer conflito jurídico entre esse bem e qualquer outro. Não determinasse precisamente a constituição que o bem "vida humana" é inviolável. A possibilidade teórica de um conflito entre o bem "vida humana" e qualquer outro, o artigo 24º da Constituição já resolveu: o direito à vida ganha. Não há espaço para qualquer interpretação. Por princípio moral elementar, não se pode deixar à consideração da maioria o direito de alguns viverem.. Segundo a actual Constituição, também  não.
Outro aspecto da irracionalidade da posição defendida por Isabel Moreira, é quando diz "Não há um direito fundamental no aborto", para logo de seguida dizer que no aborto está em causa o bem da vida humana. Significa isto que, em sua opinião, o direito à vida não é fundamental.

Fica a questão: se viver não é um direito fundamental, como pode qualquer outro direito ser considerado fundamental? Todos os direitos reconhecidos a alguém decorrem de uma realidade elementar: esse alguém existe. Se a única realidade que permite a alguém ter direitos não é um direito fundamental em si mesmo, então não existem direitos fundamentais.

Se viver não é um direito fundamental, então em momento algum pode ser um direito fundamental que dois homossexuais vivos se casem.

A existência antecede a vontade dos existentes para celebrarem contratos. Resumindo o show de horrores:

-No aborto está em causa o bem da vida humana. Isabel Moreira concorda que está!

-No aborto não há um direito fundamental. Logo, Isabel Moreira acha que o direito à vida não é fundamental.

-Para resolver um dito conflito entre o bem da vida humana, constitucionalmente garantido pelo artigo 24º como "inviolável", a jurista e "constitucionalista" Isabel Moreira acha que se pode deixar ao critério de decisão pela maioria aquilo que vale mais: o direito à vida ou o direito da mulher grávida a decidir que violem a vida que carrega no útero.

Na tese jurídico-moreirense, o direito a matar bebés de 10 semanas é discutível e aceitável. A maioria pode decidir se legalizamos ou não essa prática. Já o direito de duas pessoas do mesmo sexo se "casarem" é fundamental e não pode ser deixado à consideração da maioria.

-Referendar o direito a matar bebés é aceitável e compreensível. Decidir violar a vida humana é um bem que pode estar acima do inviolável direito à vida.

-Referendar quem pode aceder ao casamento civil é inadmíssivel porque isso, na lógica de Isabel Moreira, é o mesmo que deixar à maioria a decisão de acabar ou não com a escravidão de uma minoria.

O artigo 24º da Constituição diz que a vida humana é inviolável, e que em caso algum haverá pena de morte. Mas admito, certamente sou eu que não compreendo a interpretação correcta desse texto. Provavelmente deve ser esta:

1. A vida humana é inviolável, com excepção da vida humana que a maioria entenda por bem considerar não inviolável.

2. Em caso algum haverá pena de morte, com excepção dos bebés até dois meses e meio de vida culpados do crime "não desejado pela minha mãe, companheiro, família, amigos e/ou patrão da minha mãe". (não esquecendo os bebés originados numa violação e os bebés deficientes, os quais só ganham o direito à vida, respectivamente, depois dos quatro e dos seis meses de vida, sabe-se lá por qual razão científica ou ética...)

Bem-vindos ao Portugal Progressista!


Dois homossexuais "casados" - Direito fundamental acima da vontade de maioria contrária à sua realização.
Bebé de 10 semanas chacinado - Destruição de vida humana legalmente sujeita e autorizada por vontade de maioria.

sábado, 29 de janeiro de 2011

"Disseram-me para abortar a minha filha, mas ela é a melhor coisa que já me aconteceu"

Uma história comovente onde uma jovem mãe escolheu a vida em vez da morte,e devido a isso Deus lhe abençoou com uma linda criança. Embora alguns a possam considerar menos pessoa por ter uma deficiência física, aqueles que realmente contam (Deus e a mãe da criança) sabem que ela é um tesouro imenso.

A mãe solteira Paris Tassin apareceu para uma audição do "American Idol" onde ela teve a hipótese de dar um testemunho comovente sobre a sua decisão de levar até ao fim uma gravidez que os médicos qualificaram de "risco".

A senhorita Tassin tinha 18 anos quando soube que estava grávida. Um ultra-som revelou que o bebé sofria de hidrocefalia - uma condição caracterizada pela existência de fluidos dentro do crânio.

Os médicos disseram-me que eu não a deveria ter porque não seria bom.
Tassin recusou fazer o aborto e afirma que a sua filha Keira é uma saudável criança de 4 anos. A única complicação médica que resultou da condição da Keira foi a perda da audição. Devido a isto, ela tem que usar aparelhos auditivos.
Ela é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida...... Eu canto para ela.
A Tassin impressionou os juízes ao cantar de forma emotiva a música “Temporary Home” (Carrie Underwood), uma canção que fala dos desafios de ser mãe solteira.

O ponto que fica desta história é: quantos seres humanos foram mortos depois de um "médico" dizer à mãe que o filho não teria uma "vida normal"? (Já agora, o que é "uma vida normal"?) Quantas mulheres hoje em dia vivem com angústia e remorso devido ao mau aconselhamento que as levou a um aborto? Não se sabe, mas há uma coisa que podemos ter a certeza:
Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a Sua Alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente;
Provérbios 6:16

Estudo revela que mulheres que abortam são mais susceptíveis de buscar ajuda psiquiátrica

Um recente estudo financiado pela organização pró-aborto "Susan Thompson Buffett Foundation" descobriu que as mulheres dinamarquesas que abortaram os seus filhos são mais susceptíveis de buscar apoio psiquiátrico pela primeira vez na vida nos meses circundantes a altura do aborto do que as mulheres que dão à luz os seus bebés.

O estudo intitulado de “Induced First-Trimester Abortion and Risk of Mental Disorder” e publicado no "New England Journal of Medicine", examinou os registos médicos da Dinamarca mantidos pelo governo, que regista incidentes de aborto e aconselhamento psiquiátrico entre a população. O estudo examina o intervalo entre 1995 e 2007.

Os autores descobriram que as mulheres que abortaram os filhos eram quase 3 vezes mais susceptíveis de buscar ajuda psiquiátrica pela primeira vez na vida durante os 9 meses antes e os 12 meses posteriores ao aborto, do que as mulheres que dão à luz os bebés.

No entanto, e apesar da leitura dos dados ser mais do que clara, os autores aborcionistas não consideram o resultado como algo que sugira um relação casual entre o aborto e a doença mental.

Numerosos outros estudos reportados pela LifeSiteNews descortinaram fortes evidências para os problemas psicológicos pós-aborto, incluindo desordem pós-traumática, depressão, e suicídio. Mas como todos sabemos, a ciência não serve para mudar a posição pró-infanticídio. Só a ideologia é que conta, e se a ciência contradiz a ideologia, então rejeita-se a ciência.

(Fonte)

Informação Sobre o Aborto

Alguma da informação que não é revelada ao público em relação ao aborto vai ser aludida neste post.

Aborto

1. Estudos revelam que o aborto torna a mulher mais susceptível a doenças mentais.

"The research team found induced abortions result in increased risks for a myriad of mental health problems ranging from anxiety to depression to substance abuse disorders."
2. O aborto é a principal causa de morte em Espanha.
"Abortion is now the number one cause of death in Spain, and represents the most common type of violence against women in the formerly Catholic country, according to a new report by the international Institute for Family Policy (IPF)."

3. Na Russia, 64% das gestações terminam em aborto.
"O St. Petersburg Times relatou que, com 64% das mulheres russas recorrendo a abortos, de 200 mil a 250 mil destas por ano são despojados de suas capacidades biológicas de procriar devido a efeitos permanentes a partir do procedimento."
4. A fundadora da maior organização aborcionista dos EUA (Margaret Sanger) era uma racista eugenicista, e a Planned Parenthood, organização por ela fundada, segue os seus desejos de "exterminar a america negra".
"In 1939, Sanger and her organization launched the Negro Project. Through this project, Sanger sought to convert her philosophical views into social policy. The Negro Project was designed to build clinics in poor black communities so birth control would be made available to keep down the rising black population.

To justify this initiative, Sanger explained, "the poorer areas, particularly in the South … are producing alarmingly more than their share of future generations." According to Sanger, birth control would "ease the financial load of caring for with public funds...children destined to become a burden to themselves, to their family, and ultimately to the nation."

Este site revela os seguintes dados:
* 94% of all abortion clinics in this country are located in metropolitan areas;

* Although Black America accounts for only 13% of our current population, nearly 36% of all abortions are performed on African Americans;

* Each day in America, over 1200 African American preborn babies are lost to abortion;

* In numerous cities across America, there are a greater number of abortions than live births among African American women;

* Abortion is the number one cause of death among African Americans surpassing all other causes combined.

5. Pessoas que foram concebidas depois de um abuso sexual têm vidas normais.

6. Aborto causa morte de adolescente.

7. Mulher suicida-se depois de aborto.
"An artist killed herself after aborting her twins when she was eight weeks pregnant, leaving a note saying: "I should never have had an abortion. I see now I would have been a good mum."

Emma Beck was found hanging at her home in Helston, Cornwall, on Feb 1 2007. She was declared dead early the following day - her 31st birthday.

Her suicide note read: "I told everyone I didn't want to do it, even at the hospital. I was frightened, now it is too late. I died when my babies died. I want to be with my babies: they need me, no-one else does."

O aborto destrói as mulheres psicologicamente --- Adverte perita mexicana

A directora do Instituto para a Reabilitação da Mulher e a Família (IRMA), Mari Carmen Alva, advertiu que o aborto destrói psicologicamente as mulheres já que esta prática antivida constitui um forte gerador de stress e causa uma série de desordens mentais como o síndrome pós-aborto e a depressão.



A perita fez esta precisão na comemoração dos 10 anos da instituição que dirige, a única no México que, com limitados recursos económicos, se dedica a tratar mulheres que passaram pelo trauma do aborto ou que optaram por não exercer sua maternidade.Alva comenta que "muitas mulheres que abortaram estão mortas em vida, são mulheres que, pelo grau de afectação física e psicológica, são mortas-vivas.

Quando lhes brinda atenção para o síndrome pós-aborto, a todas essas mulheres devolve a vida. São mulheres que voltam a nascer".

No IRMA, explica Mari Carmen Alva, uma equipa de profissionais da saúde, psicólogas, terapeutas, entre outras, atendem mulheres que sofreram um aborto e em ocasiões este acompanhamento estende-se a casais e famílias.

Depois de denunciar que, apesar de ter despenalizado o aborto, o Distrito Federal do México não atende as mulheres que padecem de síndrome pós-aborto condenando-as a "padecer em silêncio as consequências", Alva explica alguns dos transtornos mentais que gera esta prática antivida.

Segundo os critérios do Manual Diagnóstico Psiquiátrico (DSM-IV), o transtorno depressivo maior, que atinge 7 em cada 10 mulheres que passaram pela lamentável experiência de um aborto, caracteriza-se por um estado de ânimo deprimido prolongado que incapacita e que se expressa em tristeza profunda (73 por cento), sentimentos de vazio (63 por cento), transtornos frequentes de sono (48 por cento), falta de concentração em suas actividades, irritabilidade constante (63 por cento) e idéias suicidas pela dor e tristeza (39 por cento).

Isso gera que quase se triplique o índice de tentativas de suicídio passando de 4 para 11 por cento, além de que dificultam severamente as relações sociais e trabalhistas, provocando o abandono de estudos ou trabalho quase na metade das pacientes.

Mari Cardem Alva e a sua instituição alentam as autoridades locais e federais a não fechar os olhos para esta problemática e prestar atenção médica gratuita às mulheres que passaram pela dolorosa prática de um aborto.

Não podem "condená-las a sofrer o aborto em silêncio, pois a ferida apenas se fará mais profunda", concluiu.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Apresentação


A legalização de um acto não o torna necessariamente de acordo com a ética. Abortar uma gravidez é matar um ser humano em desenvolvimento no útero materno. Em Portugal, matar um bebé é legal:

-Até às dez semanas de gestação ( dois meses e meio) sem necessidade da mulher grávida alegar qualquer motivo, a não ser a sua vontade.

-Até às dezesseis semanas ( quatro meses) em caso de gravidez resultante de violação sexual

-Até às vinte e quatro semanas ( seis meses) em caso de malformação do bebé.

Se não é moralmente correcto matar um adulto a pedido de outro, matar um adulto cuja origem tenha sido uma violação sexual ou matar um adulto deficiente; então também não é moralmente correcto matar um bebé em desenvolvimento por tais razões.

Nenhum argumento científico ou ético valida a posição de que é moralmente aceitável destruir seres humanos inocentes e indefesos, só porque têm dois, quatro ou seis meses de vida. A ilógica do abortismo português reside nisto:

-Pode-se matar um bebé que tenha até seis meses de vida, em função dele ser deficiente.
Erro: a deficiência de um ser não é o que o define como humano ou não.

-Pode-se matar um bebé que tenha até quatro meses de vida, em função da sua origem não ter resultado de um acto livre de duas pessoas.
Erro: não é a intenção de dar origem a um ser que dá a característica "humano" a um ser que já se originou e existe.

-Pode-se matar um bebé que tenha até dois meses e meio de vida, em função da sua mãe manifestar vontade de abortar a gravidez.
Erro: a característica humana de alguém não reside na ausência de vontade de outro em destrui-lo.

Como vemos, os limites para o aborto em Portugal são absurdos. A questão do aborto é bastante simples:

É ético matar um ser humano inocente e indefeso?

O alvo do abortamento de uma gravidez, quem é destruído, é um ser muito concreto e real. Se a característica humana de alguém dependesse da sua origem ter sido intencional ou não, de ser ou não deficiente, ou da vontade da sua mãe em prosseguir ou não a gravidez; então isso teria de valer para todo o decorrer da gestação. Os limites de seis, quatro e dois meses e meio são absurdos porque, respectivamente, não é depois desse período que um bebé deficiente, um bebé resultante de uma violação ou um bebé não desejado pela mãe; se tornam humanos.

Os que alegam que ninguém sabe quando um ser se torna humano, estão errados. Mas não interessa discutir isso: se alguém alega não saber quando alguém se torna humano, mais uma razão para ser contra o aborto. No sincero desconhecimento sobre se uma existência é ou não humana, a ética mais elementar impede que se defenda como aceitável a destruição de algo que se admite poder sê-lo. Portanto, para estes a questão ainda deveria ser mais simples: só seria ético defender o aborto se o proponente da legalização dessa prática estivesse 100% seguro de que ela não implicaria, de modo algum, a destruição de um ser humano.

Este blogue pretende tratar a lei do aborto em Portugal como ela é: a legalização do crime da matança de inocentes e indefesos.

Autores do blogue:

Quando é que começa a vida?


«No século XIX, descobriu-se que, a partir da concepção, tínhamos um novo ser humano e que, por isso, o aborto consistia em matar deliberadamente um ser humano inocente. Interessa, pois, saber se desde então foi feita alguma descoberta científica que anulasse ou questionasse as descobertas desse século.

Os livros a seguir citados são usados em cerca de 80% das Faculdades de Medicina dos Estados Unidos da América e em muitos outros países do mundo.

“Zigoto. Esta célula resulta da fertilização de um oócito por um espermatozóide e é o início de um ser humano… Cada um de nós iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto.” (K. L Moore. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology (2nd Ed., 1977), Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)”

Da união de duas dessas células [espermatozóide e oócito] resulta o zigoto e inicia-se a vida de um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a sua vida como uma única célula.” (Bradley M. Palten, M. D., Foundations of Embryology (3rd Edition, 1968), New York City: McGraw-Hill.)”

A formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com uma masculina, são tudo preliminares da sua união numa única célula chamada zigoto e que definitivamente marca o início de um novo indivíduo “. (Leslie Arey, Developmental Anatomy (7th Edition, 1974). Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)”

O zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo.” (Salvadore E. Luria, M. D., 36 Lectures in Biology. Cambridge: Massachusetts Institule of Technology (MIT) Press)

“Sempre que um espermatozóide e um oócito se unem, cria-se um novo ser que está vivo e assim continuará a menos que alguma condição específica o faça morrer:” (E. L. Potter, M. D., and J. M. Craig, M. D Palhology of lhe Fetus and lhe lnfant, 3rd Edition. Chicago: Year Book MedicaI Publishers, 1975.)

“O zigoto (…) representa o início de uma nova vida.” (Greenhill and Freidman’s, Biological Principies and Modem Practice of Obstetrics)

Como já se disse o valor científico destas afirmações é inquestionável, pois constam dos livros adoptados pela maioria das Faculdades de Medicina dos EUA.

Em 1971 o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA pediu a mais de duzentos cientistas, entre os mais prestigiados especialistas americanos, que elaborassem um relatório sobre o desenvolvimento embrionário. Esse documento diz o seguinte:
“Desde a concepção a criança é um organismo complexo, dinâmico e em rápido crescimento.

Na sequência de um processo natural e contínuo, o zigoto irá, em aproximadamente nove meses, desenvolver-se até aos triliões de células do bebé recém-nascido. O fim natural do espermatozóide e do óvulo é a morte, a menos que a fertilização ocorra.

No momento da fertilização um novo e único ser é criado, o qual, embora recebendo metade dos seus cromossomas de cada um dos progenitores, é completamente diferente deles”. (Amicus Curiae, 1971 Motion and Brief Amicus Curiae of Certain Physicians, Professors and Fellows of the American College of Obstetrics and Gyneco1ogy, Supreme Court of the United States, October Term, 1971, No. 70-18, Roe v. Wade, and No. 70-40, Doe v. Bolton.)

Em 1981, o Senado dos EUA estudou a chamada Human Life Bill. Para o efeito, ouviu durante oito dias os maiores especialistas do mundo na questão (americanos e não só). Ao todo foram feitos cinquenta e sete depoimentos. No final, o relatório oficial dizia o seguinte:
“Médicos, biólogos e outros cientistas concordam em que a concepção marca o início da vida de um ser humano – um ser que está vivo e que é membro da nossa espécie. Há uma esmagadora concordância sobre este ponto num sem-número de publicações de ciência médica e biológica.” (Report. Subcommittee on Separation ofPowers to Senate Judiciary Committee 5-158. 97th Congress. 1st Session 1981. p. 7.).

Conclusão
1. A partir do momento da concepção, do ponto de vista biológico, temos um ser vivo. A expressão “ser vivo”, aparece nesta frase com o mesmo valor e significado com que aparece na frase “A Rainha de Inglaterra, do ponto de vista biológico, é um ser vivo”.

2. Este ser vivo está individualizado.

3. Este ser vivo pertence a uma espécie definida: a espécie à qual pertencem todos os seres humanos. Portanto,

4. A partir do momento da concepção, do ponto de vista biológico, temos um ser vivo, individualizado e humano. Estas palavras têm todas exactamente o mesmo valor e significado com que aparecem na afirmação “A Rainha de Inglaterra, do ponto de vista biológico, é um ser vivo, individualizado e humano”.

Está completamente fora de dúvidas que o aborto mata um ser humano. Aos defensores do aborto resta explicar como se pode defender a morte arbitrária de seres humanos inocentes.

Muitas pessoas pretendem que o aborto não mata um bebé: o que mata é um feto. É curioso notar que duzentos especialistas americanos elaboraram um texto onde começam por se referir à “criança” e não ao feto ou ao zigoto. Também no livro de Baruch Brody, Abortion and the Sanatity of Human Life, MIT Press, 1975, ele afirma que enquanto não conseguir distinguir feto de criança rejeitará a palavra feticídio usando indistintamente a palavra homicídio.»

(João Araújo, "Aborto: Sim ou Não?")

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