Esta declaração de Vitalino Canas, o socialista na altura porta-voz da Comissão Política do PS, revela bem que tipo de pessoas levaram a referendo e idealizaram a lei do aborto que vigora desde 2007. No site do parlamento, a biografia do deputado socialista descreve-o como formado em Direito ( com frequência de doutoramento) advogado, professor universitário, membro de governos, membro de múltiplas organizações empresariais e públicas e com várias obras publicadas. Cá vai a história do Vitalino, um rapaz de muito tino:
"Nesta questão [legalização do aborto] (...) estamos a tratar de uma questão de modernidade, estamos a tratar de uma questão de justiça, de mais justiça na nossa sociedade. Queremos fazer uma campanha baseada em argumentos de ciência e em argumentos racionais, não uma campanha baseada em argumentos de moral, de ética"
Analisando em pormenor:
-"Estamos a tratar de uma questão de modernidade"
O aborto como tendência de moda primavera-verão, portanto. A modernidade e sofisticação de matar inocentes e indefesos não é compatível com conservadorismo reaccionário ultrapassado.
-"Estamos a tratar de uma questão de justiça, de mais justiça na nossa sociedade"
Ah, a justiça! E então, como é que se discute justiça, se um determinado acto é justo ou não? Segundo o socialista Vitalino, com argumentos de ciência, racionais. E não com argumentos de moral e ética. Moral e ética estão "vitalinamente" excluídas da razão.
Não me lembro do PS apresentar um único argumento científico e racional durante a campanha. Por exemplo, o inventado prazo de 10 semanas nunca foi cientifica ou racionalmente justificado.O que acontece antes das 10 semanas, de tão diferente após esse limite, que valide legalizar o aborto até esse tempo gestação? Nada.
Cientificamente podemos ter acesso à descrição empírica do que é um feto que tenha até 10 semanas de vida. A actividade científica em si mesma é moralmente neutra. O doutor Mengele e o doutor Gentil Martins, cientificamente chegariam à mesma conclusão sobre o facto de uma mulher grávida ter no útero um ser humano em desenvolvimento.
Se o doutor Vitalino queria despenalizar, legalizar e subsidiar actos letais cometidos contra fetos até 10 semanas; obviamente que tal pretensão exigia ser racionamente justificada com argumentos morais e éticos. Cientificamente descreve-se; eticamente pensam-se os deveres morais que temos relativamente à realidade descrita.
Um feto que foi gerado por dois humanos é um ser humano. Isto é facto científico.
Não é lícito matar um ser humano indefeso e inocente. Isto é um valor ético elementar.
É importante não esquecer quais as tácticas utilizadas para mascarar isto em 2007, por publicitários da banha da cobra como Vitalino Canas. O socialista que tem o exótico cargo de Provedor da Ética e do Trabalho Temporário. É um bom título. O rótulo "da Ética" prestigia. Em questões de vida e morte é que já não interessa falar muito nisso. O que importou foi a VONTADE de legalizar o aborto. A qual o espertalhão Vitalino classificou perante os microfones como "ciência e razão".
"Nesta questão [legalização do aborto] (...) estamos a tratar de uma questão de modernidade, estamos a tratar de uma questão de justiça, de mais justiça na nossa sociedade. Queremos fazer uma campanha baseada em argumentos de ciência e em argumentos racionais, não uma campanha baseada em argumentos de moral, de ética"
Analisando em pormenor:
-"Estamos a tratar de uma questão de modernidade"
O aborto como tendência de moda primavera-verão, portanto. A modernidade e sofisticação de matar inocentes e indefesos não é compatível com conservadorismo reaccionário ultrapassado.
-"Estamos a tratar de uma questão de justiça, de mais justiça na nossa sociedade"
Ah, a justiça! E então, como é que se discute justiça, se um determinado acto é justo ou não? Segundo o socialista Vitalino, com argumentos de ciência, racionais. E não com argumentos de moral e ética. Moral e ética estão "vitalinamente" excluídas da razão.
Não me lembro do PS apresentar um único argumento científico e racional durante a campanha. Por exemplo, o inventado prazo de 10 semanas nunca foi cientifica ou racionalmente justificado.O que acontece antes das 10 semanas, de tão diferente após esse limite, que valide legalizar o aborto até esse tempo gestação? Nada.
Cientificamente podemos ter acesso à descrição empírica do que é um feto que tenha até 10 semanas de vida. A actividade científica em si mesma é moralmente neutra. O doutor Mengele e o doutor Gentil Martins, cientificamente chegariam à mesma conclusão sobre o facto de uma mulher grávida ter no útero um ser humano em desenvolvimento.
Se o doutor Vitalino queria despenalizar, legalizar e subsidiar actos letais cometidos contra fetos até 10 semanas; obviamente que tal pretensão exigia ser racionamente justificada com argumentos morais e éticos. Cientificamente descreve-se; eticamente pensam-se os deveres morais que temos relativamente à realidade descrita.
Um feto que foi gerado por dois humanos é um ser humano. Isto é facto científico.
Não é lícito matar um ser humano indefeso e inocente. Isto é um valor ético elementar.
É importante não esquecer quais as tácticas utilizadas para mascarar isto em 2007, por publicitários da banha da cobra como Vitalino Canas. O socialista que tem o exótico cargo de Provedor da Ética e do Trabalho Temporário. É um bom título. O rótulo "da Ética" prestigia. Em questões de vida e morte é que já não interessa falar muito nisso. O que importou foi a VONTADE de legalizar o aborto. A qual o espertalhão Vitalino classificou perante os microfones como "ciência e razão".
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