domingo, 4 de março de 2012

Maria Helena Santos: Esquartejar bebés é um direito

Uma das tácticas bem sucedidas do movimento revolucionário consiste em inverter o enquadramento duma discussão de modo a que resistência a ela seja catalogada de "privação de direitos".

Por exemplo, os activistas homossexuais alegam que os seus "direitos" estão a ser limitados quando lhes é proibido trazer para o seio da sua confusão sexual crianças inocentes ("adopção" homossexual). Mas isso é falso porque o "direito" homossexual de adoptar crianças é uma engenharia social recente.

O mesmo com o "casamento" homossexual; isso não é uma "violação dos direitos" dos homossexuais uma vez que nenhuma sociedade da história humana alguma vez colocou o "casamento" homossexual ao mesmo nível do casamento natural.

Através do blogue feminazista "Feministas sem Fronteiras" ficamos a saber que existe um "direito" a abortar.

Passam já 5 anos desde que, no referendo de dia 11 de Fevereiro, o «Sim» ganhou e se despenalizou a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
O "Sim" ao esquartejamento de bebés ganhou . . . . entre os menos de 50% das pessoas que foram votar.
Mas ainda há hospitais que se negam a realizar a IVG, como o Fernanda Fonseca (Amadora-Sintra), São Francisco Xavier, Évora, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Torres Vedras.
Obviamente. Nem todas as pessoas são obrigadas a pactuar com prácticas com as quais estejam em desacordo. Aparentemente a Helena Santos não confere liberdade de consciência a quem discorde com a matança de seres humanos.
Ainda há entraves burocráticos nos centros de saúde, por exemplo, no encaminhamento para as consultas prévias. Durante este processo, por vezes, o pequeno prazo estipulado de 10 semanas é ultrapassado e as mulheres vêem negado o seu direito à IVG e são arredadas para o espaço da punição e da clandestinidade.
Oh, que horror!
Passadas que estão as 10 semanas que a lei não constitucional permite que um ser humano seja morto, a mulher, desesperada e sem nenhuma alternativa não aborcionista, vê-se "forçada" a recorrer à clandestinidade como forma de esquartejar o seu próprio filho.

Claro que a mulher tem outra alternativa.

Mas esta alternativa não vale. O que a Maria Helena Santos realmente quer é isto:

A infanticida acrescenta ainda:
Os direitos não podem ter prazos de validade e nós não queremos continuar a ser cidadãs de segunda, vendo as nossas vidas decididas pelo Estado ou por qualquer cardeal.
Esses "direitos" expiram passados que estão 24 horas? O que é que muda entre as 9 semanas, 6 dias, 23 horas , 59 minutos e 59 segundos para as 10 semanas? O ser humano que se encontra no ventre é o mesmo. Se se pode matar às 9 semanas, porque não às 11 semanas?

Curioso que a Helena não queira ser "cidadã de segunda" por não poder matar o bebé que está a ser gerado no útero, mas o bebé em si já pode ser cidadão de segunda ao ver-lhe negado o direito de viver - direito que a Helena teve mas que não quer que outros tenham.

É a Helena e a sua tribo de feminazistas quem decide quem deve viver e quem deve morrer.Outra coisa que convém notar é que o Estado já decide sobre a vida de outros. Se assim não fosse, o Estado nojento não estaria a usar dinheiro público para esquartejar bebés.

a prevenção faz-se através do planeamento familiar gratuito e universal e de uma educação sexual alargada à sociedade.
Pura estupidez. Não há a mínima evidência de que a "educação sexual" esquerdista reduza o aborto. Pelo contrário, quanto mais "educação sexual" é fornecida, mais abortos ocorrem.

Claro que se a Helena realmente quisesse diminuir os abortos (que faz tanto sentido como "diminuir a escravatura" ; isto são coisas que tem que ser terminadas e não "diminuídas"), ela seria a favor da sua ilegalização visto que a legalização apenas aumentou com a morte de bebés através do aborto.

A Helena não quer diminuir com os abortos: ela quer aumentar os mesmos. É por isso que ela quer que mais hospitais levem a cabo essa práctica mortífera, mesmo que isso viole a sua consciência moral. O importante é matar bebés.

A crise não pode ser uma desculpa para taxar direitos nem para os retirar.
Matar bebés não é um "direito".
Não podemos deixar em mãos alheias o destino que queremos dar ao nosso corpo e à nossa vida.
Mas pode-se deixar em mãos alheias o destino que se quer dar ao corpo do bebé e à sua vida.
O bebé não faz parte do corpo da mulher. Isso é um facto. O bebé está dentro do corpo da mulher.

Falar em "destino que queremos dar ao nosso corpo" é uma mentira descarada visto que se o bebé pode ser morto por se encontrar no útero materno, então eu posso matar impunemente quem quer que se encontre na minha casa. "Minha casa, minha decisão".

A lei do aborto tem de ser uma lei que nos sirva, a nós mulheres
Típico egoísmo feminista. Essa lei tem que servir às mulheres feministas, mesmo que isso envolva matar bebés inocentes. A sociedade tem que se curvar perante as exigências feministas sob pena de ser qualificada de "machista".
e não uma que sirva apenas os interesses económicos, impondo modelos éticos, de família, de maternidade.
Não se pode impôr "modelos éticos, de família, de maternidade" às aborcionistas, mas elas podem matar a vida que se encontra no seu útero. Faz sentido.

Por isso, no dia 8 de Março, afirmamos a nossa posição e dizemos:
«O aborto é um direito.»

Traz um papel/cartaz com esta frase e aparece 5ª-feira, dia 8 de Março, às 18:30h, para participar num Flash Mob, em frente à residência oficial do 1º Ministro.
Eis aqui a minha sugestão de cartazes que as feminazistas aborcionistas podem levar:

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8 comentários:

  1. Imagens muito fortes, tive que passar rapido as tais, para ler o resto do artigo. Como pode existir alguém que consiga ter uma rotina que envolva executar coisas como destas fotos?

    Abriram as portas dos manicomios, os loucos não só estão soltos, como agora querem fazer nossas leis e conduzir nossa sociedade de acordo com seu pensamento.

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  2. Eu sou profissional de saúde, sou obrigada a quebrar os meus direitos de objecção de consciência em prol do "direito" de matar? Que é isto! Essa senhora devia tratar-se! Fico nervosa com isto...

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  3. Se você quer debater isso a sério com a sociedade, o que é muito necessário, tem que moderar um pouco o tom. Falar de "esquartejamento", "infanticida" e tal só lhe dá a pecha de "xiita". Não é alienando as pessoas, ou exibindo imagens fortes, que você vai convencê-las do erro do aborto. Além do que, há uma questão correlata: ao passo que há muita estridência sobre o aborto, não a há para a questão das crianças abandonadas. Atacar um sem lidar com o outro me parece um erro enorme, já que algumas pessoas preferem abortar a "pôr no mundo uma criança sem futuro".

    É fácil acusar, mas a verdade é que o status do feto no mundo de hoje não é reconhecido como igual ao de uma pessoa já nascida. Pode-se questionar, pode-se reclamar, mas é fato. E é diante desse fato que qualquer militância tem que ser planejada. É um choque de premissas filosóficas, não mera questão penal. E também não é questão que muitas pessoas que abortam tome com leveza; abortar não é como tomar cerveja ou trocar de roupa. Portanto, um pouco menos de raiva e um pouco mais de compreensão seria útil para sua própria causa.

    Eu também sou contra o aborto. Mas também sou contra maniqueísmos alienantes. É preciso atacar o problema de formas mais inteligentes que pelo choque.

    Um abraço,
    R.

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  4. O Lucas é que escreveu o artigo, mas eu aproveito para responder ao seu comentário, senhor Rodrigo.

    Citando-o:

    «Se você quer debater isso a sério com a sociedade, o que é muito necessário, tem que moderar um pouco o tom.»

    Errado. Se você quer debater neste blogue,onde eu nem sequer penso que a sua participação seja necessária, vai ter de moderar bastante esse tom. Quem lhe disse que nos importamos com aquilo que você acha que nós "temos" que fazer?

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  5. Contiuando. Diz o senhor Rodrigo:

    « Falar de "esquartejamento", "infanticida" e tal só lhe dá a pecha de "xiita".»

    E quem lhe disse que nós queremos evitar dizer a verdade, para não sermos insultados de "xiitas" e outras coisas mais?

    Esquartejar: v. tr.
    1. Dividir em quartos.
    2. Espostejar.
    3. Despedaçar.

    Infanticida: diz-se daquele ou daquilo que mata uma criança

    Abortar: matar uma criança que está no ventre materno.

    Esquartejar a criança: uma das técnicas do aborto.

    Qual é o seu problema, tem medo da verdade?

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  6. Continuando,

    « Não é alienando as pessoas, ou exibindo imagens fortes, que você vai convencê-las do erro do aborto.»

    Alienado é o senhor Rodrigo, pois não quer enfrentar a realidade do infanticídio por esquartejamento intra-uterino, exigindo-nos uma linguagem politicamente correcta para nos referirmos a esse assunto.

    E diz que não é mostrando imagens fortes que convencemos pessoas do erro do aborto. Como é que sabe? Tem alguma bola de cristal?

    Quem lhe disse que não conseguimos já convencer pessoas do erro do aborto, com as imagens e textos que aqui publicamos?

    Não sei quantas pessoas o senhor Rodrigo já convenceu do erro do aborto, mas é surpreendente que não saiba que as imagens de abortos são um dos meios mais eficazes para isso.

    Se precisar de videos de mães que evitaram esse erro porque alguém lhes mostrou imagens e lhes disse a verdade sobre o aborto, é só pedir.

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  7. Continuando,

    «Além do que, há uma questão correlata: ao passo que há muita estridência sobre o aborto, não a há para a questão das crianças abandonadas.»

    Você é sempre livre para abrir um blogue, uma ONG, uma conta bancária ou um orfanato para acolher e lutar contra abandono de crianças. Garanto que não vou criticá-lo por isso.

    O abandono de crianças não está legalizado no meu país. O aborto está. Resolvi abrir um blogue para dizer a verdade sobre a imoralidade da legalização do aborto. Algum problema?

    « Atacar um sem lidar com o outro me parece um erro enorme, já que algumas pessoas preferem abortar a "pôr no mundo uma criança sem futuro".»

    Há pessoas que preferem abortar por vício e desporto. Já foi demonstrado neste blogue ( pesquise Irene Vilar)

    É um erro enorme não atacar o abandono de crianças ao mesmo tempo que se ataca o aborto? Abortar é o pior dos abandonos: abandonar crianças à morte, deixá-as sem qualquer futuro. Não sabia?

    Se você conhece a estratégia perfeita contra o aborto e quais são "os erros enormes", então lute você contra as duas coisas que já descobriu estarem relacionadas. Está à espera de quê? Eu não lhe pedi nenhum conselho.

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  8. Continuando,

    «É fácil acusar, mas a verdade é que o status do feto no mundo de hoje não é reconhecido como igual ao de uma pessoa já nascida.»

    É fácil acusar Hitler e o povo alemão, mas a verdade é que o status dos judeus naquele mundo de então, não era reconhecido como igual de uma pessoa.

    Isto serve-lhe? Espero não.

    «Pode-se questionar, pode-se reclamar, mas é fato.»

    De facto, em muitos países o estatuto do feto não é considerado equivalente ao dos restantes seres humanos. E é esse facto injusto, imoral e criminoso que tem de ser confrontado.

    «E é diante desse fato que qualquer militância tem que ser planejada.»

    É diante desse facto [ desconsideração pela humanidade do feto)que executamos a estratégia de dizer a verdade: um feto que está dentro da barriga da mulher, é tão humano como eu e o Rodrigo. Alguma dúvida?

    « E também não é questão que muitas pessoas que abortam tome com leveza; abortar não é como tomar cerveja ou trocar de roupa.»

    Pesquise no google a seguinte frase: "Já imaginaram a miséria que é ter um filho, só porque não se teve dinheiro para abortar?" ou "Aborto em Portugal: A festa da morte" ou "Aborto em Portugal: Irene Vilar", e perceberá que acabou de dizer uma mentira.

    « Portanto, um pouco menos de raiva e um pouco mais de compreensão seria útil para sua própria causa.»

    Não preciso dos seus conselhos para esta causa. Aqui não há raiva nem falta de compreensão. Compreendemos que o aborto é matar uma criança e temos explicado isso sem raiva.

    «Eu também sou contra o aborto. Mas também sou contra maniqueísmos alienantes.»

    Nós somos contra o aborto. Sem "mas" e sem excepções.

    Não somos maniqueístas, pois acreditamos no Cristianismo e as duas coisas são incompatíveis.

    Se você fosse contra o "maniqueísmo alienante", não dividiria a conversa entre "xiitas" com raiva e incompreensão, contra supostos "moderados contra o maniqueísmo alienante."

    « É preciso atacar o problema de formas mais inteligentes que pelo choque.»

    Pela sua lógica, é pouco inteligente mostrar fotos de qualquer outro crime, ou só do aborto?

    Foi pouco inteligente fotografar e mostrar as fotos dos campos de extermínio nazi? Teria sido mais inteligente, para tentar que o horror não se repetisse, ocultar essas imagens?

    É preciso dizer e mostrar a verdade.

    Continuaremos a mostrar o horror, até pararem de o fazer. Este blogue é sobre o aborto, e as imagens descrevem o aborto. Objectivamente. Se acha isto chocante, óptimo. Use a sua inteligência para perceber que não fomos nós a cometer esses crimes. Fique chocado com aquilo que o aborto realmente é. Não com quem divulga as imagens dos crimes.

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Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

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