sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Aplausos do Inferno

Texto retirado do blogue Contra o Aborto, de William Murat:


Aplausos do inferno (original em http://www.catholicexchange.com/node/60441)


Pe. Frank Pavone (*)

Se pensamos no inferno, imaginamos gritos vindos das chamas, ou a risada sinistra do demônio. Mas o som que recentemente de lá ouvi foi o som de aplausos.

O que eu escutei foi uma fita de áudio de um médico -- Dr. Martin Haskell -- dando uma apresentação no 16o. Encontro Anual da Federação Nacional de Abortos (National Abortion Federation), em 1992, na cidade de San Diego. Foi uma reunião de abortistas -- homens e mulheres que tiram seu sustento da morte de bebês. Haskell estava descrevendo para sua audiência como fazer um aborto em uma gestação já avançada. Eis as palavras do médico sobre o procedimento:

"O cirurgião então introduz o fórceps (...) através dos canais vaginal e cervical (...) Ele então move a ponta do instrumento cuidadosamente até uma das extremidades inferiores do feto e puxa esta extremidade até a vagina (...) O cirurgião então utiliza seus dedos para puxar a outra extremidade, e depois o torso, depois os ombros, e as extremidades superiores. O crânio está fixado mais internamente. O feto é posicionado (...) a coluna vertebral mantida ereta (...) O cirurgião então pega com a mão direita uma tesoura curva Metzenbaum de ponta achatada (...) força a tesoura na base do crânio -- abre a tesoura para alargar a abertura. O cirurgião introduz então um catéter de sucção neste buraco e suga o conteúdo do crânio."

Haskell, tendo descrito estes detalhes brutais, mostra à sua audiência um vídeo no qual ele mesmo executa estes procedimentos. Ao final do vídeo, após o som da máquina de sucção retirar o cérebro da cabeça do bebê, a audiência aplaude.

Isto, meus amigos, é o aplauso do inferno.

Várias vezes falamos sobre "as chamas do inferno". É também verdade, contudo, dizer que o inferno é muito frio. É a ausência de toda consciência, de qualquer piedade, de todo amor. Este tipo de inferno é refletido neste mundo quando um grupo de seres humanos pode se sentar em torno de um vídeo, assistir alguém deliberadamente assassinar um bebê, e então aplaudir. Este é o coração e a alma da indústria do aborto. Este é o coração e a alma dos "pró-escolha".

É exatamente a mesma fria atitude pela qual o Dr. Bernard Nathanson (**) se arrependeu. Ele descreve sobre como se sentiu após matar seu próprio filho em um aborto. "Eu juro que não tive sentimento algum fora a satisfação do sucesso, o orgulho do conhecimento. Ao inspecionar o conteúdo resultante do procedimento, senti apenas a satisfação de saber que eu havia feito um trabalho meticuloso ("The Hand of God", p. 60).

Estou convencido que a principal e mais eficiente forma de lutar contra o aborto é expô-lo. As pessoas precisam ouvir descrições do procedimento, ver como é feito, e ter apenas uma idéia sobre a completa corrupção da indústria do aborto. São Paulo assim diz aos Efésios: "não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente" (Ef. 5:11). Vamos colocar as palavras de São Paulo em prática e espalhar a informação deste artigo.

-----
(*)O padre Frank Pavone é um dos mais ativos militantes Pró-Vida dos E.U.A. (http://www.priestsforlife.org/intro/ffbio.html )

(**) Médico americano que foi um dos principais ativistas Pró-Aborto. Admitiu ser responsável por 75.000 abortos. Arrependido de seus atos, converteu-se em militante da causa Pró-Vida e é um dos principais responsáveis pela exposição dos métodos obscuros do movimento favorável ao aborto.

3 comentários:

  1. Caro Jairo

    Há uma coisa colocada aqui no blogue que repetidamente "salta aos meus olhos", sempre que aqui venho.

    Por isso mesmo sinto-me na obrigação de o dizer.

    Na barra lateral está colocado um "anúncio", em que se encontra a seguinte frase «tratamento voluntário da gravidez»

    É verdade que está entre comas, mas ou eu não estou a perceber bem, ou a frase me parece muito infeliz.

    Percebo obviamente o que quer dizer, mas parece-me um eufemismo chamar ao aborto, «tratamento voluntário da gravidez»

    A gravidez não é nenhuma doença para ter tratamento!

    Se estiver a perceber mal, perdoe-me o comentário.

    Um abraço

    Também percebo que o "anúncio" não vos "pertence" mas sim a uma outra organização, meritória sem dúvida.

    ResponderEliminar
  2. Joaquim, o anúncio é:

    "DIZ NÃO ao "tratamento voluntário da gravidez"

    parece-me que as aspas indicam uma crítica implícita à maldita expressão "interrupção voluntária da gravidez".

    O anúncio soa-me como crítico da ideia "tratamento voluntário da gravidez".

    Pelos vistos o Joaquim tem opinião contrária. Não vale a pena discutir qual interpretação está correcta.

    Esta é uma questão de vida e morte e está visto que o anúncio não é objectivo e pode eventualmente levar quem entre aqui a pensar que concordamos que a gravidez é uma doença tratável.

    Irei substituir o anúncio, metendo apenas o número de telefone e indicação de que se trata de apoio a mulheres grávidas para que não abortem.

    Obrigado pela sua observação que nos permite corrigir uma mensagem que pelos vistos estava dúbia.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Jairo

    Na verdade não me expliquei bem.

    É lógico que percebi que a mensagem era "Diz Não", o que não consegui foi de imediato abarcar a critica implícita à, como muito bem diz, maldita expressão, "interrupção voluntária da gravidez".

    Agora que mo esclarece entendo-o, mas também como o Jairo escreve, julgo que outros podem fazer a mesma interpretação que eu fiz.

    O motivo do meu comentário foi justamente tentar ajudar a esclarecer.

    Obrigado.

    Um abraço

    ResponderEliminar

Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

ShareThis

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...