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Nos anos anteriores a mesma marcha reuniu entre 400 000 e 650 000 manifestantes, contudo, uma forte tempestade de neve na terça-feira levou ao cancelamento de muitas viagens de autocarros, provocando uma visível diminuição dos participantes no evento e respectivo comício. Como exemplo, a diocese de Filadélfia teve de cancelar a sua presença por impossibilidade de viajar.
Ainda assim, na última quarta-feira, 22 de Janeiro, em Washington, dezenas de milhares de activistas pro vida enfrentaram as baixas temperaturas, marcando presença num encontro relativo à passagem dos quarenta e um anos sobre a decisão jurídica Roe vs Wade que abriu caminho para (até agora) cerca de 56 milhões de abortos nos EUA. "Estamos a congelar mas congelamos pela melhor causa do mundo" ou "Nenhum sacrifício é demasiado grande para esta causa", foram algumas das palavras de ordem.
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À direita, Cardeal O´Malley |
Com temperaturas perto dos 0 graus, a marcha deste ano foi mais curta. No entanto os manifestantes foram destemidos. Na noite anterior, durante uma homilia no Santuário da Imaculada Concepção, o Cardeal Sean O`Malley referiu-se ao tempo frio como "perfeito". « Quanto mais frio melhor será o nosso testemunho. Eles saberão que levamos o assunto a sério. É por isso que vamos lá estar. »
" A vaga de frio não cancelará a Marcha!"
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"Caras frias mas corações a arder"
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Em 1973, James Dobson, líder pro vida, seguia de carro para casa quando ouviu a notícia sobre a decisão Roe vs Wade. « Fiquei triste porque sabia que milhões de bebés morreriam...", contou, "...mas quem adivinharia então que, quarenta anos depois, seriam 56 milhões?"
"Juntos venceremos esta luta"
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"Em memória dos milhões de vidas devastadas pelo aborto"
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"Comprometidos em garantir o Direito a Viver"
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"Quem quer lutar o bom combate?"
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"Cada vida humana é preciosa e desejada por Deus".
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São cometidos um milhão e duzentos mil abortos nos EUA, a cada ano. O que significa que o número de crianças assassinadas anualmente supera a população de um círculo eleitoral norte-americano.
Giovanna Romero, da organização "Latinas por la Vida", lembrou que os negros, hispânicos e minorias são alvos prioritários da cultura abortista.
Depois das "clínicas" de "saúde reprodutiva" , a nova fase da cultura da morte são as drogas abortivas avulsas e disponibilizadas em escolas e campos universitários.
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A presença de muitas crianças e jovens. |
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"Arrependo-me do aborto que fiz." |
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"Concebida num estupro, amo a minha Vida" "Mãe depois de violada, amo o meu filho" |
O tema da marcha deste ano foi a adopção, à qual uma das organizadoras classificou como "decisão heróica". O objectivo foi eliminar o estigma da adopção e encorajar as mulheres grávidas que não podem criar os filhos a fazerem essa "nobre escolha", referiu o comunicado oficial à imprensa.
Fontes:
http://marchforlife.org/
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Comentário.
Para os jornalistas portugueses isto não é notícia.
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