segunda-feira, 11 de abril de 2011

República Abortista Portuguesa

"Estas pessoas que falam de aborto têm uma agenda muito alargada, são a Federação Portuguesa pela Vida, são estes e querem mais. Querem o seu Credo nas nossas leis"  diz  Isabel Moreira

Na verdade, passa-se o contrário. Os movimentos que legalizaram o aborto fundamentaram-se no anticatolicismo e impuseram-no a toda a sociedade, começando pelas crianças assassinadas. Alguns exemplos:

-O demagogo Vera Jardim defendeu em 2007 o "Sim" no referendo, como se o código penal que vigorava e que o seu partido queria alterar fosse uma "moral particular" católica e como se dizer não à legalização do aborto fosse o mesmo que tornar a sociedade numa "sacristia". Para esse senhor, ser contra a matança de bebés era impor uma moral particular religiosa à sociedade. Claro que envenenar, desmembrar e esmagar crânios já não é impor nada a ninguém...

- Daniel Oliveira, Carlos Esperança e Vital Moreira consideram e louvam a legalização da morte de bebés por envenenamento, esquartejamento ou sucção a bomba de vácuo, como vitória contra a Igreja Católica.
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O abortista invoca o seu anticatolicismo para legalizar o aborto, e consegue-o contra a própria lei fundamental do país ( "a vida humana é inviolável" CRP), e ainda se queixa de que os outros querem impor o seu "Credo" nas "nossas" leis.

Os abortistas invocam uma democracia adjectivada, secular, onde as "nossas leis" ( as que eles impõem a todos) têm de ser anticristãs. As leis são "nossas" (deles") e os católicos são cidadãos de segunda. O aborto legal é uma revolta contra Deus.

Quando o abortista diz que determinado argumento é de influência ou defendido por alguém católico, isso não demonstra que o argumento e a posição defendida estejam erradas. Revela apenas o ódio do abortista à religião católica, porque sabe que aborto e catolicismo se excluem mutuamente.

Esta gente acha-se dona do país. Não admira, pois também se acham senhores da vida.

OS ABORTISTAS NÃO QUEREM NEUTRALIDADE DO ESTADO PERANTE A RELIGIÃO, QUEREM IMPOR NEUTRALIDADE DA RELIGIÃO PERANTE AS LEIS DO ESTADO QUE ELES APROVAM.

NENHUM CRISTÃO TEM DE SER NEUTRO; O ESTADO LAICO NÃO LHE IMPÕE O DEVER DE NEUTRALIDADE PERANTE AS DECISÕES DO ESTADO. ANTES PELO CONTRÁRIO.

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