sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Procurador exige ao Tribunal de Penafiel o sacrifício de uma criança

Recentemente, um juiz português mandou para casa um psicopata depois de o considerar culpado de ter tratado uma criança de 1 ano como bola de futebol, aos pontapés, e de lhe ter queimado os olhos com cigarros. Como se nada fosse, a decisão não motivou nenhum debate ou polémica nacional. Para defender mais um injustiçado cão destinado ao abate depois de matar uma criança à dentada, outro clamor e fúria haveria.

Em Portugal, não só não existe sequer debate sobre a licitude da pena de morte para certos criminosos, como não raras vezes estes, perante a indiferença popular, permanecem livres que nem passarinhos por maiores que sejam as monstruosidades que façam. Para piorar as coisas, também parece ser pacífico e estabelecido que certas crianças "inconvenientes" sejam assassinadas e paguem pelos crimes de adultos.

Um procurador de Penafiel exige que se mate uma criança pelo motivo dela ter sido gerada num estupro incestuoso e ter como mãe uma adolescente que é pobre. Pormenor: a adolescente não quer abortar.*
« A menina de 13 anos que, numa freguesia de Penafiel, foi abusada sexualmente e está grávida do próprio pai quer levar a gravidez até ao fim. A menor está grávida de 25 semanas e o Ministério Público já se opôs a que a vítima prossiga com a gestação. O caso foi descoberto no início de Agosto, quando a menor contou a técnicas do Gabinete do Rendimento Social de Inserção que estava grávida na sequência desses abusos.  
Ontem, a rapariga esteve no Tribunal de Penafiel a fazer um depoimento para memória futura. Nessa altura, o procurador envolvido neste processo considerou que a menina de 13 anos não dispõe de condições, quer psicológicas, quer financeiras, para cuidar e educar uma criança, contrariando o desejo da menor. A decisão do juiz deverá ser conhecida em breve, visto que a gravidez já ultrapassou as 24 semanas.» 

Escolhi aleatoriamente um dos vários videos e imagens que encontrei na internet, para mostrar aos leitores como é um bebé com 25 semanas de gestação. É uma criança igual a esta que o senhor procurador quer mandar envenenar, decapitar, esquartejar e queimar.




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*A "livre escolha" foi retórica atirada para o esgoto assim que o objectivo da matança legal e financiada pelos contribuintes foi conseguido, levando de arrasto, até ao momento e com os números aumentando todos os dias, mais de 100 000 crianças portuguesas. Uma vez legalizado o aborto, os pais podem obrigar as filhas a abortar, os maridos podem obrigar as esposas, os patrões as suas empregadas, os pedófilos e abusadores as suas vítimas, a Segurança Social, Procuradores e Tribunais qualquer mulher submetida à sua autoridade, etc. Agora sim, como estava planeado desde o início pelos hipócritas de serviço, em matéria de aborto temos um problema e ataque à liberdade das mulheres. A lei e a ideologia dominante empurram-nas para abortar, mesmo que não queiram. Não há alternativa:

a) ou o aborto é em si mesmo um mal e deve ser liminarmente banido e criminalizado, sem excepções.

b) ou o aborto em si mesmo não é um mal e, nesse caso, o mais forte, alegando estar a agir para o bem do outro, tem o direito de impor e obrigar o mais fraco a fazer aquilo que aceitámos não ser um mal.

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« A mesma pessoa das Mãos erguidas foi também violentamente insultada por uma mãe que trazia a filha adolescente obrigada a abortar e abortou mesmo. »  Relato do Diário 40 Dias pela Vida, de 26 de Setembro de 2013

O aborto legal oprime as mulheres

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

40 Dias pela Vida

« "Em verdade vos digo: Tudo o que fizestes a um destes irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes" (Mt 25:40)  
25 de Setembro de 2013. 
Começaram hoje os novos 40 dias pela Vida em Lisboa e em várias partes do mundo. Estiveram 30 pessoas a rezar. O movimento para abortar foi terrível. Só nas primeiras horas da manhã abortaram cerca de 20 mulheres (a média de abortos às 4ªs e 5ªs feiras é de 40 por dia, e 3ª tarde e 6ª de manhã outros 40, às 2ªs são só ecografias e consultas). Com quase todas podemos falar: um casal de 17 anos, outro casal de desempregados, uma mulher grávida do seu 5º filho, uma africana bolseira que diz que tem de abortar senão perde a bolsa, etc, etc, umas abortaram, outras foram pensar. Uma rapariga grávida de 7 semanas e com um bebé de 7 meses que na semana passada tinha desistido de abortar mas cuja mãe voltou a marcar aborto para hoje acabou por se dirigir para o nosso médico e diz que não vai mesmo abortar. 
Há muitas vidas a salvar. Precisamos da sua oração. »
40 Dias pela Vida

sábado, 21 de setembro de 2013

O Papa Francisco Defende a Vida

« Defende a criança não-nascida, mesmo que te persigam, caluniem, te montem armadilhas, te levem a tribunal ou te matem. » Cardeal Bergoglio, 2005.
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Continuo a pensar, como expliquei aqui, que esta recente declaração do Papa está errada e foi um desastre: « Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto (...). Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente. » 

Li várias opiniões de pessoas que tentam justificar e contextualizar esta declaração, mas, com toda a boa-vontade, não consigo deixar de ver aqui  um enorme e inegável erro.

Dito isto, é importante destacar aquilo que o Papa Francisco declarou hoje. Na melhor das hipóteses, prova-se que eu estava errado e não percebi o contexto daquilo que comentei. Na pior, creio ser a que se verifica, com as declarações de hoje o Papa tenta corrigir o seu erro. Em qualquer dos casos, são declarações que devem ser apoiadas e divulgadas por nós ( a grande imprensa não o fará ). Algo é certo, tenha errado ou não, e contribuído ou não para que as suas palavras pudessem ser deturpadas e aproveitadas pela imprensa, a verdade é que, ao contrário do que foi escrito nas manchetes dos jornais de ontem, o Papa Francisco nunca disse que a Igreja está obcecada com o aborto e que deve centrar-se em problemas mais graves, o Papa Francisco nunca disse que a Igreja caminhará para a ruína se a posição sobre o aborto não for revista. 

Papa diz que defesa da vida “é uma verdadeira prioridade do magistério”


« O Papa referiu-se esta sexta-feira ao drama do aborto e ao direito à vida, dizendo que a protecção da vida é “uma verdadeira prioridade do magistério, particularmente no caso da vida indefesa, isto é, os deficientes, os doentes, os nascituros, as crianças, os idosos". Numa audiência uma delegação de médicos católicos, Francisco foi mais longe e disse que as crianças que são “condenadas ao aborto” têm “o rosto do Senhor”, tal como os idosos cujo direito à vida não é respeitado. »


Fonte. Rádio Renascença

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"O aborto nunca é uma solução. Ao falar de uma mãe grávida, falamos de duas vidas, e ambas devem ser preservadas e respeitadas, pois a vida é de um valor absoluto". Cardeal Bergoglio, em Documento entregue a Conferência Episcopal Argentina.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A obsessão pelo aborto

O Papa Francisco declarou recentemente não ser preciso falar continuamente, entre outras coisas, do aborto.

Ouvir o Papa dizer que não é preciso falar continuamente do aborto, quando o aborto é financiado por organizações bilionárias poderosíssimas e apoiado pelas grandes organizações políticas mundiais, matando-se milhões de crianças por nascer, é como levar um valente soco no estômago. Penso naquelas pessoas, não é o meu caso, que diariamente, durante anos e um pouco por todo o mundo, falam continuamente contra o aborto à porta das clínicas da matança. Uma frase destas, dita por um Papa, reforça aqueles que acusam essas pessoas de serem pouco cristãs, obcecadas e fanáticas. Em certos países, [ ver o caso da senhora Linda Gibbons ] há cristãos presos e julgados apenas por rezarem e falarem na via pública contra esse derramar contínuo do sangue de inocentes indefesos. Assim que os juízes os soltam, regressam ao "local do crime" e continuam a falar contra o aborto. E vem o Papa Francisco e diz não ser preciso falar continuamente sobre o assunto ? A partir de agora, ficará ainda mais difícil passar a mensagem, verdadeira, de que abortar é matar crianças. Ao dizer não ser preciso falar continuamente do aborto, o Papa reforçou a percepção deturpada e generalizada sobre o que é realmente o acto do abortamento da gravidez. A pessoa comum liga a televisão ou a rádio e ouve "Papa Francisco disse hoje que a Igreja esteve obcecada com o aborto e pede aos cristãos para se preocuparem com assuntos mais graves », ainda que o Papa não tenha dito nem pedido literalmente tal coisa, essa é a mensagem que passa. Saem vitoriosos aqueles que dizem que podemos achar o aborto errado, desde que respeitemos os outros quando decidem abortar e não tentemos influenciar as leis.

Sobre a necessidade de entender a declaração em contexto, o próprio Papa Francisco diz que o aborto é errado mas é preciso falar dele em contexto, o único contexto que importa é o de um mundo diferente em relação há cem anos, onde talvez não fosse preciso falar todos os dias contra uma coisa que a sociedade, na sua maioria, já reprimia moral e legalmente. O Papa não disse ipsis verbis que a Igreja esteve obcecada com o tema do aborto, bem sei, mas não podemos dizer que não contribuiu decisivamente, deu o mote, para que a imprensa aproveitasse a sua declaração e a noticiasse dessa maneira. 

Acontece precisamente o contrário, o infanticídio intra-uterino é hoje uma realidade industrial e entranhada na nossa cultura como comportamento normal. Até já ensinam às crianças nas escolas que o aborto é um cuidado médico. Se alguém está obcecado com abortos, praticando-os em larga escala como nunca aconteceu na História humana, não são seguramente os católicos. 

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