Recentemente, um juiz português mandou para casa um psicopata depois de o considerar culpado de ter tratado uma criança de 1 ano como bola de futebol, aos pontapés, e de lhe ter queimado os olhos com cigarros. Como se nada fosse, a decisão não motivou nenhum debate ou polémica nacional. Para defender mais um injustiçado cão destinado ao abate depois de matar uma criança à dentada, outro clamor e fúria haveria.
Em Portugal, não só não existe sequer debate sobre a licitude da pena de morte para certos criminosos, como não raras vezes estes, perante a indiferença popular, permanecem livres que nem passarinhos por maiores que sejam as monstruosidades que façam. Para piorar as coisas, também parece ser pacífico e estabelecido que certas crianças "inconvenientes" sejam assassinadas e paguem pelos crimes de adultos.
Um procurador de Penafiel exige que se mate uma criança pelo motivo dela ter sido gerada num estupro incestuoso e ter como mãe uma adolescente que é pobre. Pormenor: a adolescente não quer abortar.*
Em Portugal, não só não existe sequer debate sobre a licitude da pena de morte para certos criminosos, como não raras vezes estes, perante a indiferença popular, permanecem livres que nem passarinhos por maiores que sejam as monstruosidades que façam. Para piorar as coisas, também parece ser pacífico e estabelecido que certas crianças "inconvenientes" sejam assassinadas e paguem pelos crimes de adultos.
Um procurador de Penafiel exige que se mate uma criança pelo motivo dela ter sido gerada num estupro incestuoso e ter como mãe uma adolescente que é pobre. Pormenor: a adolescente não quer abortar.*
« A menina de 13 anos que, numa freguesia de Penafiel, foi abusada sexualmente e está grávida do próprio pai quer levar a gravidez até ao fim. A menor está grávida de 25 semanas e o Ministério Público já se opôs a que a vítima prossiga com a gestação. O caso foi descoberto no início de Agosto, quando a menor contou a técnicas do Gabinete do Rendimento Social de Inserção que estava grávida na sequência desses abusos.
Ontem, a rapariga esteve no Tribunal de Penafiel a fazer um depoimento para memória futura. Nessa altura, o procurador envolvido neste processo considerou que a menina de 13 anos não dispõe de condições, quer psicológicas, quer financeiras, para cuidar e educar uma criança, contrariando o desejo da menor. A decisão do juiz deverá ser conhecida em breve, visto que a gravidez já ultrapassou as 24 semanas.»
Escolhi aleatoriamente um dos vários videos e imagens que encontrei na internet, para mostrar aos leitores como é um bebé com 25 semanas de gestação. É uma criança igual a esta que o senhor procurador quer mandar envenenar, decapitar, esquartejar e queimar.
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*A "livre escolha" foi retórica atirada para o esgoto assim que o objectivo da matança legal e financiada pelos contribuintes foi conseguido, levando de arrasto, até ao momento e com os números aumentando todos os dias, mais de 100 000 crianças portuguesas. Uma vez legalizado o aborto, os pais podem obrigar as filhas a abortar, os maridos podem obrigar as esposas, os patrões as suas empregadas, os pedófilos e abusadores as suas vítimas, a Segurança Social, Procuradores e Tribunais qualquer mulher submetida à sua autoridade, etc. Agora sim, como estava planeado desde o início pelos hipócritas de serviço, em matéria de aborto temos um problema e ataque à liberdade das mulheres. A lei e a ideologia dominante empurram-nas para abortar, mesmo que não queiram. Não há alternativa:
a) ou o aborto é em si mesmo um mal e deve ser liminarmente banido e criminalizado, sem excepções.
b) ou o aborto em si mesmo não é um mal e, nesse caso, o mais forte, alegando estar a agir para o bem do outro, tem o direito de impor e obrigar o mais fraco a fazer aquilo que aceitámos não ser um mal.
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« A mesma pessoa das Mãos erguidas foi também violentamente insultada por uma mãe que trazia a filha adolescente obrigada a abortar e abortou mesmo. » Relato do Diário 40 Dias pela Vida, de 26 de Setembro de 2013
O aborto legal oprime as mulheres