A recente e brutal fotografia de uma mulher afegã mutilada no seu nariz e nas suas orelhas pelo seu marido ganhou recentemente um prémio internacional. Entenderam os especialistas que este tipo de fotos ajudam a denunciar os horrores que estão por detrás dessa imagem.
Porém, já quando se trata do aborto, há uma quase unanimidade em considerar que a exibição de fetos desfeitos pela sua prática não deve ser feito pelo horror que isso poderá causar junto da opinião pública e, em particular, das crianças. A própria plataforma “Não Obrigado” que fez campanha contra o aborto no último referendo de 2007, recusou-se a exibir essas imagens.
Não deixa, porém, de ser curiosa esta dualidade de critérios, uma mulher desfigurada pode ser exibida e até ganha um prémio, já um feto desfigurado não pode ser exibido.
Claro que são imagens chocantes, mas esse choque vem do facto de ser algo que não deveria ser assim. O mesmo se passa com a matança de bebés. Choca mas é o que se passa.
Nós ao menos temos a bênção de estarmos vivos para nos chocarmos. Os bebés mortos não tiveram essa hipótese.
Graça&Paz!!
ResponderEliminarSem sombra de dúvida estamos vivendo tempos em que há dois pesos e duas medidas, mas isso com certeza será levado considerado NO JULGAMENTO.
Deixo aqui minha observação.
Abraços Mats e Jairo.