quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

País com população envelhecida oferece abortos

Portugal é um dos países mais envelhecidos do Mundo e as medidas de incentivo à natalidade não têm funcionado até agora porque, defende a Associação Portuguesa de Demografia, ter filhos é uma decisão "privada do casal".

"Nós temos um problema de baixa fecundidade. Portugal é um dos poucos países do Mundo que continua ainda com uma tendência de declínio", lembra a presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Maria Filomena Mendes, um dia antes da conferência 'Nascer em Portugal', promovida pelo Presidente da República, que sexta-feira arranca em Cascais.

Na década de 60, a taxa de natalidade bruta era praticamente o dobro da actual. Em 50 anos Portugal passou de mais de 200 mil nascimentos anuais para cerca de 100 mil.

Nos últimos anos verificou-se uma situação inédita no país: em 2007, 2009 e 2010 foram menos os que nasceram do que os que morreram.

Hoje, "a maioria das mulheres tem apenas um filho", sublinha Filomena Mendes, referindo-se aos números que apontam para uma média de 1,3 filhos por mulher.

A introdução no mercado dos métodos contraceptivos veio permitir programar a chegada do primeiro filho. A pílula, por exemplo, surgiu há exactamente 50 anos em Portugal, mas nessa altura eram uma minoria as mulheres que a tomavam. Hoje vendem-se cerca de oito milhões de embalagens por ano. Para a maioria dos casais portugueses, o nascimento dos filhos passou a ser planeado e, em muitos casos, adiado.

Filomena Mendes acredita que os portugueses estão entre os europeus que mais adiam o nascimento do primeiro filho porque existe um "adiamento da transição para a vida adulta". "Em Portugal, os jovens saem tarde de casa dos pais, tentam prolongar ao máximo a escolaridade, entram mais tarde no mercado de trabalho", defenda a especialista.

Certo é que as politicas nacionais de incentivo à natalidade "não têm resultado e a fecundidade continua a diminuir", alerta.

Já o presidente da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN), Ribeiro e Castro, acredita que o "desastre" da baixa fecundidade se deve precisamente às políticas governamentais. "As famílias portuguesas têm vindo a ser sujeitas a uma política fortemente anti-natalista e é isso que justifica esses números. Têm havido lindos discursos, mas a prática tem sido precisamente oposta."

Para o responsável, a "política anti-natalista em Portugal tem sido muito mais dura do que a da China". "A nossa taxa de natalidade é inferior à da China que, mesmo com a política de filho único, tem 1,6 e nós temos 1,3".

Fonte

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Li e reli o artigo, fiz uma pesquisa por palavras, e não encontrei uma única referência ao aborto. Sem dúvida que foi um "lapso".

Provavelmente não é preciso dizer isto, mas Ribeiro e Castro tem razão: os principais (únicos?) culpados da inverno demográfico em que estamos a cair são os governos PS e PSD que rodaram entre si os destinos da nação durante a maioria dos últimos 20/30 anos.

Estas leis anti-vida não são "acidentais": elas são propositadas e planeadas. A questão aqui é saber quando é que os portugueses se mentalizam que estão a ser vítimas de engenharia social tendo visto a concentração do poder nas mãos duma minoria não representativa dos desejos da maioria.

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3 comentários:

  1. Tanta ignorância que por aqui anda, isto dá dó...

    Portugal é um país com população envelhecida por uma razão muito simples: porque as gerações anteriores, compostas essencialmente por analfabetos e atrasados mentais, se reproduziram como baratas, aparentemente não cientes do facto de que já existe excesso de população humana neste planeta há um bom par de centenas de anos, um problema com crescimento exponencial já há bastante tempo evidenciado e exposto pela comunidade científica, mas só agora, FINALMENTE, a começar a ser combatido pelos países civilizados através de medidas tais como a informação ao público e nas escolas, e de controlo de natalidade tais como a contracepção e o aborto VOLUNTÁRIO.

    Portugal é um caso flagrante deste contexto, não se tratando de um país que tem jovens a menos, mas sim VELHOS A MAIS, o resultado de décadas e séculos de reprodução descontrolada, sem planeamento familiar, sem levar em conta o contexto global, sem contracepção e sem aborto, tal como nos (outros) países do terceiro mundo.

    Parem o ciclo de estupidez, por favor. Parem a desinformação, por favor. Se não têm nada de cientificamente útil ou lógico para dizer, parem de DESINFORMAR e retirem este site da Internet imediatamente, se faz favor.

    NÉSCIOS !

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    1. Pronto, anónimo. Acalme-se. Tome lá a resposta ao seu simpático e educado pedido. Mas beba um copito água antes de ler. Parece muito stressado.

      http://abortoemportugal.blogspot.pt/2012/08/a-populacao-esta-envelhecida-culpa-e.html

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  2. Anónimo, se para estabelecer esse controlo que refere, as pessoas se negarem ao "aborto voluntário" e quiserem continuar a ter filhos "como baratas" (gostava de saber o que pais bastante letrados e que de "atrasados mentais" não têm nada que decidiram ter uma família numerosa pensam da sua opinião) qual é o próximo passo? Lançar a lei do filho único como na China e matar as crianças que nasçam além desse limite? Bem já defende a matança no útero da mãe, não se deve importar com o infanticídio.

    Sofia

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Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

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