sexta-feira, 29 de junho de 2012

Escolher a vida, mesmo em casos de violações

Texto escrito e enviado pela leitora Catarina Oliveira.

Numa gravidez fruto de violação já há uma vítima. O aborto multiplica esse número por dois

Em tempos também achei que o facto de uma mulher ser violada justificava o aborto, caso esta ficasse grávida. Mas como em todas as outras situações, qual é a culpa da criança no meio disto tudo? Matar a criança na barriga da mãe, é o mesmo que matá-la depois de ter nascido e justificar que se fez isso porque a mãe havia sido violada.

Um aborto em caso de violação só transforma um caso de uma vítima, num caso com duas vítimas.

Neste site http://www.jillstanek.com/2012/06/victim-of-violent-rape-explains-why-she-chose-life/ está uma entrevista a uma mãe que foi violada com 17 anos e decidiu não abortar, e uma entrevista a um rapaz cuja mãe foi violada e decidiu tê-lo.

No episódio do dia 25 de Junho do programa de televisão premiado com Emmy, Facind Life Head-On, é feita uma entrevista a Liz Carl, uma mulher que teve uma gravidez fruto de uma violação, e uma entrevista a Jason Lovins cuja mãe foi violada com 15 anos. O episódio pode ser visto na íntegra aqui:


Uma das razões apontadas para justificar o aborto em casos de violação, é que a mãe ficará traumatizada e ao lidar com a criança estará sempre a reviver a violação.

Liz Carl estava a terminar o Liceu e tinha na altura 17 anos, quando no regresso de uma festa foi violada. Passado algum tempo descobriu que estava grávida. Corajosamente, Liz, decidiu ter a criança e fez um plano de adopção para ela, dando-lhe assim a possibilidade de viver, e a possibilidade a um casal de ter um filho.

O casal opta por permanecer no anonimato e não aparece no programa mas revelam gratidão e orgulho na decisão da Liz, os mesmos acompanharam a gravidez e estavam presentes no momento em que ela deu à luz um menino. O menino foi adoptado pelo casal, mas Liz e a sua família fazem parte da vida do menino.

Passados 5 anos, Liz encontra-se a terminar a sua Licenciatura em Psicologia e espera um dia poder ajudar mulheres com crises de gravidez, adopção e violação.

“Você não pode olhar em seu redor numa sala e dizer quem foi concebido com o vinho e rosas e que foi concebido numa esquina. Somos todos seres humanos, todos nós temos valor”.

Em relação aos supostos traumas que as mulheres têm ao lidar com um filho fruto de uma violação, Liz afirma que ao olhar para o filho não vê nada mais além do amor da vida dela. Afirma ainda que um aborto é como uma segunda violação.

 
                                                                               Liz Carl

Uma das razões apontadas para justificar o aborto em situações de violação, é que a criança ficará traumatizada ao saber o modo como foi concebido. Será mesmo?

A mãe de Jason Lovins. em criança não tinha qualquer conhecimento do que eram relações sexuais ou violações, mas para quem tudo mudou quando tinha 15 anos e foi violada. Passado uns tempos, começou a sentir-se doente. A mãe levou-a a um médico, o qual confirmou que a adolescente estava grávida.

Ao ser questionado em relação à hipótese do aborto, Jason diz que para a família dele o aborto nunca foi hipótese. Mas Jason revela que a sua avó conta que várias pessoas a aconselharam a fazê-lo, mesmo pessoas que supostamente eram Cristãs e louvavam o Senhor. Diziam que como a filha tinha 15 anos e tinha sido violada,  estaria tudo bem e que ninguém a julgaria. Diziam-lhe que não tinha mal que ela levasse a sua filha para fazer um aborto, mas ela manteve-se irredutível e afirmava que isso não seria uma opção.

Jason soube que era fruto de uma violação quando procurou saber o porquê de não ter um pai contrariamente às outras crianças. Isso aconteceu aos cinco anos. Ainda que na altura desconhecesse o que era uma violação, a sua avó contou-lhe que isso era uma coisa muito má, e que era por isso que ele não tinha um pai, mas que iria correr tudo bem, porque a sua família o amava. Ele descreve um pouco da sua infância normal e diz que sempre se sentiu muito amado pela sua família. Revela que a dada altura achou importante partilhar a sua história. Porque, afinal de contas, ele não teve culpa e considerou que através da sua história poderia dar alguma esperança às pessoas.

 
                                                                            Jason Lovins

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Comentário:
« De acordo com a investigação do Dr. David Reardon, director do Instituto Elliot, co-editor do livro "Vítimas e Vencedores: Crianças Concebidas por Agressão Sexual", e autor do artigo "Violação, Incesto e Aborto: Procurando por detrás dos Mitos"; a maioria das mulheres que engravidam como resultado de uma violação não querem abortar e estão de facto em pior situação depois de um aborto. Ver http://www.afterabortion.org/ » 
Rebecca Kinsley. Concebida numa violação e activista pro-vida. E no caso de violação?




quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Crime dos Partidos Descarados

por Nuno Serras Pereira

“A justa ordem da sociedade e do Estado é dever central da política. Um Estado, que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um grande bando de ladrões, como disse (Santo) Agostinho … A justiça é o objectivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a sua origem e o seu objectivo estão precisamente na justiça, e esta é de natureza ética.” (Bento XVI, Deus Caritas est, nº 28 a).


Impressiona a glacial desvergonha desaforada do psd e do cds com que publicitam, como se fora algo extraordinariamente audacioso e benigno, uma futura apresentação de propostas para cobrar “taxas moderadoras” para as mães grávidas, no caso do psd, que repitam o abortamento de um filho ou, no caso do cds, para toda e qualquer mãe grávida que queira abortar seus filhos, mesmo que se trate da primeira vez.

Esta crueza da “maioria absoluta” que parece assim pretender ocultar a sua perversa identidade sinistra revela pelo contrário um maquiavelismo sádico.

De facto, estas organizações partidárias que agora exercem o poder têm o dever estrito de garantir a justiça reconhecendo e tutelando a igual dignidade de todo o ser humano em todas as fases da sua existência, desde a sua concepção, ou estado unicelular, até à morte natural.

Sem este fundamento, isto é, o respeito do direito à vida, não existe nem estado de direito nem democracia nem bem comum. De modo que os políticos que detêm os poderes executivo e legislativo ao cumpliciarem-se com uma lei profundamente e gravissimamente injusta, tendo eles a obrigação e a possibilidade de a eliminar, tornam-se, lamento dizê-lo mas é a verdade dos factos, criminosos cuja ferocidade faz empalidecer e praticamente desaparecer a das organizações mafiosas - basta lembrar não só a quantidade de vítimas mas também a qualificação eminentemente tenebrosa, atroz e desalmada dos assassínios perpetrados:

“Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável …

A gravidade moral (= a injustiça) do aborto provocado aparece em toda a sua verdade, quando se reconhece que se trata de um homicídio e, particularmente, quando se consideram as circunstâncias específicas que o qualificam.

A pessoa eliminada é um ser humano que começa a desabrochar para a vida, isto é, o que de mais inocente, em absoluto, se possa imaginar: nunca poderia ser considerado um agressor, menos ainda um injusto agressor!

É frágil, inerme (indefeso, desarmado), e numa medida tal que o deixa privado inclusive daquela forma mínima de defesa constituída pela força suplicante dos gemidos e do choro do recém-nascido.” (João Paulo II, Evangelium vitae, 58).

Tudo isto que fica escrito, juntamente com todas as outras coisas que não me tenho cansado de redigir e de citar (por exemplo: O Triunfo da Vida e Ao Gólgota), mostra à saciedade, que não é devido nenhum respeito a qualquer referendo ou “lei” ou promulgação emanadas de qualquer órgão político que admita a ignóbil matança de inocentes.

E muito menos que os execute através dos serviços de saúde (!) do estado ou dos que com ele estão concubinados.

No entanto, mesmo para aqueles que absurda e erroneamente consideram que o referendo apesar de não ter sido juridicamente válido o tenha sido politicamente (Cf. A posição anfigúrica, à revelia da doutrina da Igreja, de D. José Policarpo), como o demonstra argutamente a Dra. Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida (cf Público, 07 de Junho de 2012, pág 47), a pseudolegislação actual produzida pela anterior maioria não encontra nele suporte, constituindo mais um abuso infame de poder ao financiar e subsidiar universalmente o abortamento.

O problema do desemprego é seguramente muitíssimo grave mas o principal problema social do país é o abortamento de tantas crianças e se há razão para sair à rua esta é a primeira de entre todas.

Congresso mundial sobre suicídio assistido começa na Suíça

Zurique recebe a partir de quarta-feira um congresso mundial sobre suicídio assistido [sic], que reunirá centenas de delegados de 45 países para debater este tema delicado que provocará manifestações de associações de defesa da vida.

«A situação do suicídio assistido [sic] é muito diferente em cada país. O objectivo da conferência é fazer um intercâmbio sobre o trabalho político e as iniciativas» a favor desta prática, disse o vice-presidente da associação Exit, Bernhard Sutter.

Exit e Dignitas, membros da Federação Mundial pelo Direito de Morrer, organizadora da conferência, são as duas únicas associações na Suíça que auxiliam as pessoas que querem cometer suicídio.

A Dignitas é também a única associação que concorda em acompanhar até à morte os estrangeiros não residentes na Suíça, algo rejeitado pela Exit por razões éticas.

Embora a maior parte da conferência seja reservada a membros da Federação, na sexta-feira haverá um dia aberto ao público, que poderá participar de conferências e mesas redondas, além de ouvir o testemunho de pessoas que acompanharam um familiar à morte.

O congresso, já realizado em 2008 em Paris e em 2010, em Melbourne, também será palco de protestos por aqueles que se opõem ao suicídio assistido.

A associação Human Life International (HLI) na Suíça, que milita contra o aborto, a contracepção, a educação sexual e a eutanásia, está a organizar um contra-manifestação na sexta-feira perto do local do congresso.

«O nosso objectivo é dar outros argumentos para os visitantes do congresso. Vamos organizar mesas redondas e estaremos na entrada para distribuir folhetos», disse Christoph Keel, um dos membros da HLI.

Em 2009, cerca de 300 pessoas que vivem na Suíça morreram por suicídio assistido [sic], segundo dados publicados pelo Instituto Federal de Estatística. Esse número está em constante aumento desde 1998, ano em que essas mortes começaram a ser contabilizadas.

Fonte

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domingo, 10 de junho de 2012

É reversível.

É reversível I. Em 2006, fiz chegar à Assembleia da República um documento com uma proposta de Lei sobre o aborto. Nesse documento, explicava aos senhores deputados que nenhuma mulher havia sido condenada por ter feito um aborto e que a solução não estava em liberalizar o aborto (como veio a acontecer), mas em criminalizar ainda mais as parteiras e médicos que o faziam, descriminalizando totalmente as mulheres vitimas desses carniceiros. Na altura, os pró-vida acharam-me um liberal exagerado, os pró-aborto perceberam que se aquele documento fosse aprovado lá ia por água abaixo a intenção de liberalizarem o aborto por completo. Levei porrada dos dois lados.

É reversível II Entretanto, o aborto foi liberalizado à força do – falso – argumento que seria a solução para acabar com o aborto clandestino. Grande mentira! Desde que foi liberalizado, o número de mulheres que recorrem ao aborto aumentou de forma disparatada, ao ponto de se fazerem em média 60 abortos por dia em Portugal. Em 2010, houve 4600 repetições de aborto, das quais mil representaram duas ou mais repetições. Os dados são da Direcção Geral de Saúde. Ou seja, o aborto passou a ser considerado um direito, o que teve como consequência imediata transformar-se num banal método anticoncepcional.

É reversível III. Há ainda os custos: 45 milhões de euros, foi quanto o Estado gastou com o aborto livre, para já não falar dos milhões de lucros que obtiveram as clínicas privadas. Aliás, os lucros da indústria abortista são os únicos que a esquerda tolera. Para além disso, as senhoras que recorrem ao aborto “a pedido” (97% dos casos), tem direito a subsídio de maternidade. Nos centros de saúde não há especialistas em saúde materna, mas há sempre alguém disposto a fazer um aborto.

É reversível IV. Desde 2007, já se fizeram mais de 100 mil abortos, num país que tem um défice populacional de um milhão e duzentas mil pessoas. Com o aborto a crescer 20% ao ano e com leis que dificultam cada vez mais a vida quem quer ter filhos, ainda há quem proteste contra o encerramento de escolas e maternidades? Se todos quisermos e não fingirmos que não é nada connosco, é possível acabar com esta lei.


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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Rafael Coca, director-geral da clínica dos Arcos, diz que taxas moderadoras vão "penalizar as mulheres"


O responsável pela Clínica dos Arcos, em Lisboa, considera que a hipótese de aplicar uma taxa moderadora às interrupções voluntárias de gravidez só vai "penalizar as mulheres".

O PSD e o CDS já fizeram saber que estão a preparar projectos sobre a matéria justificando a ideia com o facto de muitas mulheres estarem a utilizar o aborto como método contraceptivo.

O director-geral da Clínica dos Arcos, Rafael Coca, não concorda com aqueles argumentos que ele diz serem políticos.

Em média, a clínica dos arcos realizou seis mil abortos por ano, a maior parte - 5 mil - são casos reencaminhados pelo Serviço Nacional de Saúde.

Fonte

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Homem que lucra com a decisão política de usar o dinheiro público para financiar a matança de bebés inocentes diz que as questões que estão a ser levantadas pelo CDS e pelo PSD são fundamentadas em manobras politicas, e não no caso das mulheres estarem a usar o aborto como "método contraceptivo".

Para já, o aborto nunca pode ser um "método contraceptivo" uma vez que mata uma vida já concebida.

Segundo, as mulheres não irão ser "prejudicadas" com as taxas moderadoras. Ele, Rafael Coca, é que vai ser financeiramente prejudicado com as mesmas.

E, finalmente, quando se fala no aborto, os aborcionistas fazem todos os possíveis para desviar a conversa do grande elefante na sala: a vida humana que é morta em todos os abortos. Rafael Coca diz que as taxas moderadoras penalizarão as mulheres, mas a sua "clínica" penalizou de forma fatal a vida de incontáveis seres humanos intra-uterinos.

Sinceramente, Rafael Coca - o homem que lucra com a matança de bebés inocentes - não tem moral nenhuma para falar em nome da saúde alheia.

Rafael Coca lucra com isto.

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