quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Taya

Quando Gemma Andre enviou as fotos da sua jovem filha Taya a uma agência de modelos, ela nada disse sobre o facto dela ter nascido com o síndrome de Down. Gemma disse o seguinte ao Daily Mail:
Ninguém me perguntou "A sua filha é deficiente?" e como tal eu nada disse.
Mesmo depois da agência Urban Angels lhe ter telefonado e dito que a Taya havia passado a primeira fase da selecção - e como tal gostariam de conhecê-la pessoalmente - Gemma continuou sem revelar nada àcerca da condição da sua filha.
Não queria que ela fosse escolhida como a simbólica criança deficiente. Se ela por acaso viesse a ser escolhida, teria que ser devido ao seu próprio mérito.
Veio-se a descobrir mais tarde que a Gemma nada tinha a temer: depois da filha ir a uma sessão fotográfica na Urban Angels, Taya foi uma das poucas crianças escolhidas pela agência.

A mãe diz:

Quando a agência me ligou e disse "Queremos a sua filha nos nossos livros. Ela é absolutamente linda", fiquei contente.

Perguntei-lhes se eles se haviam apercebido que ela tinha síndrome de Down. Eles disseram: "É irrelevante. Nós aceitámos-la".

Quando Gemma ouviu estas palavras não conseguiu conter as lágrimas.
Fiquei radiante mas não porque a Taya haveria de ser uma modelo. Mais importante que isso, ela havia competido em pé de igualdade com outras crianças e havia sido bem sucedida.
Alysia Lewis, proprietária da Urban Angels, diz:
A Taya é incrivelmente fotogénica, calorosa e uma criança sempre pronta a sorrir. As fotos dela irradiam isso mesmo.

O facto dela ter síndrome de Down não entrou na equação. Escolhemo-la devido à sua vibrante personalidade e sentido de diversão.

Somos muitos exigentes na nossa selecção. . . . . A Taya é uma das 50 que nós seleccionamos, duma grupo de 2,000 aplicações.

A história da Taya é rara numa altura em que 90% das crianças ocidentais com o síndrome de Down nunca vivem o suficiente para ver a luz do dia. Em vez disso, e num gesto que ressuscita o eugenismo, elas são assassinadas de forma nojenta e cobarde quando ainda estão no útero.

Gemma, no entanto, diz que nunca considerou realizar os testes que poderiam revelar a condição da filha uma vez que ela e o parceiro estavam "determinados a amar a criança com a qual seriam abençoados".

No entanto, ela confessa que foi um duro revés para eles saber que a sua filha provavelmente sofria do síndrome de Down.

A partir desse momento comecei a lamentar pela criança que nunca tive. Não fomos capazes de conter os pensamentos egoístas e questionar o porque disto ter acontecido connosco. Não conseguimos celebrar. Sentimo-nos entorpecidos e tristes; foi devastador.
Desde então, no entanto, Gemma diz que não só se adaptou à condição da filha como aprendeu a aceitá-la.
Estou determinada a que a Taya tenha as mesmas possibilidades que qualquer outra criança.

Quero que ela vá a uma escola de dança. Ela adora a música e tem um sentido de ritmo; ela balança e bate palmas quando canto para ela.

Quando as pessoas me dizem "coitadinha de ti", eu considero isso ofensivo e irritante. Da forma como eu vejo, algumas pessoas nem conseguem ter filhos, mas Deus deu-me esta criança especial.

Segundo os aborcionistas, esta criança deveria ter sido esquartejada,
decapitada, decepada e sugada
enquanto ainda se encontrava no útero materno.

Fonte

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quando Começa a Vida?


Quando Começa a Vida? A Visão da Ciência e dos Direitos Humanos

O Núcleo Universitário Pela Vida da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa tem o prazer de te convidar para a conferência «Quando Começa a Vida? A Visão da Ciência e dos Direitos Humanos», que contará com os conhecidos especialistas:

Prof. João César das Neves

Dr. João Paulo Malta

Esta conferência tem o apoio do Lobby Pela Vida e será na próxima 3ª feira, dia 6 de Dezembro às 18:30 no Auditório 3 (Fac. Direito) da Universidade Católica Portuguesa em Lisboa.

Entrada livre. Marca na Agenda!

Para mais informações, é favor contactar:

lobbypelavida@gmail.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A história do referendo

Constituição da República Portuguesa
Artigo 24.º
Direito à vida

1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.

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Recordo um comentário que o Bernardo Motta deixou a este texto:
« A base para a legitimação do referendo está toda no debate que teve lugar entre os senhores juízes do Tribunal Constitucional. Votaram treze. Seis valentes juízes votaram vencido, ou seja, rejeitaram a legitimidade do referendo. Basearam-se, é claro, no artigo 24º. Depois, umas amélias, com tiques doutorais, os restante sete juízes, disseram que não era inconstitucional referendar o aborto. Parece quase impossível, legitimar um referendo que permitiu a completa violação do artigo 24º, não parece? E ainda por cima que a contradição venha do TC, é ainda mais bizarro. 
Se o TC não protege a Constituição, para que é que serve? 
Ora a leitura do acórdão do TC seria divertida, como exercício de bizantinice por parte dos adeptos da constitucionalidade do aborto, se não fosse o facto de que a decisão irresponsável emanada desse acórdão ser uma decisão com potencial homicida, como se veio a constatar. Essa decisão permitiu, e permite, crimes hediondos, gritantes violações do artigo 24º. 
Seis nomes a reter: os juízes com ética sólida e que sabem o que andam a fazer no TC: Rui Moura Ramos, Maria dos Prazeres Beleza, Paulo Mota Pinto, Benjamim Rodrigues, Mário Araújo Torres, Carlos Pamplona. Gente decente, que sabe ler português, e sabe o que o artigo 24º implica. 
Já os seus colegas manifestam uma ética miserável e um raciocínio simplesmente bizarro: Maria Palma, Bravo Serra, Gil Galvão, Vítor Gomes, Maria Helena Brito, Maria João Antunes e Artur Maurício. Esta gente achou que abortar não criava problemas ao artigo 24º. 
Como fizeram eles esse salto mortal (literalmente) com pirueta? Invocaram o Rawls. O Rawls, pá! Não conheces o Rawls? O Rawls é o pai da teoria do "overlapping consensus". Ele é que é o genial inventor do equilíbrio de direitos, o direito a viver (que esta gente não nega) e o direito da mulher sobre a sua gravidez. Um tipo com o cérebro em operação normal entende que o direito à vida é superior ao direito da mulher decidir sobre a sua gravidez (se é que esse direito sequer existe: eu digo que não existe, mas mesmo que existisse...). 
E já está! Sai um referendo quentinho! 
O que a Isabel Moreira diz é, tal e qual, a opinião dos excelsos juristas que adoptaram o "rawlsianismo" nesta questão tão simples, mas tão pateticamente distorcida por eles. 
Gente medonha. O acórdão é simplesmente patético. Exceptuando-se a brava posição dos juízes que votaram vencidos, o resto das posições dos juristas a favor do referendo é patético. É como assistir a uma reunião de matemáticos que pretendem, através de argumentos mirabolantes, que afinal 1=0. »
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*ACÓRDÃO N.º 617/2006

sábado, 26 de novembro de 2011

Bebé salvo depois de pais assistiram a "180"

25 de Novembro de 2011 (LifeSiteNews.com)

Enquanto o filme pró-vida "180" continua a atrair um número cada vez maior de visionamentos, o seu criador, Ray Comfort, anunciou que o filme está a fazer algo algo mais do que a mudança de opinião das pessoas sobre o aborto: está a salvar vidas.

"Recebemos a informação de que outro bebé não-nascido foi salvo, por uma grávida e o seu namorado terem assistido a "180", anunciou Comfort, acrescentando que o casal deixou de ser "pró-escolha" em resultado dos argumentos convincentes apresentados no filme.

O video pró-vida, que adopta uma analogia entre o horror do holocausto durante a II Guerra Mundial contra os judeus, e a actual guerra contra a vida humana no útero, ultrapassou 1, 64 milhões de visionamentos no Youtube.

Uma mensagem ao produtor do filme relatou que uma jovem mulher, depois de terminar a relação com o seu namorado, descobriu que estava grávida. Esta mensagem, escrita por uma amiga da jovem, confirma o impacto que o filme tem causado nas grávidas.

" Ambos viram esse filme e agora estão seguramente convictos de não irão abortar. Ela diz que a rapariga loura do filme a fez compreender realmente que seria errado assassinar assim uma criança."

Depois de verem o filme e de ouvirem o batimento cardíaco do bebé durante uma ecografia, a jovem mãe optou pela vida. Ela e o seu namorado decidiram então que vão educar a criança juntos.

"Obrigado por ter realizado este convincente filme e por aquilo que este fez para mudar os corações e as mentes de tantas pessoas, sobretudo pelo apelo ao Evangelho que torna tudo tão diferente, pelo tempo e pela eternidade" escreveu a amiga da jovem mãe a Comfort.

Comfort diz estar grato por "uma vez mais o Senhor ter usado Alicia [ entrevistada em "180 ] a ajudar a mudar o coração de outros".
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Comentário:

Pergunta a  que todo o defensor da legalização de abortos, "pró-escolha", deve responder a si mesmo:


Não é errado matar um bebé no útero quando...?

Austrália: inquérito apura aborto por engano de gémeo saudável

Um hospital de Melbourne, na Austrália, abriu um inquérito para apurar o caso do aborto de um feto sadio, confundido com seu irmão gémeo.

Médicos disseram à mãe dos gémeos que um de seus bebés tinha um problema cardíaco congénito que requereria várias cirurgias durante sua vida, caso ele sobrevivesse.

A mãe escolheu por abortar o feto de 32 semanas, mas, na última terça-feira, os funcionários do Royal Women's Hospital realizaram o procedimento, por meio de injecção, no bebé sadio.

O hospital descreveu o caso como uma "tragédia terrível". A mãe teve de passar por uma cesariana para acabar com a vida do feto doente.

"O Royal Women's Hospital pode confirmar que um incidente clínico infeliz ocorreu na terça-feira", declarou o hospital, em um comunicado.

"Nós estamos conduzindo uma investigação completa e continuando a oferecer todo o apoio à família e aos funcionários afectados", afirmou a instituição.

Supervisão independente
O ministro da Saúde do Estado de Victoria, David Davis, disse que a investigação do hospital seria supervisionada por um especialista independente. "Eu estou muito determinado para chegar até o fundo do que deu errado", afirmou o ministro.

"Eu não acho que seja apropriado para ninguém tirar quaisquer conclusões, além do facto que isto é uma tragédia horrível", disse o primeiro-ministro de Victoria, Ted Baillieu.

"Nós vamos assegurar que a investigação seja o mais completa possível", afirmou.

Em um comunicado breve, a família pediu por privacidade durante "um momento que tem sido muito difícil".

Fonte

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pedro Passos Coelho: "Vamos reduzir as despesas - excepto as despesas em torno do esquartejamento, decapitação, queima-química e sucção de bebés"

Título Original: "Passos Coelho é a favor de um “Estado mínimo”, mas apoia o aborto pago pelo Estado" - por Orlando Braga

“A ÚNICA MARGEM que me interessa a mim, é a margem que permite ao Estado continuar a pagar abortos.

Ao pé desta margem, todas as outras folgas, almofadas, cortes e aumentos não passam de simples trocos que nada têm a ver com o combate ao défice.

Porque se quem tem o poder de destinar o dinheiro dos contribuintes não respeita a vida humana, então não respeita mais nada.

E nesse aspecto, não vejo em que é que este momento difere dos restantes, que possa justificar uma greve geral.”

[Respigado no Facebook]



Passos Coelho é uma espécie de José Sócrates altamente condicionado pelas suas circunstâncias políticas; o que separa Passos Coelho de José Sócrates não é a essência do homem em si, mas antes é só e apenas o ambiente cultural das respectivas facções políticas: de resto, os dois são semelhantes.

Passos Coelho conseguiu uma coisa que nunca a “não-esquerda” tinha alguma vez permitido: a eleição de uma abortista militante para a presidência da assembleia da república. Só este facto é revelador da ausência de diferenças substanciais entre José Sócrates e Passos Coelho.

Quando Passos Coelho tomou posse como primeiro-ministro, teve uma oportunidade de ouro para afirmar uma coisa tão simples como esta:

“Quem quiser abortar que assuma a responsabilidade pelos seus actos, e pague o aborto”.

E assim, Passos Coelho poderia poupar 100 milhões de Euros / ano gastos do Orçamento de Estado em abortos grátis; e esse dinheiro poderia servir, por exemplo, para apoiar financeiramente as jovens grávidas e mães. Mas não foi isso que Passos Coelho fez: ele seguiu basicamente aquilo que José Sócrates teria feito se tivesse sido reeleito, o que revela a semelhança entre os dois animais políticos [literalmente].

O argumento segundo o qual “o aborto gratuito foi sujeito a referendo”, não colhe. Desde logo porque, em rigor, o referendo não foi válido porque não votaram mais de 50% dos portugueses; e depois, porque este governo do Pernalonga está cansado de “furar” a Constituição do país, e nem por isso se tem preocupado muito com isso.

O apoio de Passos Coelho ao aborto grátis e pago por todos os contribuintes portugueses, parece ser uma posição ideológica que entra em contradição com o seu próprio radicalismo neoliberal [a ideologia do “Estado mínimo”] propalada por Passos Coelho. Ora, essa contradição só se explica por um conjunto de razões: oportunismo político, falta de hombridade e de carácter, e personalidade própria de um invertebrado.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

João Paulo II e o aborto

« Quando a lei, votada segundo as chamadas regras democráticas, permite o aborto, o ideal democrático, que só é tal verdadeiramente quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases: Como é possível falar ainda de dignidade de toda a pessoa humana, quando se permite matar a mais débil e a mais inocente? »


Dentre todos os crimes que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável.” (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 58)

No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o seu voto. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 73)

Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, assume uma decisão tirânica contra o ser humano mais débil e indefeso. (cf João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 70)

Não pode haver paz verdadeira sem respeito pela vida, especialmente se é inocente e indefesa como a da criança não nascida. (João Paulo II, Discurso ao Movimento Defesa da Vida, Italiano, 2002)

A tolerância legal do aborto ou da eutanásia não pode, de modo algum, fazer apelo ao respeito pela consciência dos outros, precisamente porque a sociedade tem o direito e o dever de se defender contra os abusos que se possam verificar em nome da consciência e com o pretexto da liberdade. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 71)

Reivindicar o direito ao aborto e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20)

É totalmente falsa e ilusória a comum defesa, que aliás justamente se faz, dos direitos humanos – como por exemplo o direito à saúde, à casa, ao trabalho, à família e à cultura, – se não se defende com a máxima energia o direito à vida, como primeiro e fontal direito, condição de todos os outros direitos da pessoa. (João Paulo II, Christifideles Laci, nº 38)

Quando a lei, votada segundo as chamadas regras democráticas, permite o aborto, o ideal democrático, que só é tal verdadeiramente quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases: Como é possível falar ainda de dignidade de toda a pessoa humana, quando se permite matar a mais débil e a mais inocente? Em nome de qual justiça se realiza a mais injusta das discriminações entre as pessoas, declarando algumas dignas de ser defendidas, enquanto a outras esta dignidade é negada?

Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo. O Estado deixa de ser a “casa comum”, onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, como a criança ainda não nascida, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns. (cf. João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20)

Matar o ser humano, no qual está presente a imagem de Deus, é pecado de particular gravidade. Só Deus é dono da vida! (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 55)

A rejeição da vida do homem, nas suas diversas formas, é realmente uma rejeição de Cristo. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 104)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

jesus-logos.blogspot.com


« 1. Eu julgava que elaborar e promulgar uma “lei” que não só não tutela como promove a matança deliberada de seres humanos inocentes era sempre iníquo, injusto e ilícito, e que, portanto, tal lei não o era de facto, sendo antes uma violência tirânica, totalitária e ilegítima. Mas, pelos vistos, ando enganado, porque os nossos Bispos nunca o disseram, ao invés alguns disseram exactamente o contrário. 
2. Eu julgava que, no que diz respeito ao direito à vida, todos éramos absolutamente iguais e que, por isso, a vida de um português valia tanto como a de um judeu. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos nunca o disseram, dando a entender pelos seus silêncios exactamente o contrário (vide, por ex., declarações da última reunião plenária da Conferência Episcopal). 
3. Eu julgava que o regímen democrático só era tal quando se tutelava a igual dignidade de toda a pessoa humana, em todas as fases da sua existência. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos dizem que vivemos em democracia e um ou outro fazem profissões de fé na mesma com um fervor mais intenso do que quando rezam o Credo. 
4. Eu julgava que a matança organizada e patrocinada pelo estado de mais de sessenta mil pessoas nascituras era uma tragédia inominável, que nos poria em estado de choque e nos urgiria a uma mobilização geral em defesa da vida. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos não o dizem, nem dão directivas, antes aparentam uma grande indiferença, entretendo-se com outras coisas. 
5. Eu julgava que advogar e votar a favor da matança de pessoas humanas nascituras era um gravíssimo pecado mortal. Mas pelos vistos ando enganado, pois os nossos Bispos dão alegremente a Sagrada Comunhão aos que publicamente o fizeram e nunca manifestaram arrependimento ou se retractaram. 
6. Eu julgava que impor, através dos impostos, o pagamento do assassínio de inocentes era uma intolerável agressão à consciência das pessoas de boa vontade e uma violação brutal da liberdade religiosa. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos nunca o afirmaram, nem fizeram qualquer alusão, nem com isso se preocuparam, minimamente. 
7. Eu julgava que a desumana deformação e a ferina perversão do crentes católicos, muitos com cargos de responsabilidade a nível eclesial, no referente à eminente dignidade da pessoa humana, desde o seu início até ao seu termo natural, exigiria uma formação sistemática e contínua nos órgãos de comunicação social da Igreja sobre o direito à vida de cada ser humano, do respeito que lhe é devido e da sua promoção. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois isso, de todo, não acontece; pelo contrário, dá-se voz e “púlpito” aos propagadores do homicídio, entre todos, o mais abominável. 
8. Eu julgava que era uma injustiça patente e gritante cortar abonos de família e cuidados de saúde mantendo os subsídios à matança de crianças nascentes e à congelação e experiências letais sobre as mesmas. Mas ando enganado, pois os nossos Bispos nunca a tal se referiram, nem têm mostrado preocupação alguma. 
9. Eu julgava que era impossível falar ou praticar a Doutrina Social da Igreja sem ter em conta as encíclicas Humanae vitae e Evangelium vitae. Mas ando enganado, pois os nossos Bispos têm mostrado, por palavras e por actos, que tais textos nada têm a ver, nem devem ser tidos em consideração a propósito da tal Doutrina Social. 
10. Eu cuidava tudo isto por causa da leitura atenta e repetida, e pela meditação assídua e continuada do Magistério dos últimos Papa e dos documentos da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Pelo que poderia concluir que, se calhar, não sou eu que ando enganado mas sim os Santos Padres e os documentos da cúria romana por eles aprovados.
Mas será justa e razoável tal conclusão? »

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Holanda faz 1ª eutanásia em paciente com Alzheimer avançado

Uma pessoa sofrendo de Alzheimer em um nível muito avançado morreu por eutanásia na Holanda, no primeiro episódio do tipo no país, anunciou esta quarta-feira a Associação Holandesa por um Final Voluntário da Vida (NVVE). "É verdadeiramente uma etapa importante: antes, os pacientes mortos por eutanásia se encontravam em um estado verdadeiramente precoce de demência, o que não era o caso desta mulher", declarou Walburg de Jong, porta-voz da NVVE.

A legislação holandesa só autoriza a eutanásia quando o paciente manifesta o desejo em plena posse de suas faculdades mentais e padece de sofrimentos insuportáveis devido a uma doença diagnosticada como incurável por um médico. A mulher, 64 anos, originária do sul da Holanda, estava doente "há um longo tempo" e declarava "há vários anos" o desejo de morrer por eutanásia, segundo a NVVE.

Sua morte, em Março, foi seguida de uma longa investigação, como determina a lei. A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia, em 1º de Abril de 2002. Mas cada passo deve ser apontado a uma das cinco comissões encarregadas de verificar se os critérios da lei foram respeitados.

Fonte


Nacional socialismo faz o seu regresso à Europa. E quem são os primeiros a sofrer? Os mais frágeis da sociedade - tal como há 60 anos atrás. O pior vai ser quando a lista de "deficiências" for aumentada por motivos económicos.

Aos que defendem o aborto

sábado, 5 de novembro de 2011

"Porque não criar condições de segurança para esquertejar, decapitar, desmembrar, queimar com ácido e sugar o bebé?"

Um contacto do facebook comentou a este artigo com o texto que se encontra a roxo.
Não percebo porque é que se mistura assassinos, monstros, pessoas que dificilmente se pode chamar de seres humanos com a condição de quem não vê outra alternativa a não ser o aborto!!!"
Antes de mais nada, temos que definir o que é um assassino. Um assassino é alguém que tira a vida a um ser humano inocente. Se nos apercebermos que o ser que está no ventre materno é um ser humano, então é perfeitamente aceitável comparar quem mata o ser humano já nascido com quem mata o ser humano ainda por nascer.
Ninguém com o minimo de sensibilidade é a favor do aborto.
Várias pessoas são a favor do esquartejamento, decapitação, desmembramento e queima do bebé que se encontra no ventre materno. É por isso que o aborto (matança de seres humanos inocentes) está a ser feito aos milhares em Portugal, com o teu e o meu dinheiro. Se ninguém fosse a favor do assassínio de bebés, eles não estariam a ser feitos actualmente.

Eu sou contra a matança de seres humanos inocentes, mas o Passos Coelho, tal como o Sócrates, usa o meu dinheiro para matar pessoas.

mas sou a favor das mulheres que em desespero, com falta de amparo, de apoio e de tudo aquilo que uma mulher precisa para gerar vida com o mínimo de condições, sente que não tem alternativa a não ser abortar, o faça com o mínimo de condições de segurança.
Esse é o critério para matar um ser humano? "Estou desesperada, não tenho amparo, não tenho apoio, não tenho condições, e como tal vou matar o bebé" ? Porquê parar aos 3 meses? Porque não alargar o tempo para a interrupção unilateral voluntária da gravidez até aos 9 meses?

E porque não permitir que que a mãe possa matar o filho nos primeiros 3 meses DEPOIS do bebé ter nascido? Afinal, quantas mães não estão "desesperadas, sem amparo, sem apoio, sem condições" mas com uma criança nos braços?

O facto de se criarem "o mínimo de condições de segurança" para matar um ser humano inocente não anula o facto de se estar a . . . . matar um ser humano inocente.

Se os nazis criassem "o mínimo de condições de segurança" para matar os Judeus, será que isso anulava a crueldade do que eles fizeram?

O mesmo se passa com o holocausto inocente que está ser feito aos portugueses mais frágeis de Portugal: os bebés intra-uterinos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sugestão





Se concordar, envie o seguinte email para:  gabinete.msss@msss.gov.pt, gms@ms.gov.pt


Ex.mº Sr. Ministro da Saúde,
Dig.mº Sr. Dr. Paulo Macedo,


Ex.mº Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social,
Dig.mº Sr. Dr. Pedro Mota Soares,

Venho respeitosamente comunicar a minha posição a favor de um Orçamento mais pro-Vida:

1. Cem milhões de euros de custos directos e indirectos do Estado para financiar e promover o "aborto a pedido" seriam melhor aplicados em ajudas às mães e famílias em dificuldades. Num período de grave aperto orçamental não se compreende nem aceita que o Governo PSD-CDS mantenha a política de «matança do futuro», iniciada pelo PS e claramente derrotada nas últimas eleições;

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl&id=87904

http://www1.ionline.pt/conteudo/103837-custos-com-abortos-podem-ascender-aos-100-milhoes-euros

http://sic.sapo.pt/video/?articleId=780137

2. Relativamente à lei do aborto e normas conexas, a maioria absoluta PSD-CDS tem exactamente a mesma legitimidade democrática para as revogar que a anterior maioria teria para as aprovar, uma vez que o referendo de 2007 foi - de longe - não vinculativo. Se a nova maioria opta por nada fazer, além de revelar falta de coragem política, defrauda objectivamente as expectativas de uma grande parte do seu eleitorado de base, sendo certo que o assunto foi claramente um dos temas de campanha, como se sabe, por iniciativa do actual primeiro-ministro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto_em_Portugal#2007

3. Ao Sr. Ministro da Segurança Social, Dr. Pedro Mota Soares, do CDS-PP, eleito por muitos cidadãos pro-Vida impõe-se a seguinte pergunta:
Numa altura em que a estimativa de sustentabilidade da Segurança Social acaba de ser reduzida em 5 anos, fruto da contínua quebra da natalidade em Portugal; a manutenção do «subsídio social de maternidade» a 100% para qualquer mulher que aborta - havendo quatro que abortaram já por 10 vezes - não será uma medida socialmente suicida, também contrária ao «Humanismo Personalista» mantido no ponto primeiro da Declaração de Princípios do CDS?

http://www.inverbis.net/actualidade/mulheres-dez-abortos.html

http://www.cds.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=78%3Adeclaracao-de-
principios&catid=61%3Ainstitucional&Itemid=160

nome, localidade

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