quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Indiferença perante o sofrimento feminino

"Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis?" - Marcos 8:18

Se foi colocado um preço negativo à vida duma rapariga ainda por nascer, não é surpreendente que aquelas que conseguiram sobreviver o assassínio abortivo não tenham um valor muito maior:
Será que foi o capitalismo que endureceu aqueles condutores e transeuntes que passavam ao lado duma rapariga morta, ou foi a cultura que tradicionalmente desvaloriza as meninas e que, há mais de 30 anos, impôs uma política governamental que, inevitavelmente, significa que meninas são mortas no útero?

Se os bebés do sexo feminino não têm valor quando estão no útero, porque é que o seu valor aumentaria fora do útero?

A mensagem que a população chinesa absorveu é simples: Como regra geral, o melhor é não te envolveres se queres evitar perseguição governamental - e considerando o risco, tenta evitar o teu envolvimento em assuntos em torno dum cidadão dispensável, isto é, uma rapariga.

É ridículo tentar culpar o capitalismo pelo facto de várias pessoas caminharem calmamente enquanto uma menina agoniza em sofrimento bem ao seu lado.

Estas são as pessoas que durante toda a sua existência foram ensinadas que 1) existem demasiadas pessoas na China e 2) matar meninas é um bem social.

Faz algum sentido defender que eles deveriam, agora, mudar a sua forma de pensar só porque há menos uma pessoa indesejada para sobrepopular a China? Claramente, isto não faz sentido algum. Não há nada que estes chineses tenham feito que não seja o resultado da engenharia social levada a cabo pelo governo esquerdista.

Este é o Novo Homem Chinês que o socialista genocida Mao queria criar. Este Novo Homem é tão monstruoso como a sociedade que os ensinou a ignorar o sofrimento de meninas - principalmente aquelas que estão no útero.


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