Resposta à autora do blogue "Feminismo Sem Fronteiras" no seguimento de comentários aqui colocados:
« Jairo, Sinceramente, acha mesmo que são os/as feministas que são as/os responsáveis pela morte de milhões de seres humanos?! »
Sinceramente, até nem acho. Tenho a certeza. Tomando como exemplo os EUA, em 1987, está documentado no filme "O Eclipse da Razão", o número de abortos já era de 1,5 milhões por ano. Causando o aborto da gravidez humana a morte de um ser humano, e sendo a legalização dessa injustiça uma conquista dos movimentos feministas em vários países do mundo, a resposta é sim. As feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.
«O que acha que acontecia antes da legalização do aborto, ou da interrupção voluntária da gravidez (IVG)? »
La palisse. Antes da legalização de qualquer aborto, acto homicida para o qual as feministas usam os eufemismos politicamente correctos "Interrupção voluntária da gravidez" e "IVG", o aborto é ilegal. Quem defende a legalização de morte de seres humanos é responsável por elas.
« Aconselho-o a ver o filme Vera Drake (http://www.imdb.com/title/tt0383694/ ), que mostra bem a realidade da Irlanda, que não devia ser diferente da portuguesa.»
Aconselho a Maria Helena Santos a ver, não uma ficção cinematográfica, mas o documentário " O Grito Silencioso" que mostra bem a realidade do aborto. A morte de um ser humano. É essa a questão em discussão. O aborto não é cometido contra ar. Seja na Irlanda, em Portugal ou na China, causa sempre a morte de um ser humano.
« Quem queria abortar já abortava antes.»
Falso. Em Portugal temos relatos de mulheres que nunca teriam pensado em abortar se o aborto não estivesse legalizado. E mesmo se fosse verdade ( não é) que cada aborto legal correspondesse a um aborto clandestino e inevitável caso não houvesse essa legalização; a questão moral e factual que levantei não seria refutada por isso.
O aborto significa a morte de um ser humano. As feministas lutam pela legalização de abortos. No mundo inteiro, por ano, realizam-se milhões de abortos entre clandestinos e ilegais. A sugestão das feministas é acabar com os clandestinos, formalizando-os como legais. Ou seja, estão de acordo que esses homicídios se continuem a realizar, desde que legalizados e feitos em hospitais e clínicas profissionais da matança. Logo, as feministas são responsáveis e cúmplices morais pelos milhões de seres humanos que o aborto já matou e continua a matar. Clandestinos e ilegais.
« A diferença é que antes umas mulheres iam ao estrangeiro (as mulheres de estatuto mais elevado) outras faziam-nos por cá, por vezes, sem condições nenhumas, correndo risco de vida.»
Existe uma solução perfeita para qualquer mulher não correr risco pessoal de vida, ao matar um filho dentro do seu útero: não matar esse filho.
Esta argumento das "condições" serviria perfeitamente para defender a legalização dos apedrejamentos de adúlteras. Mas nós sabemos que a vítima do apedrejamento é o ser humano que leva com as pedras no corpo ( o objectivo do apedrejamento é matar a mulher) e que a vítima do aborto é o ser humano envenenado e/ou decapitado e esquartejado com objectos metálicos. ( o objectivo do aborto é matar o bebé).
Garantir condições de segurança aos cúmplices e executores de uma morte não anula o facto dessa morte se realizar. Confirma-o. Portanto, o facto das feministas conseguirem a realização de abortos em condições "seguras" para as grávidas, só reforça o que eu disse. As feministas são responsáveis por esses abortos "seguros", que se realizam aos milhões.Como eles implicam necessariamente a morte de seres humanos, as feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.
Eu escrevi "seguros" entre aspas porque, apenas na perspectiva da mulher, também não existem abortos seguros.
«Agora, pelo menos, há mais igualdade e as mulheres são aconselhadas, têm acompanhamento psicológico, etc. »
Sim, têm bastante aconselhamento e acompanhamento psicológico imparcial. Vejamos:
- Temática comprovadamente capaz de influenciar mulheres a não abortar: banida dos locais de aconselhamento (.E médicos com objecção moral ao aborto, proibidos de aconselhar grávidas que peçam para matar os seus bebés.)
- Humanismo abortista no seu esplendor, nos hospitais portugueses: Tome este medicamento, vá para casa, quando sentir dores de parto sente-se na sanita e já está. Não olhe e puxe a descarga.
«Saliento que a legalização da IVG não obriga nenhuma mulher a fazê-lo, dá-lhe sim a liberdade de escolha.»
E eu saliento que a legalização do comércio de cocaína não obriga ninguém a vendê-la a adolescentes. Dá sim essa liberdade de escolha aos traficantes. Não seria uma coisa má dar liberdade e impunidade para se viciar adolescentes em drogas ? Dar liberdade e impunidade a alguém para matar um bebé é ainda pior.
Que a legalização do aborto dá às grávidas a liberdade para escolherem matar os bebés que carregam no útero, já todos sabem. Por causa dessa legalização, milhões de bebés são assassinados no aborto Que isto se faça por livre vontade das mães, autorizada por lei, não invalida o que eu disse. As feministas apoiam as leis que permitem abortos, logo as feministas são responsáveis por milhões de bebés assassinados.
Que a legalização do aborto dá às grávidas a liberdade para escolherem matar os bebés que carregam no útero, já todos sabem. Por causa dessa legalização, milhões de bebés são assassinados no aborto Que isto se faça por livre vontade das mães, autorizada por lei, não invalida o que eu disse. As feministas apoiam as leis que permitem abortos, logo as feministas são responsáveis por milhões de bebés assassinados.
Por favor, façam a correção do link, conforme abaixo.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=2_I7vOapw5Q
Obrigado!