O staff médico do hospital em Palm Beaches não forneceu ao casal a informação correcta em relação à deficiência do filho. O casal, cujo filho não tem braços e só tem uma perna, argumentou que, se soubessem que o filho nasceria deficiente, eles teriam-no decapitado/queimado/esquartejado abortado.
Uma vez que as leis do aborto locais por enquanto ainda terminam mal o bebé nasça, ao contrário de outros locais mais progressivos (1, 2), os pais já não o podem matar de forma rara, segura e legal. Devido a isso (por terem deixado o seu filho viver), o casal exigiu compensação financeira no valor de 9 milhões de dólares (!).
O júri aborcionista concordou com o princípio mas "só" lhes adjudicou 4,5 milhões de dólares.
A assassina em potência a quem Deus deu a honra de carregar a criança no ventre disse:
Sem dúvida alguma que eu teria abortado [a criança que eu trazia no ventre].Marc Sherman, paraplégico e director da organização AccessABILITY Center for Independent Living, comentou à decisão legal:
A deficiência é algo que faz parte da vida. Uma pessoa com uma deficiência tem tanto valor como qualquer outra pessoa. Não interessa qual é o tipo de deficiência, eles possuem o mesmo valor e importância. Eles deveriam ter o direito de escolher como querem viver.Há receios de que a decisão do tribunal promove a teoria eugénica de que as pessoas com deficiências não tem o mesmo valor que aquelas sem deficiência. Em Inglaterra há um limite máximo de 24 semanas para matar a criança, excepto em casos de "deficiência". Nesta situação, a mãe pode mandar matar o filho que traz no ventre até aos 9 meses.
Nos EUA 90% dos bebés com deficiências não-perigosas para a sobrevivência são mortos quando ainda estão no ventre.
Andrea Williams, directora-executiva da "Christian Concern", disse:
Isto [a decisão legal] não só perpetua o mito de que a vida não faz sentido ser vivida se temos uma deficiência, como demonstra uma visão utilitária assustadora do ser humano.As crianças não são um objecto útil do qual nos podemos ver livres se elas não estiverem de acordo com as nossas expectativa, quer sejam expectativas em volta da aparência ou em volta da habilidade.
Está na hora de voltarmos a definição Bíblica de pessoa: que a nossa dignidade não vem da nossa habilidade mas sim do facto de todos nós termos sido criados à Imagem de Deus [Génesis 1:26-27] , deficientes ou não.
Esta visão não só protege a vida como previne o insensível e bárbaro tratamento dos nascidos, ou por nascer, com deficiências.
Só tens um braço? És deficiente e a tua vida tem menos valor que a vida daqueles que possuem dois. Só tens uma perna? Então a tua vida é claramente inferior à vida de quem tem duas pernas!
Este utilitarismo psicótico, aludido aqui neste texto, está na base de todos os genocídios da História do homem. Hitler definiu os Judeus como seres inferiores, e como tal, a sua morte não estava ao mesmo nível de quem defendia o nacional SOCIALISMO. O militante ateu e comunista Mao Tse Tung definiu as pessoas que resistiam à sua ideologia como "inimigos" e, desde logo, vazios do direito mais fundamental que o ser humano tem: o direito à vida - dado pelo Criador e não pelos homens.
Repare-se que a Andrea correctamente alude à Bíblia como o Único Fundamento ideológico que garante a dignidade do ser humano. É por isso que uma das coisas que os assassinos aborcionistas mais temem é o Nome que está acima de todos os nomes, o Senhor Jesus Cristo.
Cultural e politicamente já sabemos que o comunismo venceu a Guerra Fria.
ResponderEliminarEm certo sentido, o nazismo acabou por sair ilibado de Nuremberga. A morte de deficientes como um direito, cuja não concretização obriga a uma indemnização milionária. Hitler Who?
Quanto à última pergunta do texto, há um artigo do Olavo de Carvalho sobre o aborto, no qual ele fala de um francês deficiente que conseguiu a condenação dos pais em tribunal, também com uma indemnização, por não o terem abortado. Portanto, neste ambiente cultural absolutamente lunático, não me admiro nada se um dia o filho desses pais se sentir orgulhoso pelas tendências homicidas dos progenitores.
Voltando-se para elas, Jesus disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
ResponderEliminarPorque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!
Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!" Lc 23, 28-30