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domingo, 2 de março de 2014

Câmara oculta: a abortista, perante um aborto aos 6 meses: “Não podemos dar à luz um bebé vivo (risos)”

Autoria: João Silveira



O abortadouro chamado Southwestern Women´s Options [Opções para as Mulheres do Sudoeste], poderá continuar a sua missão. São especialistas em abortos tardios, e operam com impunidade sob as leis permissivas desse Estado. Barack Obama é um dos grandes apoiantes deste negócio, e enquanto Senador e depois como Presidente, fez tudo o que estava ao seu alcance para impedir que essas práticas fossem proibidas. Recolhemos informações sobre as instruções dadas às mães que vão a essa clínica, incluindo o terrível “não olhes para baixo" a que são aconselhadas.

Foram gravados por uma câmara oculta, e de novo o Live Action, no dia 8 de Novembro, conseguiu "apanhar" uma mulher grávida, para demonstrar a frieza e o cinismo ("falta de vergonha em mentir ou a defesa e prática de acções ou doutrinas repreensíveis", conforme definido pela Royal Academy ) com que se atende cada caso.

Em baixo mostramos o vídeo completo, e transcrevemos os momentos mais significativos.

00.31 (Recepcionista, que explica que o procedimento dura uma semana.)
Serão 8000 dólares. Ainda está sentada na cadeira? [Risos] Cada semana a mais do que a duração do processo, serão 1000 dólares a mais.

00.57 (Conselheira) Você está de 27 semanas, grávida de 6 meses.

1.06 (Conselheira) Sim, está desenvolvido. Em termos de sobrevivência, teria dificuldades e precisaria da ajuda de uma incubadora. Passaria algum tempo no hospital antes que pudesse levá-lo para casa.

1.37 (Abortista [Drª. Carmen Landau, bolsa de estudos em Cuba]) 
O primeiro dia. Damos-lhe um tiro para que o seu coração pare de bater, ok?

2.06 (Conselheira) Será inserida [a agulha para sugar o cérebro e assim facilitar a saída do bebé] na base do crânio.

(Mãe) Ele vai sentir alguma coisa?

[O vídeo do Live Action apresenta uma caixa que explica que todos os mecanismos que fazem com que o bebé sinta dor estão desenvolvidos às 20 semanas.]

(Conselheira) Eh , quer dizer, eu não estou... não tenho a certeza. Hum... Seria, bem ... Acho que não... Não sei se ele está suficientemente desenvolvido para sentir... Talvez... Isso incomoda-a?

(Mãe) Sim, um pouco, acho eu. E a si?

(Conselheira) [Risos] Ah , bem ... Eu acho que é... eh... é necessários para o processo, e em ultima análise... eh... É a maneira mais segura e mais humana para fazê-lo. Porque... eh... não podemos dar à luz uma criança...viva. [Risos]

(Mãe) Ou seja, é como ter um filho... mas o bébé está morto.

(Conselheira) Um "stillborn".

(Mãe) O que é um "stillborn"?

(Conselheira) "Stillborn" é uma criança morta.

3.10 (Mãe, para a abortista) Você já fez isso antes com pessoas na minha minha si[tuação]?

(Abortista) Sim, muitas vezes.

(Mãe) Já o fez muitas vezes ...

(Abortista) Sim.

(Mãe) Ok .

(Abortista) Sim, sim. As pessoas vêm de todo o país e de todo o mundo à nossa clínica, porque na maioria dos locais não se pode fazer um aborto com mais de 24 semanas. Sendo assim, temos muitas pessoas que já estão realmente muito avançadas na sua gravidez. As leis do Novo México não põem muitos problemas.

in Religión en libertad

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A legislação infanticida e a ditadura do relativismo da União Europeia


[ Enviado pelo leitor Guilherme Ferreira ]

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« O projecto de uma resolução do Parlamento Europeu promove o aborto e ataca a objecção de consciência.

Condena o “abuso da objecção de consciência" em relação ao aborto e conclama os Estados-membros a “regularem e monitorizarem o uso da objecção de consciência” (...)  Alega que o aborto é um direito humano garantido pela lei internacional.  »




 Numa primeira fase, relativiza-se o valor da vida humana e deixa-se à "consciência de cada um" a moralidade do acto de matar de crianças.

Na fase seguinte penaliza-se e proíbe-se a objecção de consciência ao acto de matar crianças ! 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A obsessão pelo aborto

O Papa Francisco declarou recentemente não ser preciso falar continuamente, entre outras coisas, do aborto.

Ouvir o Papa dizer que não é preciso falar continuamente do aborto, quando o aborto é financiado por organizações bilionárias poderosíssimas e apoiado pelas grandes organizações políticas mundiais, matando-se milhões de crianças por nascer, é como levar um valente soco no estômago. Penso naquelas pessoas, não é o meu caso, que diariamente, durante anos e um pouco por todo o mundo, falam continuamente contra o aborto à porta das clínicas da matança. Uma frase destas, dita por um Papa, reforça aqueles que acusam essas pessoas de serem pouco cristãs, obcecadas e fanáticas. Em certos países, [ ver o caso da senhora Linda Gibbons ] há cristãos presos e julgados apenas por rezarem e falarem na via pública contra esse derramar contínuo do sangue de inocentes indefesos. Assim que os juízes os soltam, regressam ao "local do crime" e continuam a falar contra o aborto. E vem o Papa Francisco e diz não ser preciso falar continuamente sobre o assunto ? A partir de agora, ficará ainda mais difícil passar a mensagem, verdadeira, de que abortar é matar crianças. Ao dizer não ser preciso falar continuamente do aborto, o Papa reforçou a percepção deturpada e generalizada sobre o que é realmente o acto do abortamento da gravidez. A pessoa comum liga a televisão ou a rádio e ouve "Papa Francisco disse hoje que a Igreja esteve obcecada com o aborto e pede aos cristãos para se preocuparem com assuntos mais graves », ainda que o Papa não tenha dito nem pedido literalmente tal coisa, essa é a mensagem que passa. Saem vitoriosos aqueles que dizem que podemos achar o aborto errado, desde que respeitemos os outros quando decidem abortar e não tentemos influenciar as leis.

Sobre a necessidade de entender a declaração em contexto, o próprio Papa Francisco diz que o aborto é errado mas é preciso falar dele em contexto, o único contexto que importa é o de um mundo diferente em relação há cem anos, onde talvez não fosse preciso falar todos os dias contra uma coisa que a sociedade, na sua maioria, já reprimia moral e legalmente. O Papa não disse ipsis verbis que a Igreja esteve obcecada com o tema do aborto, bem sei, mas não podemos dizer que não contribuiu decisivamente, deu o mote, para que a imprensa aproveitasse a sua declaração e a noticiasse dessa maneira. 

Acontece precisamente o contrário, o infanticídio intra-uterino é hoje uma realidade industrial e entranhada na nossa cultura como comportamento normal. Até já ensinam às crianças nas escolas que o aborto é um cuidado médico. Se alguém está obcecado com abortos, praticando-os em larga escala como nunca aconteceu na História humana, não são seguramente os católicos. 

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

A arbitrariedade abortófila

Na teoria, « a vida humana é inviolável » Artigo 24ª da Constituição. Na prática,  a vida humana é violável:

        
 Até às 10 semanas por vontade da mulher:                           Até às 16 semanas em caso de violação:                                                


 Até às 24 semanas em caso de deficiência:                        Até às 36 semanas se dado como inviável:


           

Jamais algum iluminado defensor do infanticídio intra-uterino, por norma auto-designados representantes do pensamento científico, racional e crítico, apresentou uma prova que demonstrasse que alguém apenas se torna humano dois meses e meio após ter sido concebido, quatro se tiver sido concebido num estupro, seis se for deficiente, ou nunca se, a qualquer momento da gestação ( até aos 9 meses da gravidez), alguém o classificar como "inviável" ( com poucas hipóteses de sobreviver). Esta arbitrariedade explica-se porque todas as leis pro-aborto partem de um único fundamento: a vontade de matar.

Prometheo Liberto: PROCESSO INFANTICIDA EM CURSO

domingo, 4 de agosto de 2013

«A sociedade do escândalo e da Geena », por Orlando Braga


« Referindo-se às crianças, Jesus Cristo disse: É da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos (S. Mateus, 18, 14). 
O maior escândalo do nosso tempo é o aborto: a nossa sociedade transforma-se em uma Geena onde todos os dias são sacrificadas crianças no altar de Lúcifer. 
Ai do homem ou da mulher por quem vem o escândalo!: “É melhor para ti entrares com uma só vista na Vida, do que, tendo dois olhos, seres lançado na Geena do fogo” (S. Mateus, 18, 9). »

https://espectivas.wordpress.com/2013/08/04/a-sociedade-do-escandalo-e-da-geena/

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domingo, 28 de abril de 2013

Conhece Kermit Gosnell?

Sobre assuntos internacionais, a imprensa portuguesa limita-se a copiar aquilo que é reproduzido pela grande imprensa anglófona, de orientação liberal e marxista cultural. Ocultando a segunda aquilo que não lhe convém, é normal que, se depender da primeira, nenhum português tenha ouvido falar no julgamento do norte-americano Kermit Gosnell. Felizmente, temos a internet que por enquanto ainda nos permite, assim queiramos, sair do ciclo de ocultação mediática, essa nova e generalizada forma de censura.

Em Portugal, a Rádio Renascença foi, talvez a única, excepção à regra. Noticiou o caso. Infelizmente, como se de um "debate" se tratasse, quando a notícia é mesmo, objectivamente, não haver diferença alguma entre os crimes horríveis e desumanos "alegadamente" cometidos por Gosnell e os abortos permitidos por lei. Isto não é questão de opinião e admira-me que os jornalistas da "emissora católica portuguesa" tenham receio de informar as pessoas dessa verdade, sem rodeios e meias-palavras.


Se Gosnell tivesse obtido uma licença do governo, anestesiado as mulheres e desinfectado os instrumentos, poderia ter cortado o pescoço de bebés sem ser responsabilizado criminalmente. Desde que as crianças ainda tivessem a cabeça dentro do corpo da mãe...

Há dois anos, o nome Kermit Gosnell, o psicopata assassino de bebés, já tinha sido referido aqui no blogue "Aborto em Portugal."

Algo de particular interesse para os pais portugueses é o elo de ligação entre Gosnell e a organização internacional a quem a república portuguesa concedeu autoridade para promover a promiscuidade sexual entre os nossos jovens e crianças (o que aumenta gravidezes indesejadas e consequentemente o negócio abortivo). Como demonstrarei mais à frente, os métodos e a história dos crimes de Gosnell, quando não profundamente relacionados, são no mínimo bastante semelhantes aos da organização Planned Parenthood. A qual é responsável, via Associação de Planeamento Familiar, pela "educação" sexual obrigatória e imposta pelo estado a todas as nossas crianças.

Algumas verdades sobre este caso:
  • Testemunhas dizem que Gosnell decapitou centenas de bebés quando estes nasciam vivos dos abortos que ele mesmo provocava. Atire-lhe a primeira pedra, qualquer outro defensor do direito ao aborto que diga ser "pessoalmente" contra essa prática. Também Gosnell dizia o mesmo. E ainda que matava crianças "em nome da santidade da vida humana, dos direitos das mulheres."
  • Gosnell guardava em frascos e congeladores pedaços dos corpos das suas vítimas. Um hábito dos psicopatas. Um congressista norte-americano chamou a Gosnel o "Hannibal Lecter" da vida real. Na verdade, Gosnell é tão psicopata como qualquer outro médico que realiza abortos, seja na China ou na clínica dos Arcos em Lisboa. Como disse esse mesmo congressista, não há diferença entre matar uma criança antes ou depois dela nascer. 
  • Uma enfermeira testemunhou coisas tão horríveis como ter visto bebés a chorar enquanto eram assassinados por Gosnell, um deles depois de ter sido retirado da retrete para onde tinha sido atirado pelo mesmo Gosnel e na qual se esforçava por sobreviver "nadando" (sic).
  • Muitos alegam que o caso Gosnell não é um argumento válido contra as leis que permitam abortos, já que ele realizava abortos numa clínica ilegal, sem condições de higiene e segurança para as mulheres. No entanto, e esquecendo por momentos que moralmente é o MESMO matar uma criança num ambiente limpo e com objectos esterilizados, ou matá-la com um quebra-nozes imundo e num quarto com sangue e urina pelas paredes e no chão; a diferença entre Kermit Gosnell e a maior organização que promove e realiza abortos legais nos EUA é tal ( nenhuma ) que responsáveis da Planned Parenthood, quando alertados por mulheres sobre as condições da clínica de Gosnell, não o denunciaram às autoridades. Depois, a mesma Planned Parenthood, embora organização legal e até financiada pelo governo federal / financiadora de campanhas presidenciais, também tem o hábito de abrir algumas clínicas sem licenças e condições de higiene. Isto sucede porque à organização, em nome dos direitos femininos, interessa-lhe sobretudo lucrar matando crianças, incluindo as que nascem vivas nesses abortos, geralmente por negligência e abandono das vítimas em baldes do lixo. Além disso, outro dos métodos de Gosnell; matar bebés em gravidezes já muito avançadas de mulheres negras e pobres, sem anestesias nem instrumentos cirúrgicos convencionais, era o método da Planned Parenthood nos anos 70, quando os seus "médicos" também usavam mulheres desfavorecidas como cobaias de abortos tardios.
  • Se Kermit Gosnell matou centenas de bebés que nasciam vivos dos aborto cortando-lhes a coluna, Barack Obama votou contra leis que garantem o direito à vida e protecção de bebés nascidos vivos em abortos; e leis que impedem a realização de abortos no terceiro trimestre, "late term abortions", os quais são realizados pelo mesmo método do infanticida Gosnell: rasgar a coluna do bebé com um corte na base da nuca. Ler: Why Obama and the Left don´t care about Kermit Gosnell.
  • Alguns órgãos de informação tentam manter o julgamento de Gosnell fora da ordem noticiosa do dia, porque, admitem, não querem prejudicar o direito ao aborto. 

    O que dizer de um "direito" cujo sucesso depende de se ocultar informação sobre os actos macabros e julgamento de um infanticida serial killer ?

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    A ler:





Jairo Filipe

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Aborto: a maior carnificina da história humana

Através dos números apresentados pelo ministério da matança saúde chinês, estatísticas sobre as políticas de controlo populacional iniciadas em 1971 ( com a política do "filho único" introduzida em 1979), o governo comunista admitiu ter abortado 336 milhões de crianças, durante as últimas quatro décadas.

Colocando os números em perspectiva, 336 milhões de mortes na China correspondem a: 

 -Mais do que população mundial no tempo das Cruzadas ( 1100 dC ) 

-O mesmo que a soma das populações dos Estados Unidos e da Austrália. 

-Mais mortes do que as causadas (em milhões): durante a Peste Negra (100), a Grande Fome Chinesa (45), a Gripe Espanhola (40), a pandemia do HIV/SIDA (25), o Holocausto Nazi (13), o Holodomor (8), a Fome Russa de 1921, e a Guerra da Secessão ( (8) 

-Mais do que todas as pessoas mortas nas dez guerras mais mortíferas de sempre ( em milhões): II Guerra Mundial (72), I Guerra Mundial (65), A Invasão Mongol (60), a Rebelião de An Lushuan (36), a Rebelião Taiping ( 30), Queda da Dinastia Myng (25), Invasões de Tamerlão ( 20), a Revolta Dungan (12), a Guerra Civil Russa (9), a Segunda Guerra do Congo (5,4) 

-Mais do que todas as crianças que nascerão no mundo, nos próximos dez anos. 

Não há comparação que nos permita compreender verdadeiramente o que são 336 milhões de mortes, ainda por cima num único país. A magnitude deste crime é inacessível à imaginação humana. Só Deus pode realmente sondar as profundezas da depravação e apreender a magnitude desta perda.

 Tenha Ele misericórdia do nosso mundo, por aquilo que temos feito. 

Autor. Joe Carter

Fonte: http://thegospelcoalition.org/blogs/tgc/2013/03/22/china-admits-to-the-greatest-slaughter-in-human-history/

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Comentário

Por si só, o acto de matar uma criança que seja já se rebaixa, sem grandes dúvidas, à categoria de pior crime possível. Mas depois ainda sucede que, para além de ser o pior, o aborto também é o crime mais cometido.

Contabilizando apenas os abortos praticados na China durante os últimos 40 anos, deixando de fora, portanto, os números dos restantes países que legalizaram e incentivam o infanticídio intra-uterino, já temos motivo suficiente e irrefutável para considerar o aborto a maior tragédia alguma vez cometida e sofrida pela humanidade.

Madre Teresa disse um dia que, uma vez que seja permitido à mãe matar o filho, nada impede alguém de matar qualquer pessoa. Perante os números monstruosos do aborto temos de concluir também que, uma vez que matar bebés é o crime mais praticado e tolerado pela espécie humana, não deve surpreender a existência de tantos conflitos e guerras entre adultos. Não só não temos argumentos para ser contra o homicídio quando defendemos o direito das mães matarem os filhos, como também temos as prioridades trocadas se acharmos que existem assuntos mais graves e objectivos mais importantes do que acabar com o extermínio estatal e em série de bebés.

Em Portugal,  sem contar com a lei abortófila de 1984 ( a que iniciou o processso infanticida em curso), entre 2007 e 2012,


                                           [ origem da imagem: Facebook PPV Portugal Pro-vida ]

Jairo Filipe

sábado, 5 de janeiro de 2013

Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido

Um artigo publicado na última semana de Fevereiro pelo Journal of Medical Ethics defende que deveria ser permitido matar um recém-nascido nos casos em que a legislação também permite o aborto. A polémica segue em crescendo. A autora do texto já recebeu ameaças de morte.

O artigo em causa (clique aqui para a versão html , ou aqui para descarregar uma versão pdf, ambas em inglês), aceite por aquela publicação científica ligada ao British Medical Journal intitula-se “After-birth abortion: why should the baby live?”, que se poderia traduzir como “Aborto pós-parto: por que deve o bebé viver?”. É assinado por Francesca Minerva, formada em Filosofia pela Universidade de Pisa (Itália) com uma dissertação sobre Bioética, que se doutorou há dois anos em Bolonha e é uma investigadora associada da Universidade de Oxford, em Inglaterra. 

A sua polémica tese é a de que o “aborto pós-nascimento” (matar um recém-nascido”) deve ser permitido em todos aqueles casos em que o aborto também é, incluindo nas situações em que o recém-nascido não é portador de deficiência”.

Esta ideia – entendida pelos leitores mais críticos do artigo como um apelo à legalização do infanticídio – é a conclusão de um debate moral que a autora, em conjunto com outro investigador que co-assina o artigo – Alberto Giubilini –, tentam fazer partindo de três princípios: 1) “o feto e um recém-nascido não têm o mesmo estatuto moral das pessoas”; 2) “é moralmente irrelevante o facto de feto e recém-nascido serem pessoas em potência”; 3) “a adopção nem sempre é no melhor interesse das pessoas”.

Os autores sustentam, assim, que matar um bebé nos primeiros dias não é muito diferente de fazer um aborto, concluindo (ao contrário dos movimentos pró-vida) que desse modo seria moralmente legítimo ou deveria ser aceite que se matasse um recém-nascido, mesmo que este seja saudável, desde que a mãe declare que não pode tomar conta dele.

Face à polémica que se gerou em torno desta leitura, o editor do jornal veio a público defender a publicação do texto, com o argumento de que a função do jornal é a de apresentar argumentos bem sustentados e não a de promover uma ou outra corrente de opinião. Porém, outros cientistas e pares de Francesca Minerva qualificam a tese do artigo como a “defesa desumana da destruição de crianças”.

Como editor, quero defender a publicação deste artigo”, afirma Julian Savulescu, num texto que pode ser consultado online. “Os argumentos apresentados não são, na maioria, novos e têm sido repetidamente apresentados pela literatura científica por alguns dos mais eminentes filósofos e peritos em bioética do mundo, incluindo Peter Singer, Michael Tooley e John Harris, em defesa do infanticídio, que estes autores denominam como aborto pós-nascimento”, escreve Savulesco.

As reacções viscerais ao artigo incluem ameaças de morte endereçadas à autora, que admitiu que os dias seguintes à publicação e divulgação do artigo foram “os piores” da sua vida. Entre as mensagens que lhe foram enviadas, há quem lhe deseja que “arda no inferno”.

O que é mais perturbador não são os argumentos deste artigo, nem a sua publicação num jornal sobre ética. O que perturba é a resposta hostil, abusiva e ameaçadora que desencadeou. Mais do que nunca a discussão académica e a liberdade de debate estão sob ameaça de fanáticos que se opõem aos valores de uma sociedade livre”, sublinha o editor.

O artigo afirma que, tal como uma criança por nascer, um recém-nascido ainda não desenvolveu esperanças, objectivos e sonhos e, por essa razão, apesar de constituir um ser humano, não é ainda uma pessoa – ou alguém com o direito moral à vida. Pelo contrário, os pais, os irmãos e a sociedade têm metas e planos que podem ser condicionados pela chegada de uma criança e os seus interesses devem vir primeiro.

* * * * * * *
Por acaso, o mais perturbador é mesmo a proposta de legalizar a matança de bebés para casos em que "a mãe não pode tomar conta dele".

quarta-feira, 28 de março de 2012

Aborto pós-natal: Recém-nascido encontrado morto no lixo

Um bebé recém-nascido foi ontem encontrado morto num terreno, dentro de um caixote do lixo, em Cernache do Bonjardim, no concelho da Sertã.

A mãe, uma jovem e solteira, é suspeita de o ter abandonado após o parto, realizado em casa, em circunstância que a PJ do Centro ainda está a tentar apurar. A mulher já foi identificada e o corpo do bebé será hoje submetido a autópsia no Instituo de Medicina Legal de Coimbra, que irá esclarecer se se trata de um caso de homicídio ou de abandono de um nado--morto.

O caso foi denunciado às autoridades por familiares da jovem que se terão apercebido de movimentações estranhas. Após a realização de buscas, em que participaram a GNR, os bombeiros e elementos da Segurança Social, foi encontrado durante a tarde o feto, aparentemente de tempo completo.

A mãe, que ocultou a gravidez, terá feito o parto em casa sozinha durante a noite, tendo depois abandonado o recém-nascido. Às autoridades a jovem disse que desconhecia se o bebé estava vivo ou morto após o parto.

Fonte

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Infanticídio livre ou aborto proibido. Não há outra opção.


«  O ponto fundamental – o aborto é aceitável se e só se o infanticídio também o for –, (...) ilustra por que chegam os diversos autores a conclusões diversas: os que partem da aceitabilidade do aborto vêem-se obrigados a aceitar o infanticídio; os que partem da inaceitabilidade do infanticídio, vêem-se obrigados a rejeitar o aborto.

(...)

A maioria das pessoas, aparentemente, não leva nada disto a sério. O aborto é uma questão que se discute superficialmente, com slogans – O corpo é da mulher, O aborto é uma questão de consciência, Legalizar o aborto acaba com o aborto clandestino, etc.–, e fica-se com a ideia que os trabalhos académicos do tipo descrito acima são especulações ociosas de pessoas completamente desclassificadas. Mas, pergunta-se, como pode alguém pensar que são desclassificados professores das maiores universidades do mundo e investigadores altamente prestigiados entre os seus colegas?

Se grandes vultos da filosofia estão de acordo em que não é possível distinguir o recém-nascido do bebé dentro do útero, é melhor levar o aviso a sério e perceber que no aborto se joga o infanticídio. E se este tipo de considerações não ajuda as pessoas a perceber o problema, ao menos que a realidade as convença.

Em 1986, dez anos depois do aparecimento do livro de Baruch Brody, a sentença Bowen vs American Hospital Association determinou que, havendo acordo dos pais, os hospitais podem negar cuidados médicos a qualquer criança que nasça com atraso mental ou com uma outra qualquer deficiência. Isto é válido mesmo quando o objectivo desta falta de assistência é causar a morte do bebé. Para o efeito, alimentar o bebé é considerado tratamento médico, pelo que pode ser negado.

O infanticídio ficou assim legalizado em certos casos particulares, embora a redacção seja tão vaga que abre a porta a qualquer caso. A sentença Roe vs Wade, ao colocar a linha de morte no nascimento, era indefensável – tal como os filósofos tinham dito – e, portanto, acabou por cair… para o pior lado.

Mas os filósofos disseram também que tanto as dez semanas do compromisso parlamentar como as doze semanas da JS são indefensáveis. A lei acabará por cair para um lado ou para o outro.

Porquê, então, aprová-la? Porque se aprova uma lei indefensável? Não será melhor começar por estudar o problema seriamente?

A  aproximação directa à lei que acabará por liberalizar o infanticídio a pedido, em todos os casos e sem nenhuma razão especial, já começou a ser feita (...) A questão de onde tudo parte é esta: o que é abortar? Concretamente, se um bebé de 8 ou 9 meses estiver a espernear e esbracejar à frente de todos, mas ainda tiver a cabeça dentro da mãe, matá-lo nesta altura é aborto ou infanticídio? 

O presidente dos Estados Unidos decidiu que era aborto e, portanto, este tipo de mortes é legitimo e aplica-se o Roe vs Wade. Pode-se matar nestas circunstâncias sempre que exista “qualquer factor físico, emocional, psicológico, familiar ou de idade, que seja relevante para o bem-estar da mulher”.

Qualquer pessoa percebe que o passo seguinte é matar o bebé quando já está cá fora mas ainda não lhe cortaram o cordão. E a festa seguirá até sabe-se lá onde.

É preciso notar que estas coisas não acontecem pelo facto de, alegadamente, os Estado Unidos da América serem um país de loucos. Isto acontece pelas razões teóricas identificadas pelas pessoas que estudaram o assunto. Não há possibilidade de distinguir o nascido do não-nascido. »


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Recordando:

O caso do bebé Joseph:
" O dito hospital considerava que a alimentação artificial de que o bebé necessita era um tratamento "fútil", considerando que a esperança de vida da criança é curta e que ela não sobrevive sem alimentação. 
O "plano" destes facínoras consistia em deixar morrer o bebé Joseph à fome, negando-lhe a alimentação artificial. "
Via Blogue Espectadores

O infanticídio já é politicamente correcto.

O político norte-americano Rick Santorum foi pai de uma criança que morreu poucas horas após o parto. Como uma pessoa normal, fez luto pela morte do filho. O corpo do bebé foi velado na sua casa, em família, antes do funeral.

Alguns inimigos do candidato republicano, como este, acharam piada à maneira como ele lidou com a tragédia e disseram que esse comportamento revela  a "loucura" de Santorum. 

Antes disso, Santorum já era um fanático e fundamentalista por não estar ao lado daqueles que defendem o "direito" a tratar como lixo os bebés em gestação no ventre materno. Entretanto, também passa a ser louco por ter feito o funeral do próprio filho. 

Apelando ao ridículo, aquele inimigo de Santorum assume ser de senso comum que um filho é uma coisa, um ser insignificante cuja morte  não justifica um velório em família. 

Num mundo em que Peter Singer é considerado um grande filósofo e referência ética não surpreende que organizar o funeral de um bebé já seja visto como um comportamento que dá má imagem aos políticos. Comparável a bater na mulher, ter amantes ou fugir aos impostos.

Não deve faltar muito para Santorum ser considerado louco, fanático e fundamentalista por ainda não ter assassinado os filhos que lhe restam.

Escrevi abaixo um exercício teórico, com argumentação semelhante à do famoso e recente artigo sobre o direito a matar recém-nascidos. Escrevi-o porque nas reacções a essa polémica vi que muitos ficavam mais incomodados com quem levantava a questão da moralidade de matar os autores do artigo, do que com a apologia do infanticídio feita por estes.

Se o direito a matar crianças pode ser discutido e argumentado em nome da liberdade de expressão (como alegam os autores do artigo e seus apoiantes), então o direito a matar defensores do infanticídio tem de ser considerado uma discussão ainda mais legítima.

Segue o argumento:

Pena de morte: deve o infanticida viver ?
Mostrando que tanto o cão raivoso como o infanticida não têm o estatuto moral de pessoas e que o isolamento de ambos, em jaulas, nem sempre é o mais útil para a sociedade, o autor argumenta que "interromper voluntariamente herodes" -matar infanticidas- deve ser permitido em todos os casos em que a matança de cães raivosos é, incluindo os casos onde o infanticida ainda não matou, mas constitui perigo e ameaça para a vida de outros.
O estatuto moral do infanticida é equivalente ao de um cão raivoso pois ambos revelam ausência de empatia pelas suas vítimas. Em vez de pessoas, cão raivoso e infanticida são bestas perigosas. Como não são pessoas, nenhum deles tem direito a viver. 
Tal como acontece com os cães raivosos, permitir aos infanticidas a vida em sociedade e liberdade implica risco de vida para outros. 
A hipótese de um determinado cão raivoso ser curado não é razão para proibir, em absoluto, o abatimento de cães raivosos. E o facto de um cão raivoso não ter ainda atacado qualquer pessoa também não é motivo para proibir que ele seja abatido por precaução. 
Da mesma maneira, a hipótese de um infanticida mudar de ideias, arrepender-se ou o facto de ainda não ter atentado, na prática, contra a vida de qualquer criança, também não é motivo para proibir a execução de infanticidas. 
Portanto, argumento que todas as circunstâncias que justificam a matança de um cão raivoso, justificam a matança de um infanticida. 
Poderá ser argumentado que prender o infanticida, isolando-o da sociedade, proporcionaria segurança às crianças e seria uma solução moralmente mais acertada. No entanto, a simples existência do infanticida pode ser causa de ansiedade e preocupação para as crianças, pais e sociedade. Existindo um infanticida, há sempre a possibilidade dele influenciar outros a matar crianças, mesmo estando preso. Ou, tal como acontece com os cães raivosos, de conseguir escapar da jaula.
Como tal, em vez de prender o infanticida, executá-lo é aquilo que melhor serve os interesses, a segurança e a qualidade de vida das crianças e da sociedade em geral.

Usando o mesmo critério da análise que muitos fizeram ao artigo sobre o infanticídio, para o elogiar, qualquer um pode ver que o meu texto também é composto de argumentos logicamente válidos cujas conclusões seguem das premissas.

Se o leitor fica mais chocado com o raciocínio que apresentei sobre o direito à vida dos infanticidas, do que com o raciocínio dos infanticidas sobre o direito à vida das crianças; os meus parabéns! Significa que sofreu uma lobotomia politicamente correcta, já se livrou da empatia e do senso comum. Acharia pior matar alguém que deseja matar crianças, do que matar crianças.

Se o leitor fica mais preocupado com a possibilidade de alguém ler este texto e começar a matar defensores do infanticídio, do que preocupado com o facto do infanticídio já estar legalizado em alguns países; significa que o leitor teme mais um desconhecido zé-ninguém sem qualquer influência política ou mediática, do que teme "académicos", "especialistas" e "filosófos" influentes e poderosos, que dizem ser capazes de matar crianças e têm realmente a legalização do infanticídio como objectivo.

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A ler:

[ Texto publicado no blogue; Contra o Aborto ]

«Newt Gingrich perguntou por que a grande imprensa daquele país jamais confrontou Barack Obama com seu favorecimento ao infanticídio quando era senador do estado de Illinois. - Como assim? Que conversa é esta? - muitos indagaram, entre democratas e republicanos.

Não, isto não se trata do tristemente famoso "Aborto por Nascimento Parcial", um procedimento que já é de gelar o coração até dos mais fortes, no qual o bebé já quase plenamente formado é retirado do útero de sua mãe, à excepção de sua cabeça, na qual é feito um buraco e enfiado um tubo por onde seu cérebro será sugado. Este procedimento é um horror à parte e teve também o apoio incondicional de Obama, mas não é sobre isto que Newt Gingrich falava.

O político republicano falava especificamente sobre Obama ter votado contra o Illinois´ Born Alive Infant Protection Act [Acto de Proteção ao Bebé Nascido Vivo do Estado de Illinois]. Esta legislação visava que crianças que acaso tivessem sobrevivido a tentativa de aborto fossem reconhecidas legalmente como pessoas, sendo obrigatório que lhes fossem dispensados cuidados médicos para mantê-las vivas.

Pois bem, nas 3 oportunidades em que esta legislação foi apresentada ao senado estadual de Illinois, o então senador Barack Obama votou contra. Para Obama, o suposto direito ao aborto vai tão longe que inclui a possibilidade de na eventualidade de um bebé sobreviver ao procedimento de aborto, que este seja abandonado à morte, como em casos já acontecidos na Grã-Bretanha nos quais até mesmo bebés que não haviam sido abortados foram deixados sem cuidado médico para que morressem ("Um bebé abandonado à morte" e "Hitler venceu?").

Ou seja, os pesquisadores Giubilini e Minerva não estão, infelizmente, falando de coisas novas. A Cultura da Morte vai tão avançada pelo mundo que uma pessoa como Obama consegue se eleger presidente da nação mais poderosa do mundo sem que a imprensa sequer o indague sobre suas ações como político, que na prática favoreceram o infanticídio. »

quinta-feira, 1 de março de 2012

Legalizar o aborto é progredir

Os pais devem ter o direito de matar os seus bebés recém-nascidos, porque bebés recém-nascidos não são pessoas. Isto é defendido num jornal de "ética médica", por "especialistas" de Oxford. Tais bestas queixaram-se ainda dos "fanáticos" que se opõem aos "valores da uma sociedade liberal". Ou seja, que se opõem ao direito ao infanticídio. Matar crianças. Essa grande conquista civilizacional.

Numa coisa os "especialistas" têm razão. Matar bebés não é diferente de abortar. Abortar é matar bebés.

Quem defende a legalização da matança de bebés no ventre materno, não tem argumentos para ser contra a matança de bebés fora do útero. Os "especialistas" sabem disso.

Legalizar o aborto é progredir para a barbárie. Não é um acidente. É um objectivo planeado.

A chamada "Ética Prática" existe para promover coisas como infanticídio, pedofilia, eugenia, bestialismo e semelhantes.

Ou Peter Singer e amigos são expulsos das universidades e julgados por incentivarem crimes contra a humanidade, ou em menos de vinte anos saberemos como se vivia na era pré-cristã.

__________

A gravura abaixo explica o que é o chamado "Partial-Birth Abortion", técnica de matar bebés quando a gestação já entrou no terceiro trimestre. Depois de provocado o parto, metade do corpo da criança sai. Nesta altura, a criança já pode estar morta, em resultado do envenenamento, como pode ainda estar viva. Para o homicida que conduz o processo, é indiferente. Ele faz um corte na nuca do bebé e introduz um aparelho de sucção na ferida. Aspirado o seu conteúdo, é mais fácil esmagar e expulsar a cabeça do bebé.

Se dependesse do actual presidente dos EUA, esta prática não seria proibida. E assim vai o mundo...




sábado, 11 de fevereiro de 2012

O problema do "centro político", por Orlando Braga


(...)

« O que significa a procura do centro político?

Por exemplo, quando a esquerda radical começou a defender a legalização do “casamento” gay para depois poder ter acesso às crianças através da adopção, o centro político institui o PACS francês, a união-civil em Inglaterra, ou a união-de-facto em Portugal, que substituíam o casamento para os gays. Portanto, o “centro político” é sinal de “compromisso político”.

Porém, à medida que a esquerda radicaliza, mais e mais, as suas posições, o tal “centro político” vai desviando a sua posição relativa em direcção à esquerda radical, e ficamos confrontados com a situação de vermos hoje o partido conservador britânico de David Cameron defender o “casamento” gay. E, ainda assim, os centristas continuam convencidos de que estão no centro…

Podemos imaginar um cenário que não é inverosímil a médio/longo prazo: o Bloco de Esquerda poderá passar a defender as ideias do “eticista” Peter Singer (*) do “direito” da mãe matar o filho recém-nascido, ou seja, defender a descriminalização do infanticídio até à idade de um ano da criança. Podemos constatar aqui uma radicalização política com efeitos éticos objectivos — como aliás aconteceu com a descriminalização e posterior legalização do aborto. Qual seria a posição “centrista” e politicamente sincrética, nestas circunstâncias de radicalização política esquerdista?

Provavelmente, o “centro político” reagiria às propostas radicais da legalização do infanticídio do Bloco de Esquerda mediante a comutação da pena de prisão da mãe assassina, ou seja, a infanticida apanharia apenas pena suspensa: é uma solução centrista, sincrética e de compromisso com os radicais de esquerda. E, através do “progresso da opinião pública”, poderíamos ver, então, até o CDS/PP a defender a ideia de que a mãe assassina merece a nossa compaixão e que não deveria ser condenada a pena de prisão.

A existência do “centro político” baseado em um paradigma político sincrético e maçónico, e não baseado em princípios éticos escorados em valores, tem como consequência o invariável resvalar desse “centro político”, e ao longo das gerações, em direcção às posições mais radicais. Neste sentido, o “centro político” é apenas um instrumento da estratégia de acção política radical entendida a médio e/ou longo prazo.»

___________________

*
« Serias capaz de matar um bebé deficiente ? »  Peter Singer responde SIM a esta pergunta. Este infanticida militante também defende que a aceitação social da zoofilia ( sexo entre humanos e animais) seja a próxima etapa depois da aceitação social da homossexualidade. Quem tem filhos ou familiares a frequentar aulas de filosofia no ensino secundário deve estar atento. Entre a "elite" académica portuguesa ( esquerdista, anticristã e autora de livros escolares de introdução à filosofia) Peter Singer é bastante popular e respeitado enquanto teórico de "como devemos viver

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eles sabem


Por  Nuno Serras Pereira, via Aborto na Aldeia

Que a vida humana começa no momento da fecundação é um facto não só reconhecido pela ciência, mas também pelos próprios defensores do aborto. Porém, a dissimulação faz parte da estratégia abortista. Negam perante os outros aquilo que lhes é evidente: “Não lhes chameis bebés. Fazei de conta que o não são. Uma vez admitido que o sejam, as vossas argumentações poderiam ser vistas por aquilo que realmente são: razões para o infanticídio.” (Regra principal dos abortistas nos USA, In RANDY ALCORN, “Dalla Parte Della Vita, Astea, 1994, p. 38).
No entanto, às vezes escapa-lhes, publicamente, a boca para a verdade. De um editorial pró-aborto no ‘California Medicine’: “Dado que a antiga ética não foi inteiramente varrida, foi necessário separar a ideia de aborto da de morte, pois esta continua a ser socialmente detestável. O resultado é uma singular negação do dado científico, patente a todos, de que a vida humana se inicia na concepção.” (“A New Ethic for Medicine and Society”, editorial, in California Medicine, Setembro 1970, p. 68).
Noutro editorial o New Republic declara: “Não há claramente nenhuma distinção lógica ou moral entre um feto e um pequeno bebé; a possibilidade livre de abortar não pode ser racionalmente distinguida da eutanásia. Apesar disso nós somos a seu favor.” (“The Unborn and the Born again”, editorial, 2 Julho 1977, p. 6).
Finalmente, a psicóloga abortista M. Denes escreveu: “Penso verdadeiramente que o aborto seja um homicídio de uma qualidade muito especial … . E não é possível que nenhum médico nele envolvido se possa enganar a si mesmo a esse respeito.” (MAGDA DENES, “The Question of abortion”, in Commentary, nº 62, Dezembro 1976, p. 6).

domingo, 9 de outubro de 2011

Resposta à feminista Maria Helena Santos

Resposta à autora do blogue "Feminismo Sem Fronteiras" no seguimento de comentários aqui colocados:
« Jairo, Sinceramente, acha mesmo que são os/as feministas que são as/os responsáveis pela morte de milhões de seres humanos?! »
Sinceramente, até nem acho. Tenho a certeza. Tomando como exemplo os EUA, em 1987, está documentado no filme "O Eclipse da Razão", o número de abortos já era de 1,5 milhões por ano. Causando o aborto da gravidez humana a morte de um ser humano, e sendo a legalização dessa injustiça uma conquista dos movimentos feministas em vários países do mundo, a resposta é sim. As feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.
«O que acha que acontecia antes da legalização do aborto, ou da interrupção voluntária da gravidez (IVG)? »
La palisse. Antes da legalização de qualquer aborto, acto homicida para o qual as feministas usam os eufemismos politicamente correctos "Interrupção voluntária da gravidez" e "IVG", o aborto é ilegal. Quem defende a legalização de morte de seres humanos é responsável por elas.
« Aconselho-o a ver o filme Vera Drake (http://www.imdb.com/title/tt0383694/ ), que mostra bem a realidade da Irlanda, que não devia ser diferente da portuguesa.»
Aconselho a Maria Helena Santos a ver, não uma ficção cinematográfica, mas o documentário " O Grito Silencioso" que mostra bem a realidade do aborto. A morte de um ser humano. É essa a questão em discussão. O aborto não é cometido contra ar. Seja na Irlanda, em Portugal ou na China, causa sempre a morte de um ser humano.
« Quem queria abortar já abortava antes.»
Falso. Em Portugal temos relatos de mulheres  que nunca teriam pensado em abortar se o aborto não estivesse legalizado. E mesmo se fosse verdade ( não é) que cada aborto legal correspondesse a um aborto clandestino e inevitável caso não houvesse essa legalização; a questão moral e factual que levantei não seria refutada por isso. 

O aborto significa a morte de um ser humano. As feministas lutam pela legalização de abortos. No mundo inteiro, por ano, realizam-se milhões de abortos entre clandestinos e ilegais. A sugestão das feministas é acabar com os clandestinos, formalizando-os como legais. Ou seja, estão de acordo que esses homicídios se continuem a realizar, desde que legalizados e feitos em hospitais e clínicas profissionais da matança. Logo,  as feministas são responsáveis e cúmplices morais pelos milhões de seres humanos que o aborto já matou e continua a matar. Clandestinos e ilegais.
« A diferença é que antes umas mulheres iam ao estrangeiro (as mulheres de estatuto mais elevado) outras faziam-nos por cá, por vezes, sem condições nenhumas, correndo risco de vida.»
Existe uma solução perfeita para qualquer mulher não correr risco pessoal de vida, ao matar um filho dentro do seu útero: não matar esse filho. 

Esta argumento das "condições" serviria perfeitamente para defender a legalização dos apedrejamentos de adúlteras. Mas nós sabemos que a vítima do apedrejamento é o ser humano que leva com as pedras no corpo ( o objectivo do apedrejamento é matar a mulher) e que a vítima do aborto é o ser humano envenenado e/ou  decapitado e esquartejado com objectos metálicos. ( o objectivo do aborto é matar o bebé). 

Garantir condições de segurança aos cúmplices e executores de uma morte não anula o facto dessa morte se realizar. Confirma-o. Portanto, o facto das feministas conseguirem a realização de abortos em condições "seguras" para as grávidas, só reforça o que eu disse. As feministas são responsáveis por esses abortos "seguros", que se realizam aos milhões.Como eles implicam necessariamente a morte de seres humanos, as feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.

Eu escrevi "seguros" entre aspas porque, apenas na perspectiva da mulher, também não existem abortos seguros.
«Agora, pelo menos, há mais igualdade e as mulheres são aconselhadas, têm acompanhamento psicológico, etc. »
Sim, têm bastante aconselhamento e acompanhamento psicológico imparcial. Vejamos:

- Temática comprovadamente capaz de influenciar mulheres a não abortar: banida dos locais de aconselhamento (.E médicos com objecção moral ao aborto, proibidos de aconselhar grávidas que peçam para matar os seus bebés.) 

«Saliento que a legalização da IVG não obriga nenhuma mulher a fazê-lo, dá-lhe sim a liberdade de escolha.»  
E eu saliento que a legalização do comércio de cocaína não obriga ninguém a vendê-la a adolescentes. Dá sim essa liberdade de escolha aos traficantes. Não seria uma coisa má dar liberdade e impunidade para se viciar adolescentes em drogas ? Dar liberdade e impunidade a alguém para matar um bebé é ainda pior.

Que a legalização do aborto dá às grávidas a liberdade para escolherem matar os bebés que carregam no útero, já todos sabem. Por causa dessa legalização, milhões de bebés são assassinados no aborto Que isto se faça por livre vontade das mães, autorizada por lei, não invalida o que eu disse. As feministas apoiam as leis que permitem abortos, logo as feministas são responsáveis por milhões de bebés assassinados.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Aborto: humanidade humanicida

De acordo com os cálculos dos peritos, durante o ano de 1970 provocaram-se em todo o mundo mais de cinquenta milhões de abortos. Supondo que esse índice tivesse permanecido igual (embora os últimos dados demonstrem um aumento), e computando apenas os cinco anos seguintes, provocaram-se, portanto, de 70 a 75, duzentos e cinquenta milhões de abortos.

Comparados com esta humanidade desaparecida em silêncio, o genocídio dos judeus durante a última guerra mundial, que parece ter estado à volta dos seis milhões de mortos, e a própria cifra total de mortos nessa mesma guerra, que chegou aproximadamente a cinquenta e cinco milhões, revelam uma diferença gritante.

E se agora – supondo que o índice de abortos de 1970 simplesmente se tenha mantido igual – computarmos a cifra global dos abortos provocados até o ano de 1980, o resultado é que numa só década, na qual vivemos como protagonistas, foram suprimidos mais seres humanos do que provavelmente em todas as guerras de que a humanidade tem notícia histórica.

Limitar-me-ei a formular quatro perguntas:

a) Se temos a experiência de que, do último grande conflito mundial e do genocídio judeu, acabaram por resultar tantas e tão importantes consequências, e dada a proporção que existe entre a importância de um facto e a dos seus efeitos, quais hão-de ser as consequências que recairão sobre uma humanidade que, se se consideram as cifras de abortos mencionados, só se pode definir como humanicida?

b) Será que a vida de quinhentos milhões de seres humanos, perfeitamente concretos e irrepetíveis, é algo de tão trivial e inútil que essa humanidade humanicida possa dormir tranquilamente, visto ter assegurado a sua impunidade histórica (sem mencionarmos a sua responsabilidade transcendente)?

c) E se, com efeito, a vida de tantos seres humanos (ou apenas a de um deles) é uma trivialidade, um sopro sem nome e sem destino, cuja supressão esvazia de sentido termos tais como “responsabilidade” ou “impunidade histórica”, que tipo de esperança tão radicalmente ilusória e infundada estamos então acalentando numa futura humanidade “mais humana”?

Como pudemos chegar a pensar que “futuro” e “esperança” eram palavras cheias de significado para os homens? Que estúpida ilusão mantemos ao sustentar a nossa crença na importância de todos os homens e no alto valor da sua dignidade “inviolável”?

d) Mas se é verdade que a vida de todo o ser humano, longe de ser trivial, é algo sempre importante, precioso, irrepetível, intocável, que destino histórico pavoroso está justamente reservado a esta humanidade humanicida! Que espécie de garra está atenazando a nossa garganta para que não grite, cada dia mais alto, contra este enorme e silencioso humanicídio?

Fonte: ABORTO E SOCIEDADE PERMISSIVA, de Pedro-Juan Viladrich, Quadrante, Sociedade de Publicações Culturais

domingo, 29 de maio de 2011

Russia: Número de Abortos Aproxima-se do de Nascimentos

Um artigo que me foi enviado pelo Marcos Sabino:
Rússia: Número de abortos aproxima-se do de nascimentos

O número de abortos na Rússia aproxima-se do de nascimentos, segundo dados revelados hoje pela ministra russa de Desenvolvimento Social, Tatiana Golikova.

Em 2008, nasceram na Rússia 1 milhão e 714 mil crianças, mas o número de abortos registados foi de 1 milhão e 234 mil, disse a ministra, durante um encontro do Conselho da Rússia dedicado à política demográfica.

Um milhão de almas a quem lhes foi negada o dom da vida.

Bem vindos ao holocausto silencioso.

Neste contexto, Tatiana Golikova defende que a redução do número de abortos é "um recurso real para aumentar a natalidade"
A inconsistência é gritante: a Europa está a envelhecer rapidamente. A solução dos nossos "líderes"? Promover o aborto. Faz todo o sentido, certo?

Longe vão os tempos em que a Europa via os bebés como dádivas Divinas. Hoje nem dignos de vida são. Mais uma consequência da desvalorização da vida humana. Enquanto que com Deus toda a vida humana é preciosa, com o ateísmo a vida humana tem o valor que cada indivíduo assim o classificar. Pior ainda é quando os secularistas conferem (ou tentam conferir) direitos humanos a animais (!).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os números do genocídio silencioso em Portugal

*Fonte*


"Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a Sua Alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras; e o que semeia contendas entre irmãos"
Provérbios 6:16-17

ABORTO, OS NÚMEROS DE PORTUGAL!!


DESDE QUE PORTUGAL APROVOU O ABORTO OS NUMEROS SAO ASSUSTADORES:

EM 2007 FOI O PRIMEIRO ANO EM QUE O NUMERO DE MORTES SUPEROU OS NUMERO DE NASCIMENTOS.

EM 2009 FOI O PRIMEIRO ANO COM MENOS DE 10.000 NASCIMENTOS!

ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO DA MULHER” REALIZADOS NOS 3 ANOS QUE SE SEGUIRAM À ENTRADA EM VIGOR DA LEI 16/2007 (JULHO DE 2007):

15.593 (1º ANO JUN -07 A JUN-08)

18.990 (2º ANO JUN-08 A JUN-09)

19.591 (3º ANO JUL-09 A JUN-10)

DESDE QUE A LEI FOI APROVADA JA FORAM MORTOS MAIS DE 65.000 PORTUGUESES!!!

35% DOS ABORTOS FORAM REALIZADAS POR MULHERES ESTUDANTES E DESEMPREGADAS

A MAIOR PARTE DAS MULHERES QUE REALIZARAM O ABORTO POR OPÇÃO ESTÃO ENTRE OS 20- E 34 ANOS.

EM 2009 HOUVE UMA REDUÇÃO DOS ABORTOS NAS CAMADAS COM MENOS INSTRUÇÃO E UM AUMENTOS NAS CAMADAS MAIS INSTRUIDAS

54% DAS GRAVIDEZES DE MULHERES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBE TERMINARAM EM ABORTO, OU SEJA, MAIS DE 1 EM CADA 2 GRAVIDEZES DE MÃES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBÉ TERMINARAM EM ABORTO!

40% DOS ABORTOS REALIZADOS NESSES 4 ANOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE NUNCA TIVERAM FILHOS

APENAS 8% DOS ABORTOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES COM 3 OU MAIS FILHOS

21% DOS ABORTOS REALIZADOS EM 2009 FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE JÁ HAVIAM ABORTADO "POR OPÇÃO"

EM 2007, NO ANO DA ENTRADA EM VIGOR DA NOVA LEI, O ABORTO CLANDESTINO TERÁ ATINGIDO O SEU NÍVEL MAIS ALTO DESDE 2002 (AUMENTOU DEPOIS DA LEGALIZAÇÃO!!)

OS MAIS DE 65.000 ABORTOS “LEGAIS POR OPÇÃO” REALIZADOS DESDE 2007 TERÃO CUSTADO AO ESTADO PORTUGUES PERTO DE 100 MILHÕES DE EUROS! (num momento de crise em que se fala em medidas de austeridade e cortes nos gastos públicos poderiam pensar em cortar nesses gastos)

EM 2011 HÁ 422 EDUCADORAS DE INFÂNCIA E 422 AUXILIARES QUE NÃO TIVERAM EMPREGO POR CAUSA DO ABORTO “POR OPÇÃO”

COM OS MAIS DE 65.000 ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO” PERDERAM-SE 85 MILHÕES DE EUROS POR ANO EM CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL, JÁ A PARTIR DE 2030

O ABORTO É A 3ª CAUSA DE MORTE EM PORTUGAL!!

“As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planeamento familiar […], como algo inócuo, sem consequências" Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada

“O aborto recorrente está a tornar‐se um grande problema de saúde pública” Miguel Oliveira e Silva, obstetra e professor de ética médica.

(dados da Federação Portuguesa pela Vida)

http://www.federacao-vida.com.pt/

domingo, 20 de março de 2011

Mulher grávida acusada de homicídio por ingerir veneno para rato que matou o bebé

Uma mulher do Indiana foi acusada de homicídio depois de uma tentativa de suicídio lhe ter deixado com vida mas ter morto o filho intra-uterino.

Bei Bei Shuai, de 34 anos, encontra-se acusada de tentativa de feticídio depois de, no dia 23 de Dezembro, consumir veneno para rato quando estava na 33ª semana da sua gravidez. De acordo com uma declaração policial, Shuai, que é da China, disse que se tentou matar depois do namorado a ter abandonado.

A tentativa de suicídio falhou depois de uma amiga a ter encontrado num carro e a ter levado de urgência para o Hospital Metodista Indianapolis. A filha de Shuai, Angel Shuai, nasceu com vida na Véspera do Ano Novo, mas foi retirada do suporte de vida no dia 3 de Janeiro.

A polícia disse que a autópsia revelou que a criança morreu devido a derramamento de sangue no cérebro causado por envenenamento químico.

A advogada de Shuai (Linda Pence) disse que as acusações deveriam ser rejeitadas uma vez que Shuai amava o bebé e que a traição do namorado, que prometeu casar-se com ela e ajudar a cuidar da criança, levaram-na a um acto de desespero.

Se ela "amava" o seu bebé, porque é que ela ingeriu químicos que ela sabia que matariam o bebé que ela "amava"? O facto do namorado a ter abandonado não anula o facto duma vida ter terminado devido ao veneno que ele ingeriu.

A advogada alegou também que as leis contra a matança de bebés intra-uterinos destinam-se a proteger os bebés não-nascidos de ataques vindos de terceiros tais como assaltantes.

Isto parece implicar que se o assassino for a própria mãe, a lei já não protege o bebé. Só protege se for outra pessoa qualquer. Ou seja, a mulher parece assim ter mais direitos que o resto da população pelo simples facto de não estar sujeita à lei que vincula o resto da sociedade.

Onde estão as feministas e as suas buscas pela "igualdade"?

A feminista advogada da assassina disse ainda:

A mãe controla o seu corpo. A mãe tem o direito de viver. Esta não é a altura para se falar sobre estes assuntos horríveis.
Aparentemente a mãe não controla só o seu corpo mas o corpo do seu bebé uma vez que foi o veneno ingerido pela mãe que matou o bebé.

Como seria de esperar, a advogada está a receber ajuda legal por parte da "National Advocates For Pregnant Women". Esta organização não só se opõe a subversão da decisão Roe v. Wade (que legalizou a matança de bebés nos EUA) como também está contra a imposição de limites ao aborto.

No entanto, de acordo com uma reportagem da TheIndyChannel.com, Dave Rimstidt, o representante legal da Marion County, disse que as acusações não foram feitas de modo descuidado.

Todas as acusações são difíceis e todas elas atravessam um processo onde nós consideramos todos os factos e circunstâncias, e dada a situação, achamos que fizemos acusações que nós temos capacidade de provar.

Aparentemente as aborcionistas querem colocar as mulheres fora da sujeição legal. Se um homem agredir uma mulher grávida e esta perder o bebé, o homem vai justamente preso acusado de homicídio, mas as feministas querem que a mãe do bebé não sofra as consequências do mesmo acto.

Esta é a "igualdade" que as feministas querem: colocar as mulheres acima da lei. Que tal termos uma sociedade controlada por estas maníacas com fortes tendências homicidas?

(Fonte)

sábado, 12 de março de 2011

Segundo Duarte Vilar, o aborto não mata...

7 de Maio de 2008:

Director Executivo da Associação Portuguesa de Planeamento Familiar em declarações à Lusa considerou "uma aberração científica classificar o aborto como uma causa de morte".

"Isso é um discurso ideológico. Nunca vi nem nunca ouvi qualquer organismo a considerar o aborto como uma causa de mortalidade",
disse Duarte Vilar, uma das caras do "Sim" no último referendo em Portugal sobre a despenalização do aborto
(Fonte)

Duarte Vilar, planeador de famílias, foi um dos que festejou a legalização do aborto em 2007. Vamos então à ideologia e a aberração científica. Coisas que o inocente e ingénuo Vilar ignora:

RU-486 - O funcionamento desta droga consiste em bloquear a progesterona. Sem esta hormona, o revestimento uterino não fornece alimento, fluidos e oxigénio ao feto em desenvolvimento que nestas condições não consegue sobreviver

Metotrexato - A administração desta droga ( toxina celular) tem um tempo de acção muito semelhante ao RU-486, mas trabalha de um modo diferente. Enquanto que a RU-486 acaba por provocar a morte ao feto por fome, esta droga é um veneno que actua directamente no feto em desenvolvimento, matando-o.

Aspiração - A força da sucção despedaça o corpo do feto. A placenta que se encontra enraizada profundamente no útero é então cortada da parede uterina e é aspirada juntamente com o feto. É o método mais comum nos abortos realizados durante o primeiro trimestre de vida. Qual será a intenção de fazer isto? Dar vida ao feto, como é óbvio. Afirmar o contrário é uma aberração científica e discurso ideológico.

Envenenamento salino- Solução salina concentrada injectada no fluido amniótico. O liquido contendo a toxina mortal vai sendo ingerido lentamente pelo feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os pulmões. O mecanismo de morte induzido por este agente químico tóxico é a hipernatremia [ aumento de concentração de sódio no sangue, ultrapassando os limites normais ] que causa espasmos, vasodilatação generalizada, edema [ inchaço causado pela acumulação anormal de fluidos nos tecidos, especialmente nos tecidos subcutâneo e submucoso ], congestão, hemorragia, choque, e por fim a morte. Este processo prolonga-se por algumas horas.Quando é realizado com “sucesso” a mãe entra em trabalho de parto um dia depois, dando à luz um bebé morto ou moribundo.

Embryotome – instrumento usado para cortar a cabeça, as pernas e braços do bebé;

Tire-tete – usado para segurar a cabeça do bebé com suas pontas afiadas. Uma vez segura, uma longa haste perfurante é enfiada bem fundo na crânio do bebé para que, quando ela for separada do corpo, não fique solta no útero da mãe;

Cranioclast – usado para esmagar o crânio do bebé para que sua retirada do útero seja facilitada;

Decapitador de Jacquemier – usado para decapitar a cabeça do bebé;

Perfurador cranial Luer – usado para perfurar um orifício na cabeça do bebé e facilita, desta forma, seu esmagamento." -

Métodos Abortivos; Instrumentos do Abortista

Só mentindo se consegue defender o aborto, um acto cruel e cobarde, imposto pelo mais poderoso contra o mais fraco. O defensor da legalização deste crime horrível tem mesmo de fingir que o seu resultado indiscutível e intencional é um "discurso ideológico". Nas clínicas e nos hospitais, os que executam abortos sabem bem qual é o objectivo quando escolhem um método: matar. Mas cá fora, a coisa tem de ser mascarada. Um qualquer Vilar finge-se autoridade científica, e diz que é uma aberração considerar que envenenar, desmembrar, perfurar, esmagar, queimar ou decapitar um ser humano vivo, seja o mesmo que o matar...

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