sábado, 31 de dezembro de 2011

"Desculpa, filho"

A minha história provavelmente não é senão mais um dos vários testemunhos que existem sobre este tipo de prática, e bem sei que muitas mulheres se sentem como eu.

Há cerca de um ano, com os meus 18 anos quase acabados de fazer, engravidei de um rapaz que, apesar de já estar comigo há 2 anos, jamais teria demonstrado vontade ou maturidade para ter algo sério comigo. Mantínhamos uma amizade colorida, onde os sentimentos eram postos de lado.

Acontece que, tal como muitas pessoas pensam, eu não fui excepção à regra e quando o meu período menstrual se atrasou eu não liguei, julgando que fosse um atraso – e o mais irónico é que o meu período sempre fora regular, mas claro, nós achamos sempre que só acontece aos outros.

Apenas no dia 24 de Janeiro tive coragem para fazer um teste de gravidez que, obviamente, anunciou um resultado positivo. Nem sei o que senti nesse momento. É uma sensação horrível, tantas são as interrogações e as dúvidas que nos começam a bombardear (e note-se que eu já estava grávida de 9 semanas, ou seja, estava bastante sensível).

Mas, de facto, era algo do qual eu já deveria estar consciencializada, uma vez que os sintomas eram evidentes – eu simplesmente não queria aceitar!!!

Acabei por contar tudo ao rapaz, tal como aos meus pais, que reagiram de forma muito distinta. A minha mãe apoiou-me incondicionalmente, ao invés do meu pai que sentiu vergonha e não conseguiu dirigir-me palavra durante semanas.

Foram momentos de desespero e dor profunda. Ouvi coisas que jamais esperei ouvir, e os meus choros e revolta eram constantes: “Porquê a mim? Porque é que isto me aconteceu? Eu preciso de apoio, será que ele não consegue ver isso?”

Ainda pior que tudo isto foi o facto de não ter apoio psicológico nem monetário do suposto pai da criança. Na altura, ele era um rapaz com 19 anos, com um emprego que lhe dava um bom salário, e alguém que eu julgava ser responsável e maduro… Tamanha ilusão, ou melhor, tamanha desilusão que eu fui ter!!! Senti-me abandonada, triste, e se não fosse a minha mãe não sei o que seria de mim – de facto, mãe é tudo.

Recorri ao Centro de Saúde no dia seguinte, após confirmar a minha gravidez. No entanto, necessitava de falar com uma psicóloga que de momento se encontrava de férias – e, embora não tivesse a certeza de quanto tempo estava naquele momento (só soube ao certo no dia em que abortei), eu tinha uma noção de que o tempo de gestação já era longo.

Eu não menstruava desde início de Novembro, portanto tinha que arranjar uma outra solução, já que a IVG só é feita legalmente até às 10 semanas. Dia 1 de Fevereiro foi o dia do meu aborto. Um dia que jamais irei esquecer. Inicialmente, o meu único pensamento era: “eu quero livrar-me disto o mais rapidamente possível!!!” Cheguei à clínica e fui rapidamente atendida.

Inicialmente foi feita uma ecografia, que anunciou 10 semanas de gravidez, e de seguida falei com um psicólogo, fiz uma recolha de sangue para averiguar qual o meu tipo sanguíneo e voilá – sala de operações. Preferi fazer uma aspiração com anestesia geral, uma vez que não queria, de forma alguma, ter recordações daquela operação. E, em menos de 5 minutos, adormeci profundamente, acordando 1 hora e pouco mais tarde.

Acordei aliviada, mas meio deslocada, nostálgica. Eu sabia que o meu ”pesadelo” tinha acabado – mal sabia eu que outro, mais tarde, iria começar. Senti dores horríveis nos primeiros dias após a IVG e perdi algum sangue. Porém, correu tudo bem, e após isso a minha menstruação voltou e até à data tem sido regular, sem quaisquer tipo de complicações.

Fisicamente, tudo impecável. O pior mesmo é a parte psicológica… Se inicialmente fiquei bem, hoje em dia, e passado meses – quase um ano, a verdade é que sinto um enorme vazio e penso constantemente em como seria a criança, invadida de culpa. Embora a situação fosse muito complicada, a verdade é que eu tinha o apoio da minha mãe.

E o meu pai, mais cedo ou mais tarde acabaria por aceitar. E o rapaz teria que tomar outra atitude, consciencializar-se e falar com a mãe – esse sempre foi o grande ”medo” dele, já que entre eles existiam alguns dissabores. Ainda assim, tudo acabaria por tomar um rumo, e apesar da sua atitude cobarde, certamente que ele daria um bom pai.

Enfim, tudo suposições que me matam por dentro… Era nova de mais, ingénua de mais – e verdade seja dita, só compreendemos realmente as situações quando passamos por elas.

Desculpa “filho” por não te ter deixado viver. Garanto, de facto, que jamais repetirei um acto destes, pois dói de mais. Mãe é mãe, ainda que o filho nasça ou não.

(Raquel Santana)

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A luta de Leonor Castro e da Missão Mãos Erguidas

 Testemunho de Nelson, um homem com honra; e de Diana, uma mãe incapaz de matar o filho. 


"Não tirem os vossos filhos!"



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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aborto explicado com uma imagem

Se és "pró-escolha", então és a favor disto.


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Governo espanhol confirma mudanças na lei do aborto

A vice-presidente e porta-voz do Governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría, anunciou que irá haver modificações à lei do aborto no país para “preservar o direito à vida” e “garantir a situação das menores”.

O anúncio foi feito durante declarações aos jornalistas logo após a primeira reunião do Conselho de Ministros espanhol, presidido pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy, que durante a campanha já tinha defendido mudanças na lei do aborto, referidas no programa do Partido Popular (direita).

Santamaría sublinhou que estas mudanças foram um compromisso eleitoral de Rajoy, que “cumpre os seus compromissos”. Mas não adiantou mais detalhes sobre as alterações que serão efectuadas.

Representantes da organização antiaborto HazteOir.org concentraram-se em frente à sede do Governo, o Palácio de La Moncloa, para pedir a anulação da lei actualmente em vigor, o mais rapidamente possível.

Essa lei, que entrou em vigou em Julho de 2010, permite que as jovens maiores de 16 anos possam abortar sem informar os pais, o que gerou uma forte polémica em Espanha. E estabelece ainda que a gravidez pode ser interrompida livremente até às 14 semanas, ou até às 22 em caso de risco de vida para a mãe ou anomalias graves no feto.

De acordo com a legislação anterior a 2010 era necessário alegar um motivo para a realização de um aborto que passasse por violação, risco para a mãe ou malformação do feto.

Durante a manifestação junto à sede do Governo, o presidente da HazteOir.org, Ignacio Arsuaga, entregou uma carta endereçada a Rajoy na qual é defendido que “o aborto não é uma opção própria de uma sociedade civilizada, tal como não foi a escravatura no seu tempo”.

O anúncio da vice-presidente do Governo espanhol sugere uma revisão dos prazos na lei do aborto, bem como uma alteração do acesso à interrupção voluntária da gravidez por parte de menores, adiantou o El País.

Fonte

Como seria de esperar, o lobby pró-esquartejamento de bebés não está contente.

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal !


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Objectivo para 2012:

[Via Facebook]


Assunto: RECOLHA DE ASSINATURAS pro REFERENDO-VIDA

Concorda que a legislação portuguesa garanta a Inviolabilidade da Vida Humana, desde o momento da concepção até à morte natural?

Assim queiram os portugueses, e estaremos próximo da conversão clara do Estado Português de uma cultura de morte, a uma cultura da Vida. Apelamos em especial a todos os jovens para connosco enfrentarem e vencerem os grandes desafios colocados por esta Causa, recolhendo as assinaturas necessárias à convocação do primeiro referendo nacional de iniciativa popular, para consagração da defesa dos Direitos Humanos.

Este é o momento de agir, não de adiar. O processo de convocação de um referendo nacional é longo, nos seus complexos trâmites através de órgãos de soberania como a Assembleia da República, o Tribunal Constitucional e a Presidência da República. Recentemente, foram pelo Bloco de Esquerda apresentadas propostas de Lei sobre Eutanásia e Testamento Vital. Mais do que isso, a dramática oportunidade e urgência deste referendo é-nos diariamente reafirmada pelas combatentes pro-Vida que, no terreno, testemunham a progressiva banalização da morte de seres humanos indefesos. De resto, como afirmava em Janeiro de 2008 o então presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama, «estas iniciativas, [da cidadania] são sempre oportunas»

Reunidas as 75.000 assinaturas necessárias, teremos a oportunidade de afirmar, pelo voto, se queremos uma legislação verdadeiramente igual para todos, ou iniquamente discriminatória. Queremos ou não que em Portugal vigore um Estado de Direito, onde as leis a todos reconhecem os Direitos Humanos Fundamentais, consagrados na Declaração Universal de 1948 e na própria Constituição da República Portuguesa? Vencendo esta Causa não faremos mais do que confirmar a posição de que Portugal tanto se honra, de ter sido o primeiro país, no mundo, a abolir a pena de morte.

No referendo de iniciativa popular que estamos a propor, os portugueses serão chamados a pronunciar-se seriamente se o Estado deve ter, ou não, o «poder de vida e de morte», sobre os seus actuais e futuros cidadãos, em todas as fases da sua vida, que a ciência mostrou, indiscutivelmente, ser uma evolução continua, desde a concepção à morte natural.

A comissão executiva nacional pro referendo-Vida apela a toda a população portuguesa, amante dos valores da dignidade humana, da justiça, da equidade, da igualdade, da não-violência, da fraternidade, da paz, em suma - dos valores da vida, para que se junte a este movimento da Sociedade Civil, aconfessional, apartidário e aberto, a fim de que - no momento oportuno - o pedido de referendo possa dar entrada na Assembleia da República.

Portugal, 15 de Agosto de 2011

Comissão Executiva Nacional pro referendo-Vida 
Leonor Ribeiro e Castro, Maria das Dores Folque, Vera de Abreu Coelho, Carlos Fernandes, Luís Botelho, Luís Paiva, Miguel Lima, Rodrigo Castro

Primeiros subscritores
Daniel Pinto Serrão, António Gentil Martins

contactos
email: proreferendovida@clix.pt blogue: http://daconcepcaoamortenatural.blogspot.com/

*** agradecemos que divulguem esta mensagem pelos vossos contactos email, facebook, twitter, etc. e fotocopie as folhas de recolha *** da concepção à morte natural  

daconcepcaoamortenatural.blogspot.com


domingo, 18 de dezembro de 2011

Leis pró-vida irlandesas aumentam a saúde da mulher

Texto original por parte da YouthDefence.ie

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Uma nova reportagem demonstrou que a mulher irlandesa tem beneficiado da nossa proibição do aborto, fazendo uma ligação entre a nossa baixa taxa de aborto com incidências menores de cancro da mama e, comparativamente, melhor saúde mental que outras mulheres.

O estudo, compilado por Patrick Carroll M.A., F.I.A. da "Pensions and Population Research Institute" (PAPRI), comparou os dados estatísticos em torno dos abortos levados a cabo nas mulheres residentes na Irlanda e na Irlanda do Norte no período 1968-2010, com os dados correspondentes da Grã-Bretanha (GB). Posteriormente discutiram-se as implicações para a saúde da mulher.

O sr Carroll disse que:

As leis restritivas em torno ao aborto permitiram que a taxa de natalidade da República da Irlanda e da Irlanda do Norte se tenham mantido a um nível mais elevado que as médias europeias.

Hoje, as taxas de natalidade irlandesas estão próximas dos níveis de substituição [2,1 por mulher] e a Irlandesa beneficia duma população mais jovem e menos dependência da imigração, tal como outros países europeus.

Ele acrescentou ainda que existiam benefícios tanto para as mulheres como para as crianças:
É precisamente devido às baixas taxas de aborto que as mulheres irlandesas demonstram uma menor incidência de condições maternais e infantis conhecidas por "abortion sequelae":

* nados-mortos, nascimentos com peso demasiado baixo quer em nascimentos únicos quer em nascimentos múltiplos, nascimentos prematuros, paralisia cerebral e mortes maternais.

A Irlanda beneficia também de baixa incidência de cancro da mama e comparativamente melhor saúde mental entre as mulheres, bem como uma menor incidência de certas doenças do sistema imunitário, dado para o qual contribui a baixa taxa de abortos.

A liberalização das leis do aborto na Irlanda podem resultar em maiores taxas de aborto e correspondente deterioração destes aspectos que afectam a saúde da mulher.

A Youth Defence foi convidada a comparecer no lançamento da reportagem, em Dublin - que também foi lançada em Belfast.

A porta-voz Rebecca Roughneen concordou com as conclusões do sr Carroll de que a discussão das taxas de nascimentos prematuros, nados-mortos, taxas de suicídio, saúde mental, taxas de cancro da mama e desordens imunológicas todas apontam para a necessidade urgente de examinar de modo mais profundo o impacto que a liberalização das leis do aborto, e o seu impacto adverso, teria na saúde das mulheres.

A reportagem mostra que mais de 100,000 crianças irlandesas teriam sido perdidas para o aborto se a legislação tivesse sido aprovada.

Temos que garantir que as leis pró-vida da Irlanda continuam a proteger as mulheres e os bebés.

Fonte

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Segundo a medicina, quanto menores são as taxas de aborto, maiores são os níveis de saúde da mulher e dos filhos.

Dado isto, porque é que as aborcionistas alegam que o aborto é algo bom para a mulher, quando os dados científicos dizem exactamente o contrário? Será que há algo que as aborcionistas feministas não nos dizem em relação aos seus VERDADEIROS propósitos por trás da promoção da matança de bebés?


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O serviço nacional de abortos no país real

Uma justificação que tenho ouvido para a subida das taxas "moderadoras" nas urgências é que muitas pessoas recorrem às urgências em casos que não são realmente urgentes.

Não percebo se defendem que se considere "urgente" apenas o caso de quem precisa ser levado pelo INEM a 180 km/h directamente para um bloco operatório, ou se acreditam mesmo que há assim tantas pessoas que gostam de visitar as urgências de um hospital por motivo de desporto ou lazer. 

O actual governo aparenta ser muito rigoroso quando se trata de garantir que os cidadãos não usem o serviço nacional de saúde quando não têm necessidade de cuidados de saúde. A não ser que se queira matar um bebé. Nesse caso, o serviço nacional de saúde fecha os olhos e financia a matança. [ E segurança social oferece um subsídio de "maternidade" à mulher que pediu para lhe matarem o filho...]

Sugiro então a leitura de alguns relatos de mulheres portuguesas que abortaram e/ou querem abortar. O exposto arrasa a ideia de que este governo está preocupado com uma melhor gestão do dinheiro do SNS. Não está. Se estivesse, os crimes contra a humanidade relatados abaixo não seriam para continuar, como garantiu recentemente o actual ministro da saúde morte.

[ Fonte das citações: Fórum Saúde ]

« Descobri ontem que estava grávida. (...). Falei logo com o pai, que é um dos meus melhores amigos. Foi numa noite de copos que nos envolvemos e fomos irresponsáveis. (...) Hoje de manhã contactei a minha ginecologista que me encaminhou para a consulta prévia na Maternidade Bissaya Barreto. Esperei pouco de mais de meia hora a ser atendida. O médico foi fantástico, deixou-me super à vontade, e respondia às perguntas que eu me ia lembrando (e estava tão em choque que não me lembrei de quase nenhumas). Estou de 7 semanas e 4 dias e a IVG está marcada para sexta de manhã. »

Noite de copos, gente assumidamente irresponsável; depois querem matar o bebé. O  ministério da saúde paga. Atendimento "fantástico" e pouco tempo de espera. "Ontem" descobre que está grávida,  "sexta de manhã" matam-lhe o filho. Próximo.

« eu ainda ajo como uma miuda, apesar dos meus 27 anos. Vou pros copos sempre que posso, gosto de sair À noite e dançar. Eu não tenho condições para criar um filho! »

Uma mulher de 27 anos que ainda se acha miúda e não quer assumir o dever de cuidar do filho que gerou porque prefere continuar a ir "pros copos". Ainda bem que temos um ministério da saúde para evitar injustiças destas. Mate-se o bebé.

« Descobri que estava grávida no dia 19/08....Não queria acreditar...EU?!!!! Impossível.... tomo a pilula..... a dosagem é forte (segundo a médica de família) nahhhhh..... POSITIVO!!!! (esqueci me de duas) .... O meu mundo ruiu.... Acho que enquanto olhava para o teste vi toda a minha vida com e sem bebe.... Quero muito ser mãe mas não já...Não trazer uma criança ao mundo quando eu e o meu namorado não temos (euros) quase nem para nos...OK que os nossos pais nos ajudavam com tudo...mas..... OS PAIS DO BEBE ERAMOS NOS.... (...)  Então decisão tomada dirigi me á Maternidade Júlio Dinis » 

Engravidou por responsabilidade própria, mas agora não lhe dá jeito ser mãe. Os avós até ajudariam a educar a criança, mas ela e o companheiro é que seriam os pais. Não lhes apetece. Decisão tomada, vai-se à maternidade para matar o bebé. O conceito de "maternidade" do nosso ministério da saúde é muito à frente...

« Tenho 20 anos, sou estudante de psicologia e fiz uma IVG a semana passada. (...). Tomo a pílula, mas ocorreram dois esquecimentos que se tornaram suficientes para engravidar. Não queria acreditar. Mas a verdade é que estava grávida. Recorri ao centro de saúde e marcaram-me a interrupção para a semana seguinte no hospital. »

Não querer acreditar na verdade de estar grávida é uma "doença" que requer "cuidados de saúde" imediatos. Numa semana, o bebé está morto. Resolvido. Se tivesse uma coisa menos grave, como um cancro, teria de esperar mais.

« Boa tarde. Descobri q estou gravida hj de manha e estou desespereda ja tenho 3 filhas e nao tenho condiçoes de ter + gostaria q alguem me ajuda-se nesse momento.....estou desempregada e nao sei o q vou faze alguma opiniao.......por favor me ajudem....devo estar de 4 semanas...»

Respostas que outras mulheres deram a este pedido de ajuda:

« ora aqui está um caso em que concordo com a matança do bebé »

A solução para a pobreza já não é dinheiro, mas matar. No original, a senhora que pediu ajuda por ser pobre colocou um "smiley" e um "like" neste comentário que lhe sugere, como a coisa mais normal do mundo, a matança do bebé. Matar bebés. As homicidas sabem que o aborto é isto, assumem-no, não se importam e têm a lei do seu lado.

* Aos que acharem a palavra "homicidas" demasiado dura: quem aconselha e apoia a matança de um bebé, é o quê ?

« Nunca fui muito rigorosa na toma da pílula, esquecendo-me de tomar 2 a 3 dias seguidos e depois tomar todas em falta e até hoje não tinha acontecido nenhum imprevisto.(...) Estou numa relação estável com o meu companheiro, vivemos juntos e sempre falamos que daqui a 2 dois anos seria a altura ideal para termos um filho em comum.(...) não concordo quando se diz"onde come 2 come-se 3 e tudo se cria".....(...) .era cruel ter o filho e saber que ele não iria ter tudo que tem direito. (...) Já tenho os exames marcados para segunda feira e depois com os resultados , vou novamente ao meu centro de saúde mostrar e depois como a medica disse serei encaminhada para a maternidade. »

A irresponsável e de "relação estável" acha que seria cruel ter o filho sabendo que ele não iria ter "tudo que tem direito". Então, o filho passa a não ter direito à vida. Matar um filho, numa "maternidade", em nome dos seus "direitos". Nada cruel.

« Eu estou numa situação muito complicada... Fiz IVG em Maio na clinica dos arcos pelo SNS e correu tudo bem, passei a tomar a Cerrazete em junho para depois por o implante, mas parece k algo correu mal e ... estou grávida de novo... Eu não posso, nem kero levar esta gravidez adiante, mas não tenho meios financeiros para pagar uma IVG. Alguém me sabe dizer se é possivel fazer outra IVG legalmente pelo serviço nacional de saúde???? »

Sem comentários. Resposta que outra mulher deu a este pedido de "ajuda": 

« Bom dia bm,fiz uma i.v.g na clinica dos arcos pelo sns no dia 24 de novembro,e acabei por conhecer mulheres que já tinham feito antes também pelo sns e que estavam a fazer novamente por esse sistema,pelo que parece é possível sim,porque a lei diz que todas as mulheres tem o direito de realizar a i.v.g pelo sns independente da sua situação financeira ou legal,e não se estipula nenhum "limite" de intervenções,se ainda tiver dúvidas ligue na clínica dos arcos ou vá até o seu centro de saúde,e se não quiser passar pelo médico também não é preciso,eu apenas passei com a enfermeira de planeamento familiar »

Resumindo:

O SNS paga e executa o número de abortos que a mulher quiser. Não há limites para matar bebés.
A lei de 2007 serve tanto o interesse da saúde das mulheres, que lhes permite repetir abortos sem "passar pelo médico".

« O meu namorado apoia-me, apesar de estar um pouco longe de mim atualmente (pois é militar). Ele está confiante e tem a certeza de que eu não esteja grávida. Mas ele disse-me que se o resultado desse certo, fariamos o que for preciso fazer, ou seja abortar. Pois tenho 20anos e eu ainda não acabei os meus estudos e quero continua-los !! E ele ainda tem muitos planos para a sua carreira ! »

Os "planos para a carreira" e os "estudos" têm prioridade sobre o direito à vida do inocente...

O ministério da saúde que está tão preocupado  em acabar com os casos onde ( supostamente) se usam as urgências médicas nem necessidade; usa o dinheiro e os meios destinados à saúde para sacrificar a vida de seres humanos em nome da futilidade e do egoísmo.

Concluindo,

Um ministério que já gastou mais de 100 milhões de euros a matar bebés, tem "almofada" para o que quiser. Usar esse dinheiro para matar mais de 60.000 bebés, ou usar esse dinheiro para investir em cuidados de saúde e maternidade; nos dois casos é uma escolha.

Os chefes de governo e ministros da saúde responsáveis por serviços hospitalares onde se mataram e matam seres humanos, devem ser julgados por crimes contra a humanidade.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Alzheimer revertida pela primeira vez


Pela primeira vez, foi revertida a doença de Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano. Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, que usa elétrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.

Investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, liderados por Andres Lozano, aplicaram estimulação cerebral profunda em seis pacientes.

Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.

Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.

Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.

O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

Desta feita, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.

Durante a investigação, a equipa de cientistas canadianos instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.

Assim, colocaram eléctrodos perto do fórnix, conjunto de neurónios que carregam sinais para o hipocampo, aplicando, depois, pequenos impulsos eléctricos, 130 vezes por segundo.

Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipótalamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.

Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.

Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.

Fonte

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O aborto legal oprime as mulheres

Citação de um relato colocado no Fórum Saúde ( sublinhado meu):

« Eu tenho 22 anos.. estudante e nao trabalho( infelizmente) e na sexta feira passada descobri que estava gravida, bastou 2 dias d esquecimento da pilula e eis o resultado... toda gente me diz que o mais correcto seria fazer a IVG..e eu sei que no fundo nao tenho condiçoes sem trabalho de criar um filho, porque so com o ordenado do meu namorado seria dificil.. mas a verdade é que nao quero faze, quero seguir em frente... mas so com o apoio do meu namorado é dificil... apesar de ter uma familia d classe media.. toda gente esta a espera que eu faça a IVG para todos poderem descansar... enfim..sinto me perdida . »

Isto não será um caso único Aqueles que olham com horror para uma mulher grávida, com instintos homicidas, têm a lei do seu lado. Talvez um dia cheguemos à situação da China, em que a mulher que não quer abortar é uma criminosa.

Entretanto, parabéns e obrigado às câncios,  moreiras e pedrosas, aos oliveiras e restantes abortófilos. Conseguiram  uma lei que não só protege, financia e promove a matança de bebés, como também serve para moldar a sociedade numa inversão demoníaca. A mãe que não quer matar o filho passa a ser considerada uma irresponsável, à qual todos podem apontar o dedo e culpar por não aproveitar os maravilhosos "direitos humanos" que lhe são colocados à disposição pelo estado abortófilo. 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Monumento à criança não nascida

Em resposta ao pedido de um grupo de jovens mães, conscientes do valor da vida humana.

Já pode ser visitado na Eslováquia o monumento à criança não-nascida, que foi inaugurado há menos de um mês pelo ministro da saúde eslovaco. A obra não só expressa a dor e o arrependimento de mães que fizeram um abortamento, mas também o amor da criança com a mãe.

A ideia de construir um monumento ao não-nascido veio de um grupo de jovens mães, conscientes do valor da vida humana e da perda irreparável de cada uma das crianças que não chegam a nascer.

Já são vários os países do leste europeu que, pouco a pouco, vão apagando as brasas totalitaristas que ainda restavam do comunismo. Países como a Polónia, Hungria e Eslováquia estão dando grandes passos em favor da vida.

Nem tudo ainda é vitória. No último mês de Setembro o direito à vida na Polónia perdeu a batalha com a lei de iniciativa popular, que por pouco não foi aprovada. Com sua aprovação, a Polónia estaria às portas da completa abolição do aborto.

Seria imaginável a inauguração de um monumento similar em nosso país, em que houvesse a participação de um representante do governo?


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sábado, 10 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eles sabem


Por  Nuno Serras Pereira, via Aborto na Aldeia

Que a vida humana começa no momento da fecundação é um facto não só reconhecido pela ciência, mas também pelos próprios defensores do aborto. Porém, a dissimulação faz parte da estratégia abortista. Negam perante os outros aquilo que lhes é evidente: “Não lhes chameis bebés. Fazei de conta que o não são. Uma vez admitido que o sejam, as vossas argumentações poderiam ser vistas por aquilo que realmente são: razões para o infanticídio.” (Regra principal dos abortistas nos USA, In RANDY ALCORN, “Dalla Parte Della Vita, Astea, 1994, p. 38).
No entanto, às vezes escapa-lhes, publicamente, a boca para a verdade. De um editorial pró-aborto no ‘California Medicine’: “Dado que a antiga ética não foi inteiramente varrida, foi necessário separar a ideia de aborto da de morte, pois esta continua a ser socialmente detestável. O resultado é uma singular negação do dado científico, patente a todos, de que a vida humana se inicia na concepção.” (“A New Ethic for Medicine and Society”, editorial, in California Medicine, Setembro 1970, p. 68).
Noutro editorial o New Republic declara: “Não há claramente nenhuma distinção lógica ou moral entre um feto e um pequeno bebé; a possibilidade livre de abortar não pode ser racionalmente distinguida da eutanásia. Apesar disso nós somos a seu favor.” (“The Unborn and the Born again”, editorial, 2 Julho 1977, p. 6).
Finalmente, a psicóloga abortista M. Denes escreveu: “Penso verdadeiramente que o aborto seja um homicídio de uma qualidade muito especial … . E não é possível que nenhum médico nele envolvido se possa enganar a si mesmo a esse respeito.” (MAGDA DENES, “The Question of abortion”, in Commentary, nº 62, Dezembro 1976, p. 6).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cai a máscara abortista


Tradução e texto de Sara Rozante:

« Os médicos  sabem que matam crianças que em nada se diferenciam de um bebé nascido...e não os importa em absoluto »

Algumas recomendações dos médicos assassinos:
"assegurar que não haja nenhum risco de que o feto nasça com vida." 
"Provocar a morte do feto (...) pode ter consequências benéficas." 
"Se não se realiza o feticídio,  o feto poderia nascer vivo e sobreviver, o que contraria a finalidade do aborto." 
"O Real Colégio de Obstetras e Ginecologistas do Reino Unido recomenda uma injeçcão de cloreto de potássio [...] no ventrículo cardíaco. Poderá ser necessária uma segunda injecção caso não ocorra uma assistolia em 30-60 segundos."


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Pergunta:

O líder português da máfia internacional que ganha dinheiro a matar seres humanos (Planned Parenthood ), ainda é capaz de fingir que impedir a nutrição, envenenar, aspirar a vácuo, queimar com sal, decapitar, desmembrar ou perfurar o corpo de bebés, não é causa de morte ?

União Européia aprova aborto para bebés com risco de contrair SIDA

O Parlamento Europeu aprovou nesta Quinta-Feira uma resolução que pretende combater a SIDA aplicando, entre outras medidas, o aborto daqueles fetos que estejam em risco de contrair a doença.

O documento completo foi aprovado por 454 votos contra 86. Entretanto, conforme informou a organização pró-vida e pró-família, Hazteoir.org, "concretamente, o ponto 5 do parágrafo 22, referido à legalização do aborto quando o bebé tenha risco de estar contagiado pela doença, foi aprovado por 369 votos a favor, 206 em contra e 28 abstenções".

O parágrafo 22 pede assegurar "a contracepção de emergência; aborto seguro e legal, incluídos os cuidados pós-aborto; cuidado e tratamento para prevenir a transmissão vertical do HIV, incluindo os casais e as crianças".

Diante disto, o parlamentar Jaime Mayor Oreja disse que "todos temos razões para ajudar os doentes de AIDS. Queremos ser humanitários mas porquê e para quê introduzir o aborto como um direito? Porque está imperando a ideologia de género e uma estratégia relativista".

Antes do debate, a coordenadora da plataforma Direito a Viver, Gádor Joya, disse a Hazteoir.org que "expor o aborto como algo que impeça a expansão do VIH está fora de um discurso cientificamente sólido".

"Esta resolução é mais uma tentativa de impor a ideologia de género que um esforço científico sério por combater a praga do HIV", advertiu.

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Usando esta lógica, eles têm que matar aqueles que DE FACTO já tem a SIDA. Se a mera possibilidade justifica o assassínio, então muito mais se justifica o assassínio dos contaminados.

Mas, claro que consistência seria pedir demais à esquerdalha Europeia.

Fonte

domingo, 4 de dezembro de 2011

Abortando o Senso Comum

« O zigoto que resulta da fertilização do óvulo pelo espermatozóide é uma forma de vida humana, ou melhor, um ser humano, pois:

1. Está vivo.

2. É humano (possui a totalidade dos cromossomas representativos do genoma da espécie Homo Sapiens)

3. Além disso, é um ser individual, ou seja, não faz parte do organismo de outros seres2, pois tem o seu próprio organismo; por ser uma célula totipotente, o zigoto é capaz de gerar todas as células diferenciadas características da sua espécie. »
O Estatuto Ético do Zigoto Humano, Bernardo Motta
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Que o ser humano surge na ( sua) concepção é impossível de negar. Tentá-lo, é optar por esta proposição absurda:

O ser humano não surge quando é concebido.

Isto é o mesmo que dizer que um ser humano não surge quando surge. O termo "concepção" refere-se à concepção do ser humano enquanto tal. Como é óbvio.

Também é impossível levantar dúvida, com fundamento lógico, sobre o facto do ser humano surgir quando é concebido. Tentá-lo, é optar por uma pergunta que já contém a resposta:

O ser humano surge quando é concebido?

Isto é o mesmo que perguntar se alguém passa a existir quando passa a existir.

O ateísta militante Ricardo Silvestre ficou assustado por ter havido uma proposta de lei no Estado do Mississipi, que defendia o direito à vida dos seres humanos desde o momento em que são concebidos (como seres humanos).

O texto que esse senhor apresenta é uma retórica medíocre e histérica, sem qualquer argumentação e totalmente alheia à razão e à ciência.

A ideia é atacar a proposta, adjectivando-a pejorativamente. Para Ricardo Silvestre, dizer que um ser humano surge quando é concebido um ser humano, significa, não uma necessidade elementar ( A=A), mas antes ( citando-o) :

« insanidade mental que só pode resultar da interpretação literal da gramática religiosa»

« futuro sombrio e histérico. »

«É a face da loucura.»

« extremismo religioso»

» as "leis divinas" a, mais uma vez, a promover a perda de direitos de pessoas reais, para ganho de "direitos" de "pessoas" imaginárias.»

« os loucos a tomar conta do manicómio.»

A insanidade mental de Ricardo Silvestre será explicada pelo quê?

Matar um ser humano concebido enquanto tal, é matar um ser humano. Qual é a dúvida? Isto não precisa de ser "interpretação religiosa literal" de coisa nenhuma. E ainda que seja...

Se proteger o direito à vida desde a concepção, significa um « futuro sombrio e histérico», então parte-se do princípio que o futuro luminoso e tranquilo ambicionado por Ricardo Silvestre, é aquele onde o direito à vida é uma arbitrariedade e deixado ao critério dos mais fortes, contra os mais fracos. "Face da loucura" é chamar "pessoas imaginárias" a seres humanos concebidos como tais, e contra os quais se defende o direito a matar.

Será que a destruição de zigotos, embriões e fetos, pelos mais variados e criminosos motivos, trata-se da destruição de zigotos, embriões e fetos imaginários ?

Entretanto, a proposta de lei no Mississipi foi recusada e Ricardo Silvestre ficou maravilhado com essa notícia. Pelos vistos considera que garantir o direito à vida desde o momento em que existimos como seres humanos, seria « anular conhecimento científico em prol de teologias bafientas »

A ateologia bafienta à Silvestre não dá para mais. Usa a histeria para fingir que o senso comum está do seu lado e põe o rótulo de "conhecimento científico" nos delírios que escreve.

Os loucos já tomam conta do manicómio.Não é que simplesmente defendam o direito a matar seres humanos inocentes. Já estão numa fase posterior, a de que o direito a matar os mais fracos e inocentes não se coloca em dúvida. O aborto e a destruição de seres humanos em nome da ciência, está a tornar-se num direito sagrado e inquestionável. Temos o exemplo do blogue Esquerda Republicana onde um indivíduo exclama apenas, bastante chocado:

« Agora os pro-vidas do Mississippi querem declarar os fetos - todos! - pessoas.»

Mas que coisa horrível, não é ? O que virá a seguir? Declarar que 2+2 =4 ? Não pode ser. Os abortistas ficam confusos e nervosos...

O processo infanticida em curso pretende ditar o senso comum. E não terá problemas em impor um pensamento único com força de lei.

A indústria do aborto já tem o dinheiro, os partidos, os governos e a lei do seu lado. As associações ateístas e outros movimentos antirreligiosos/esquerdistas/liberais são compostos de idiotas úteis, que fazem patrulhamento ideológico e tentativas de lançar na espiral do silêncio ( e do ridículo) as iniciativas dos movimentos pro-vida.

Mas ridicularizar e adjectivar não é argumentar. A discussão deve ser lançada e os abortistas obrigados a sair das tocas: não concordam com o direito à vida desde a concepção, PORQUÊ ?

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PS - A histeria de Ricardo Silvestre levou-o a escrever que defender o direito à vida desde a concepção implicaria que « uma mulher que tenha um qualquer acidente que cause a perda de um zigoto [fosse] considerada como uma assassina, mesmo que involuntariamente.» 

Isto seria o mesmo que dizer que o direito à vida de uma criança já nascida, obriga a considerar assassina uma mãe que mate um filho involuntariamente num acidente(!), logo não deve haver direito à vida das crianças já nascidas. (!!) É preciso ser estúpido.

PS 2 - Ricardo Silvestre é responsável por um espaço onde já se defendeu o direito a matar seres humanos, coisa que ele permitiu ser publicada e da qual não se demarcou. Portanto, escusa de fingir que ignora que o aborto mata seres humanos. O que o seu movimento apoia é o direito ao homicídio. 
"O aborto é um assassinato. Concordo. Sim. E depois? Matar uma espécie em vias de extinção é mais grave do que matar (mais um) ser humano. Desflorestar o planeta é mais grave do que matar (mais um) ser humano."

sábado, 3 de dezembro de 2011

A morte saiu à rua

Durante a 2ª Guerra Mundial a nacional-socialista alemã criou um grupo assassino cujas funções incluíam o extermínio de pessoas tidas como racialmente inferiores ou inimigos políticos.

Esse grupo, conhecido como Einsatzgruppen (neste contexto, "unidades móveis de matança") era composto primariamente por membros da SS e por policiais.

Na foto do lado vêmos um Judeu à beira de ser morto por membros da Einsatzgruppen. À frente vêem-se membros familiares já assassinados, e do lado esquerdo vêmos alemães étnicos que colaboraram com esta equipa de matança.

Entre as pessoas a exterminar não só se incluíam Judeus, mas também ciganos e oficiais do estado soviético. Paralelamente, o Einsatzgruppen assassinou centenas de pessoas mantidas em instituições que albergavam doentes mentais ou deficientes físicos.

A Holanda, um dos países mais estupidamente esquerdistas da Europa, resolve mostrar que o espírito do Einsatzgruppen ainda vive.

O grupo holandês defensor da eutanásia, “The Right To Die” (NVVE), está a preparar um plano onde "equipas móveis de médicos e enfermeiras . . . . podem ajudar as pessoas a morrer nas suas casas", notificou a DutchNews.nl.

A 30 de Novembro último a ministra da saúde Edith Schippers disse aos MPs que a proposta da porta-voz grupo NVVE Walburg de Jong no sentido de criar unidades móveis "para os pacientes cujo estado cumpra o critério para a eutanásia mas cujos doutores não estejam dispostos a levar a cabo" é digna de consideração.

Em resposta à uma pergunta feita pelo partido ChristenUnie durante a discussão das leis da eutanásia, a ministra disse:

Se os pacientes acharem que é desejável, os doutores podem referenciá-lo ou referencia-la a uma equipa móvel ou clínica.
Sem surpresa alguma, na Holanda os números em torno da eutanásia continuam a aumentar de modo consistente (subida de 19% de mortes em 2010 com 3,136).

Também sem surpresa alguma, a NVVE visa aumentar a lista de pessoas susceptíveis a serem mortas. Em 2010 este grupo alegou que as pessoas com demências ou problemas psiquiátricos crónicos não estavam a ser bem "assistidos" pelos grupos que levam a cabo a eutanásia, e como tal sugeriu medidas que visam expandir os critérios que podem levar uma pessoa a ser sujeita a uma eutanásia.

A directora do NVVE, Petra de Jong, afirmou numa entrevista que, numa altura em que 80% dos hospitais e 204 dos hospícios holandeses "oferecem" a eutanásia, os pacientes mentalmente doentes estão a ser "deixados de lado".

Actualmente, a eutanásia na Holanda só é tecnicamente legal quando o paciente está de mente sã e capaz de expressar consistentemente o desejo de morrer. Mal a demência se instale, é legalmente demasiado tarde.

No entanto, um caso recente duma mulher de 64 anos (com Alzheimer) que foi vítima duma eutanásia ganhou publicidade na praça pública ao ser reportado como a "primeira" no país. Antes de começar a sofrer de demência, a mulher, uma defensora da eutanásia de longa data, alegadamente deixou um bilhete a expressar o seu desejo da eutanásia.

Stephen Drake, analista-pesquisador dos direitos dos desabilitados, escrevendo um comentário (com o nome de "Not Dead Yet" - "Ainda Não Estão Mortos") à proposta das equipas móveis de eutanásia , disse:

Quando se fica a saber que o governo, ou os profissionais médicos ou alguma organização privada tem planos para expandir os limites de abrangência das leis da eutanásia, isso já não é novidade.

Afinal de contas, a tendência consistente tem sido a de se aumentar a prática da eutanásia ao se aumentarem os critérios que tornam uma pessoa "qualificada".

Os comentários de Drake dirigem-se não só à proposta das "equipas móveis" que irão levar a cabo eutanásias em pessoas com deficiências, mas também ao viés presente nos órgãos de informação quando estes "reportam" a eutanásia, o "suicídio" assistido e à desinformação que existe em torno do assunto.
Não é anormal os repórteres disseminarem artigos em torno do suicídio assistido e da eutanásia na Holanda que são factualmente errados - às vezes de forma rudimentar.

A Associated Press, apesar do seu código de ética jornalística que alega seguir, é um dos maiores infractores.

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Onde terminará este aumento sistemático da lista de pessoas cuja vida não tem o mesmo valor que as demais? Será que algum dia terminará?

A Holanda demonstra de forma cabal o caminho que uma sociedade segue mal legaliza o esquartejamento de bebés intra-uterinos.

A legalização da eutanásia não é algo que ocorreu no vazio mas sim uma práctica que surgiu numa cultura que havia já retirado a humanidade dos seres humanos que se encontram no útero.

Se isto aconteceu na Holanda, certamente que irá acontecer em Portugal.



Órgãos de informação ignoram ligação entre fazer um aborto e contrair cancro da mama

Seria de pensar que, quando os pesquisadores da "Johns Hopkins School of Public Health" e a "University of Pennsylvania" determinaram que um "procedimento" quase que TRIPLICA o risco da mulher contrair cancro da mama, isso seria algo amplamente reportado pelos órgãos de informação.

Mas isso não acontece quando esse tal "procedimento" é o aborto.

Como a LifeNews reportou, um estudo revisto por pares mostrou que levar a cabo um aborto quase que triplica o risco de se contrair cancro da mama. Isto significa que 54 em 67 estudos epidemiológicos demonstram uma ligação entre o aborto e o cancro da mama.

Claro que este não é o primeiro estudo ignorado pelos média. Numerosos outros estudos demonstraram de forma cabal que o aborto, para além de terminar com uma vida inocente, prejudica as mulheres - tanto fisicamente como psicologicamente.

Por exemplo, um outro estudo levado a cabo por um pesquisador pró-aborto demonstrou que o risco de suicídio é 3 vezes mais alto entre mulheres que fizeram um aborto.[1]

Semelhantemente, outro estudo revisto por pares demonstrou que as mulheres cuja primeira gravidez terminou em aborto, em oposição às mulheres cuja primeira gravidez terminou em nascimento, eram 65% mais susceptíveis de serem classificadas como alguém no nível "Alto Risco" numa escala clínica em torno da depressão.[2]

Obviamente, a experiência já nos ensinou a não nos surpreendermos com a posição pró-aborto dos órgãos de informação. Mas a falta de genuína informação por parte de órgãos de informação "fiáveis" torna imperativo providenciar às mulheres tal informação.

Temos de informar o público de forma contínua que o aborto prejudica as mulheres, para além de matar uma criança. Esta posição não se baseia só em Textos Bíblicos, mas também nos mais rigorosos estudos médicos, muitos deles levados a cabo por entidades que suportam o aborto.

Quanto mais as pessoas se mentalizarem que o aborto é fisicamente destrutivo, mais difícil fica para os aborcionistas classificar o aborto como "cuidados médicos" ou "cuidados de saúde".

[1] D.M. Fergusson et al., Abortion in young women and subsequent mental health, J. Child Psychology & Psychiatry 47:16 (2006).

2 J.R. Cougle et al., Depression associated with abortion and childbirth: A long-term analysis of the NLSY cohort, Med. Sci. Monitor 9(4):CR157 (2003).

Fonte

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Iniciativa pela Dignidade da Vida Humana

Concorda que a legislação portuguesa garanta a inviolabilidade da vida humana, desde o momento da concepção até à morte natural?


À partida,

-O direito à vida não depende nem está sujeito à maioria concordar ou discordar com a morte ( dos mais fracos) 

-A Constituição da República Portuguesa determina a inviolabilidade da vida humana ( artigo 24º). A Constituição já está de acordo com a Ética neste ponto. As leis que a violam é que têm de ser mudadas.


No entanto,

- Merece ser apoiada a iniciativa para um referendo que permita ao povo português responder à pergunta acima citada.

Os políticos e os governos não querem cumprir a Constituição. Que exista então o direito do povo decidir se quer ou não que ela seja cumprida. Desta vez, sem eufemismos desonestos ( interrupções, despenalizações e coisas do género). 

Os defensores do aborto ( e da eutanásia),  serão forçados, com a aprovação da realização do referendo, a assumir a sua verdadeira posição perante todos os outros portugueses Entre sim e o não, têm de decidir:

-A inviolabilidade da vida humana, desde o momento da concepção até à morte natural, é um direito fundamental ?

ou

Existe o direito a matar vida humana  a partir do momento em que ela é concebida ?  Porquê? Quais os argumentos? 

Aquilo que os defensores do aborto e da eutanásia pensam, tem de ser assumido e justificado pelos próprios. 

A maneira como a questão é colocada, será uma excelente oportunidade para o movimento pró-vida, que tem a ciência, a razão e a verdade do seu lado, confrontar a cultura de morte que nos domina e as suas mentiras. 
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Entretanto, continua a ser um dever de todos apoiar o trabalho da Missão Mãos Erguidas, que diariamente luta contra o aborto num dos locais do crime, salvando vidas de bebés e ajudando mães arrependidas daquilo que fizeram aos seus filhos.

A luta contra o aborto implica tentar mudar as leis assassinas, e apoiar aqueles que têm a coragem de lutar contra a maré que tem a lei e o maldito "direito" a abortar do seu lado, o que implica que não podem fazer nada a não ser "respeitar" a "liberdade" de quem recusa ajuda, argumentos e opta mesmo por matar um filho.


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