terça-feira, 13 de setembro de 2011

Feminismo Homicida

Canadá. Mulher que matou o filho recém-nascido esconde-se debaixo de um casaco, à saída do tribunal que a perdoou.


12 de Setembro de 2011,  SiteLifeNews.com

Por  Patrick B. Craine

Uma juíza canadiana  permitiu que uma mulher que estrangulou o seu filho recém-nascido, fosse colocada em liberdade, argumentado que a ausência de lei sobre o aborto naquele país significa que os canadianos têm "simpatia" pela mãe.

"Vivemos num país onde não existe protecção para as crianças dentro do útero até ao nascimento. Agora esta juíza alargou a protecção ao criminoso, em detrimento da vítima, mesmo apesar da criança já ter nascido e disso significar que teria de ser defendida pelo tribunal.", relatou Jim Hughes, presidente de um movimento pró-vida daquele país.

Katrina Effert deu à luz na casa dos seus pais, numa casa-de-banho, no dia 13 de Abril de 2005, estrangulou o recém-nascido e livrou-se do corpo da criança atirando-o por cima de uma vedação. Na altura, a mulher tinha 19 anos.

Foi  considerada culpada de homicídio em segundo grau por dois júris, mas das duas vezes o julgamento foi anulado por recursos. Em Maio, um tribunal alterou  a sua condenação de 2009, por homicídio,  para a acusação mais leve de infanticídio.

Na sexta-feira, Effert foi condenada a uma pena suspensa de três anos. Como tal, saiu em liberdade do tribunal, ainda que continue sob certas condições.

Segundo a juíza,  a falta de leis no Canadá sobre o aborto indicam que "apesar de muitos canadianos considerarem o aborto  uma situação não ideal para resolver as consequências de sexo desprotegido e gravidez indesejada, eles geralmente compreendem, aceitam e simpatizam especialmente com as mães desfavorecidas, quanto às exigências de uma gravidez e nascimento de uma criança."

" Naturalmente, os canadianos ficam tristes pela morte de uma criança, especialmente às mãos da sua mãe, mas os canadianos também ficam tristes pela mãe", acrescentou.

Segundo o código penal canadiano, uma mulher que não tenha "recuperado totalmente" dos efeitos do parto pode ser considerada culpada pela acusação mais leve de infanticídio. Para tornar o caso em infanticídio, que implica uma pena máxima de cinco anos, é preciso ser provado algum distúrbio mental da mulher.

As provas apresentadas demonstraram que Effert não sofria de distúrbio mental. Foi realçado o facto dela ter   planeado o nascimento, arranjando tesouras para cortar o cordão umbilical e toalhas, e depois escondendo-se na casa de banho da cave . Houve suspeitas de que ela terá tentado abortar a criança durante a gravidez, fumando e bebendo. E mentiu durante o interrogatório policial, dizendo ser virgem.

Mas a juíza concordou com o advogado de defesa, dizendo que este era um "caso clássico de infanticídio - a morte de um recém-nascido após uma gravidez escondida, por uma mãe só e sem apoio."

Activitas pró-vida avisaram durante anos que a oportunidade da aceitação do aborto iria abrir a porta a uma maior aceitação social do infanticídio, começando pela eutanásia em recém-nascidos deficientes. Por exemplo, Peter Singer, o professor da Universidade de Princeton apologista do infanticídio, alega: "não existe uma forte distinção  entre um feto e um bebé recém-nascido."

Apesar de já ter sido considerado da franja radical, as posições de Singer estão a tornar-se cada vez mais populares. O mais prestigiado jornal de bioética do mundo, The Hastings Center Report, publicou em 2008 uma defesa entusiástica da prática holandesa de eutanásia de recém-nascidos.

"Quando irá acabar: na criança de um mês cuja vida os pais consideram não valer a pena, na criança de seis meses, na criança de dois anos, na criança que precisa de cuidados especiais ou que tal no adolescente?"; pergunta um defensor pró-vida canadiano que acompanhou o caso.

"É tempo do parlamento, cujo dever é proteger e legislar respeitando a constituição, levar em consideração esse dever de acordo com o primeiro direito constitucional - " O direito à vida" e decretar legislação que reconheça que a vida se inicia na concepção e deve ser protegida desde esse momento até à morte natural", defendeu outra activista." A ansiedade da mãe não pode ser tida como equivalente à perda da vida de uma criança."

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COMENTÁRIO

Portanto, no Canadá existe o crime específico de infanticídio, não para agravar a pena das mães que matam os seus filhos bebés, mas para a diminuir. Em vez de se considerar especialmente cruel, desumano e injustificável o homicídio de um bebé;  cria-se o crime de infanticídio para salvaguardar supostas atenuantes de assassinas, justificando previamente o seu crime. Isto é, reconhecem na lei que uma mãe matar o seu bebé recém-nascido é um crime de pequena e menor gravidade.

A definição de "caso típico de infanticídio" segundo a juíza feminista; não é ser assassinada uma criança mas antes o caso da coitadinha da mulher desamparada que teve de matar o seu filho.


Amonitas, conquistando a simpatia de Moloch com a morte de um bebé.

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