Os legisladores russos, "preocupados" com o inverno demográfico, aprovaram uma lei que ordena que a publicidade em favor do aborto possua um aviso de saúde em relação às complicações que podem surgir depois dum aborto.
A Russia tem uma das mais altas taxas de aborto do mundo e diminuindo a mesma poderia ajudar a travar a catástrofe demográfica que se aproxima. Segundo a nova lei, 10% do espaço usado para a publicidade em favor do aborto tem que mencionar as possíveis consequências negativas para as mulheres (incluindo a infertilidade).
No ano de 2007 foram realizados 1 milhão e meio de abortos na Rússia, número que é muito parecido ao número de bebés que conseguiram nascer. Viktor Zvagelsky, do parlamento russo, disse:
Estes anúncios [em favor do aborto] fazem com que as raparigas pensem que não terão problemas em interromper a gravidez."Interromper a gravidez"? Quer isto dizer que ela pode "retomar" a gravidez mais tarde? O aborto é, portanto, algo como o "Pause" dum leitor de DVD?
A situação em torno do aborto na Rússia era deprimente.Em princípio a lei passará uma vez que não se espera que o Presidente Dmitry Medvedev se oponha a ela.
Depois de haver lido o mesmo, pergunto: não é insensível dos russos tentarem diminuir o número de abortos levando em conta apenas a saúde da pessoa que carrega o bebé (e o "inverno demográfico" que se aproxima)?
Dito de outra forma: se não houvessem complicações médicas para a pessoa que continua viva depois do aborto - e se a Rússia não estivesse à beira do colapso demográfico - esta medida não entraria em efeito.
O parlamento russo quer diminuir o aborto, não porque é moralmente reprovável um ser humano decidir tirar a vida a outro ser humano inocente, mas sim porque eles (finalmente) se apercebem que a Rússia está a morrer.
Aparentemente a vida que é morta nem sequer é levada em consideração.
O aborto é a matança de um ser humano inocente e não algo que se pode relativizar segundo flutuações demográficas. Como vi num blogue estrangeiro, as estatísticas de todos os abortos são (no mínimo) um ser humano morto + uma mulher ferida para toda a vida. É isto que os políticos russos não se apercebem.
Já é ridículo alguém ter permissão para publicitar a matança dum inocente, mas é ainda mais ridículo um governo responsável dizer "Sim, podem publicitar os vossos serviços de matança de seres humanos inocentes, mas têm que dizer ao mesmo tempo que o ser humano que continua vivo pode ter complicações mais tarde!"
Avisos sérios e responsáveis seriam:- "Você está a pensar matar o seu filho? Não o faça."
- "Você não tem o direito de matar outro ser humano, mesmo que ele esteja a crescer dentro do seu ventre."
- "Se não tem condições de criar a criança, dê-o para adopção."
- "A si foi-lhe dada a hipótese de viver. Porque não fazer o mesmo para com o seu filho?"
«Mais de meio século debaixo do jugo do ateísmo político tornaram a Rússia espiritualmente insensível.»
ResponderEliminarIsto é um elogio!
Estes tipos extinguiram completamente o espírito!
Satanás tem feito bem o seu trabalho. Não precisamos de ir a Russia buscar exemplos de insensibilidade e inconsciência, eu vivo no meio dela, e as vezes canso-me de falar para cegos, surdos e mudos ... mas é assim...o Reino de Deus será instaurado à custa de muitas perdas.
Lí num artigo no diário de notícias, que 93% dos abortos feitos o ano passado na Madeira, foi por opção, ou seja, estas bestas fazem aborto como quem "carrega num botão".
Continuemos a batalhar para ir salvando umas almas e que Deus nos faça ir de encontro as "ovelhas perdidas da casa de Israel", e que faça algumas das ovelhas perdidas a procurá-l'O.
Côrte