domingo, 10 de junho de 2012

É reversível.

É reversível I. Em 2006, fiz chegar à Assembleia da República um documento com uma proposta de Lei sobre o aborto. Nesse documento, explicava aos senhores deputados que nenhuma mulher havia sido condenada por ter feito um aborto e que a solução não estava em liberalizar o aborto (como veio a acontecer), mas em criminalizar ainda mais as parteiras e médicos que o faziam, descriminalizando totalmente as mulheres vitimas desses carniceiros. Na altura, os pró-vida acharam-me um liberal exagerado, os pró-aborto perceberam que se aquele documento fosse aprovado lá ia por água abaixo a intenção de liberalizarem o aborto por completo. Levei porrada dos dois lados.

É reversível II Entretanto, o aborto foi liberalizado à força do – falso – argumento que seria a solução para acabar com o aborto clandestino. Grande mentira! Desde que foi liberalizado, o número de mulheres que recorrem ao aborto aumentou de forma disparatada, ao ponto de se fazerem em média 60 abortos por dia em Portugal. Em 2010, houve 4600 repetições de aborto, das quais mil representaram duas ou mais repetições. Os dados são da Direcção Geral de Saúde. Ou seja, o aborto passou a ser considerado um direito, o que teve como consequência imediata transformar-se num banal método anticoncepcional.

É reversível III. Há ainda os custos: 45 milhões de euros, foi quanto o Estado gastou com o aborto livre, para já não falar dos milhões de lucros que obtiveram as clínicas privadas. Aliás, os lucros da indústria abortista são os únicos que a esquerda tolera. Para além disso, as senhoras que recorrem ao aborto “a pedido” (97% dos casos), tem direito a subsídio de maternidade. Nos centros de saúde não há especialistas em saúde materna, mas há sempre alguém disposto a fazer um aborto.

É reversível IV. Desde 2007, já se fizeram mais de 100 mil abortos, num país que tem um défice populacional de um milhão e duzentas mil pessoas. Com o aborto a crescer 20% ao ano e com leis que dificultam cada vez mais a vida quem quer ter filhos, ainda há quem proteste contra o encerramento de escolas e maternidades? Se todos quisermos e não fingirmos que não é nada connosco, é possível acabar com esta lei.


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