sábado, 29 de outubro de 2011

"Se eu pudesse voltar o tempo atrás, deixaria o bebé viver"


Quando digo às pessoas que sou uma ex-feminista, recebo uma vasta gama de respostas. Algumas pessoas ficam chocadas e ofendidas - como se eu tivesse afirmado "duvido que o mundo seja redondo." Outras há que ficam com um olhar de alegria nas suas faces como se estivessem a pensar "Que bom que outra pessoa sente o mesmo que eu sinto!".

Certamente que não me oponho a que as mulheres frequentem as faculdades nem penso que elas devam ser proibidas de perseguir os seus sonhos - quer seja a maternidade, a medicina ou a meteorologia.

No entanto, e como alguém que viveu a agenda feminista durante muitos anos, posso revelar que dar as mulheres acesso à educação e a carreiras é apenas a ponta do iceberg feminista. Se nós cavarmos suficientemente fundo, encontraremos uma vasta gama de mentiras.

Mentiras feministas.

Demorei muitos anos até ver a realidade da primeira mentira que me contaram. Embora tenha sido criada numa lar Católico, durante os meus primeiros anos na faculdade não só abandonei a minha fé Católica como também os meus princípios morais.

Quando cheguei à etapa da pós-graduação - durante os anos 70 - o movimento de libertação estava a caminho e uma das principais alegações era o do "amor livre". Isto era um eufemismo uma vez que o mesmo nada tinha a ver com a realidade do comportamento - isto é, relacionamentos íntimos com estranhos como se isso fosse mais uma actividade casual.

Como uma feminista em crescimento, eu caí no erro de pensar que, uma vez que sexo casual não afecta os homens, também não afectaria as mulheres. Afinal de contas, uma vez que as feministas estavam determinadas que nivelar o campo de jogo entre os homens e as mulheres, isso envolveria destruir tradições como o casamento e o compromisso e, no processo, encorajar as mulheres a imitar o comportamento masculino.

Foi difícil tornar-me íntima com homens que mal conhecia ao mesmo tempo que fingia que não esperava qualquer tipo de compromisso da sua parte. Mas eu convenci-me de que, através do tempo, as minhas emoções mudariam.

Apesar do facto de eu e as minhas amigas feministas regularmente ficarmos de coração partido, nós não chegamos à conclusão óbvia: o feminismo estava errado; uma vez elas sabem no seu íntimo que o bebé é o propósito óbvio da intimidade sexual, as mulheres foram criadas por Deus para juntar o sexo ao compromisso e ao amor.

Uma vez que eu era demasiado ingénua para vêr através da mentira, conclui que eu tinha que dar mais tempo à nova experiência até, eventualmente, atingir a "libertação".

Fui também apanhada na teia da segunda mentira feminista, que é consequência lógica da primeira. As feministas estão bem cientes que o sexo casual pode levar a uma gravidez - mesmo que a mulher esteja a usar contraceptivos. Não há nenhum engenho ou químico que possa garantir a 100% que o acto sexual não terá como resultado uma gravidez.

As feministas, no entanto, não vêem este facto como uma razão válida para evitar o sexo fora do vínculo do casamento. Em vez disso, e na sua tentativa de cortar a ligação Divina entre sexo e bebés, elas propõem outra "solução" - uma que levou à morte de milhões de bebés através do aborto.

Tragicamente, eu sou uma das mulheres que caiu nesta decepção. Eu realmente acreditei que a liberdade da mulher em prosseguir com os estudos e avançar com a sua carreira profissional estavam acima do direito do bebé de nascer. Devido a isto, quando me vi grávida e solteira, escolhi o que pensava que seria uma solução simples.

Em todos os artigos feministas que li - e foram alguns - nenhuma menção foi feita às repercussões que normalmente ocorrem quando uma mulher faz um aborto.

Fiz a a marcação numa clínica feminista, entrei, e assinei os papéis. Na minha mente, o que eu estava em vias de fazer era, em termos factuais, idêntico a tirar um dente.

O que eu não me apercebi na altura é que eu estava em vias de abrir a primeira brecha na minha armadura feminista uma vez que, o "procedimento", como lhe chamei na altura, era horrivelmente doloroso, tanto fisicamente como emocionalmente.

Na verdade, quando deixei a clínica nesse dia, senti um vaga de alívio uma vez que o "problema" imediato, a gravidez inesperada, estava "resolvido". O que eu não sabia era que eu haveria de encarar muitos anos de problemas, muito mais sérios, à medida que as minhas emoções femininas reagiam com horror e remorso em relação ao que tinha ocorrido nesse dia.

Comecei a experimentar flashbacks e pesadelos; via bebés no centro comercial e começava a chorar. Pior de tudo, sentia-me terrivelmente sozinha uma vez que as minhas amigas feministas, que certamente tinha usado o mesmo "procedimento", cirurgicamente evitavam falar dos seus abortos.

Crescimento.

Enquanto os anos iam passando, eu ia ficando cheia de amargura e de remorsos sem fim. Não interessava o que as líderes feministas afirmavam em artigos eruditos; a verdade dos factos é que eu havia tirado uma vida e nunca iria ultrapassar esse facto.

Só quando regressei à Igreja Católica é que comecei a ver através das mentiras feministas. Vi que era impossível ser pró-mulher ao mesmo tempo que se era anti-bebé. Finalmente me apercebi que, dentro do plano feminista, os bebés são os grandes derrotados.

Foi só através do meu regresso ao Catolicismo que descobri, duma forma sã e bela, o que significa ser pró-mulher. A figura de Maria olhando com amor para a Criança Jesus nos seus braços revela a verdade que pode triunfar, duma vez por todas, sobre as mentiras do feminismo.

Arrancar os bebés das suas mães leva a resultados devastadores na mãe e na criança.

Encontrei o perdão do meu pecado através do sacramento da confissão e fui finalmente capaz de encontrar a cura emocional através do grupo "PATH", um ministério de tratamento e cura pós-aborto. No entanto as cicatrizes deixadas pelas mentiras feministas nunca estarão permanentemente curadas. Se pudesse voltar atrás a mão do tempo, eu deixaria o pequeno bebé viver.

Tal como milhões de outras mulheres que se arrependem do seu aborto, eu daria tudo se pudesse olhar para a pequena face do meu precioso filho que nunca chegou a ver a luz do dia.



Testemunho pessoal da Lorraine V. Murray.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Indiferença perante o sofrimento feminino

"Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis?" - Marcos 8:18

Se foi colocado um preço negativo à vida duma rapariga ainda por nascer, não é surpreendente que aquelas que conseguiram sobreviver o assassínio abortivo não tenham um valor muito maior:
Será que foi o capitalismo que endureceu aqueles condutores e transeuntes que passavam ao lado duma rapariga morta, ou foi a cultura que tradicionalmente desvaloriza as meninas e que, há mais de 30 anos, impôs uma política governamental que, inevitavelmente, significa que meninas são mortas no útero?

Se os bebés do sexo feminino não têm valor quando estão no útero, porque é que o seu valor aumentaria fora do útero?

A mensagem que a população chinesa absorveu é simples: Como regra geral, o melhor é não te envolveres se queres evitar perseguição governamental - e considerando o risco, tenta evitar o teu envolvimento em assuntos em torno dum cidadão dispensável, isto é, uma rapariga.

É ridículo tentar culpar o capitalismo pelo facto de várias pessoas caminharem calmamente enquanto uma menina agoniza em sofrimento bem ao seu lado.

Estas são as pessoas que durante toda a sua existência foram ensinadas que 1) existem demasiadas pessoas na China e 2) matar meninas é um bem social.

Faz algum sentido defender que eles deveriam, agora, mudar a sua forma de pensar só porque há menos uma pessoa indesejada para sobrepopular a China? Claramente, isto não faz sentido algum. Não há nada que estes chineses tenham feito que não seja o resultado da engenharia social levada a cabo pelo governo esquerdista.

Este é o Novo Homem Chinês que o socialista genocida Mao queria criar. Este Novo Homem é tão monstruoso como a sociedade que os ensinou a ignorar o sofrimento de meninas - principalmente aquelas que estão no útero.


Federação Abortista Europeia


Via Perspectivas: A União Europeia cede ao lóbi gayzista e abortista, condenando a Hungria



«A Comissão contactou as autoridades húngaras solicitando-lhes para suprimirem a parte da campanha relativa ao aborto e a retirada de todos os cartazes existentes.»

Tradução: '(Eu compreendo que não estás pronta para mim)... mas dá-me para adopção: DEIXA-ME VIVER!'

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domingo, 23 de outubro de 2011

Texas dificulta o aborto

O governador do Texas (Estados Unidos), Rick Perry, assinou o Projecto de Lei 15, que entra em vigor em Setembro e exige que uma mulher realize um ultra-som antes de decidir praticar um aborto.
«Toda a vida perdida por um aborto é uma tragédia que todos devemos procurar », disse Perry a 24 de Maio. Afirmou que com «esta importante lei se assegurará de que toda a mulher no Texas que procura realizar um aborto conhecerá todos os factores sobre a vida que transporta e entenderá o devastador impacto que tem esta decisão».
A lei estabelece que um médico deve realizar um ultra-som 24 horas antes de um aborto, excepto em casos de emergência médica, e mostrar a imagem à mãe, para que ela escute os batimentos do coração do feto.
Entretanto, a mulher pode optar por não ver a imagem ou escutar os batimentos do coração. Para isso deverá assinar uma declaração antes que se faça o ultra-som.
Também poderá negar-se a receber a explicação do ultra-som se a gravidez é resultado de um estupro ou incesto, se for uma menor de idade com permissão judicial para praticar o aborto ou se o feto tiver uma condição médica irreversível ou anormalidade.

Fonte

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aborto por razões de "segurança"

Como se viu, há uma questão que os defensores do aborto nunca conseguiram resolver: a justificação dos prazos, quaisquer que eles sejam.

Em Portugal dá-se uma resposta que, aparentemente, é inédita no mundo. Legaliza-se o aborto até às 10 semanas por razões de segurança:

«Um aborto precoce não tem os riscos do aborto tardio e, assim, a lei, ao permitir o aborto até ás dez semanas, está a promover os abortos precoces que por razões de segurança devem ser sempre preferidos.»

Sobre isto diga-se o seguinte:

1. Esta resposta só mostra que os defensores do aborto portugueses, por princípio, estão dispostos a aceitar um aborto até aos nove meses. Desde que as razões que motivam o aborto às 30 ou 40 semanas cubram os riscos de um aborto nessa altura, não há problema em aceitar esses abortos.

2. Além do mais, a questão dos prazos continua de pé. Se os defensores aceitam o aborto até aos nove meses (ou outro prazo qualquer), têm de explicar porque não aceitam também o infanticídio (ou uma morte uma semana depois).

Portanto, voltamos ao ponto de sempre: linhas de desenvolvimento, não se sabe, gradualismo, funcionalismo e infanticídio. E, em boa verdade, um parto seguido de infanticídio é de longe muito mais seguro que um aborto tardio. Logo, se o que importa é a segurança, o infanticídio deve ser o método preferido.

3. Quando os defensores do aborto dizem que a legalização até às dez semanas tem a função de promover abortos precoces, estão a dizer que a lei de alguma forma influencia a atitude das pessoas. Uma afirmação muito curiosa para quem afirma sistematicamente que a lei, ao proibir o aborto, não promove a limitação do número de abortos.

4. Como sempre, os defensores do aborto, estão a confundir legitimidade com conveniência. Dizer que o aborto é legalizado até às dez semanas para promover os abortos menos perigosos, os abortos precoces, só prova que seria conveniente para a saúde da mãe legalizar o aborto precoce: não prova que o aborto, precoce ou tardio, seja legítimo.

5. Finalmente, convém chamar a atenção das pessoas para um facto crucial: os prazos que os defensores do aborto colocam nas leis que fazem, são prazos meramente estratégicos. A verdade é que se alguém defendesse o aborto até aos nove meses, textualmente, seria considerado louco. Assim, eles vão calmamente alargando prazos e casos até chegar… aos nove meses e muito mais…

Se alguém perguntar a um defensor do aborto, com responsabilidades na lei actual, porque é que ele proíbe o aborto até às 28 semanas, ele dirá algo do tipo: «os prazos da lei permitem responder à maioria dos problemas que se colocam no dia a dia pelo que não havia necessidade de prazos mais alargados». E qualquer pessoa se sentirá descansada: como não há necessidade de alargar prazos, a lei ficará eternamente como está. Mas isso é uma ilusão perigosa:

A Espanha tem uma lei de aborto menos restritiva que a portuguesa. Dir-se-ia, de acordo com o “raciocínio” desenvolvido acima, que a Espanha poderia ficar eternamente com a lei que tem. Contudo, há alguns meses, o Parlamento espanhol discutiu duas leis que visavam legalizar o aborto a pedido. As leis foram três vezes a votos e de todas foram rejeitadas. Na próxima recomposição do Parlamento já veremos o que acontece…

A Inglaterra tem aborto, em certos casos, até ao sétimo mês. Em geral, tem uma das leis mais brandas de toda a Europa pelo que muitas mulheres vão à Inglaterra só para abortar. Dir-se-ia que os defensores do aborto ingleses só têm razões para estar contentes. Contudo, «Um movimento de grupos pró-aborto e de organizações de planeamento familiar lançou segunda-feira, em Londres, a mais significativa campanha dos últimos 30 anos».

Esta campanha visa legalizar o aborto, a simples pedido da mãe, até às 14 semanas; pretende ainda que os abortos das 15 às 24 dependam do parecer de um só médico (ao contrário dos dois que agora são precisos).

Os EUA, em 1973, legalizaram o aborto até aos nove meses. Dir-se-ia ser suficiente. Mas não era. Em 1986 legalizaram também o infanticídio, e os defensores do aborto combatem com todas as forças qualquer limitação ao direito de abortar, por mais pequena que seja. Por exemplo, a excepção legal que obriga as raparigas com menos de 16 anos a só abortar com consentimento dos pais, tem sido atacada até á exaustão.

A China tem aborto compulsivo. Dir-se-ia não ser possível ir mais longe. Mas é! Recentemente, numa conferencia internacional sobre planeamento familiar, o Governo Chinês apresentou-se com uma carrinha de abortos que, segundo Zhou Zhengxiang -o seu apresentador-, se destina a ir pelas aldeias perdidas da China à procura de abortos “voluntários”. De facto, o próprio dirigente disse que no aborto voluntário fazem-se todos os esforços para que as mulheres abortem. Serão construídas 600 destas carrinhas.

(João Araújo, “Aborto, sim ou não?”)

sábado, 15 de outubro de 2011

Aborcionistas propositadamente ignoram a ciência

O vídeo de baixo mostra o que os maiores aborcionistas do planeta (com as mãos cobertas do sangue de mais de 50 milhões de bebés assassinados - só nos EUA), pensam do facto da ciência mostrar que a vida começa na concepção.



Parece que a ciência ainda não está "estabelecida" em algumas áreas. Por mera coincidência, as áreas onde a ciência ainda não está "estabelecida" são aquelas onde a ciência põe em causa crenças cardinais do esquerdismo.

Quando isso acontece, os aborcionistas (bem como outros revolucionários) defendem que a ciência não é a verdade absoluta (que, por acaso, nunca é), e que ainda existe discórdia entre os cientistas. No entanto, quando se fala em aquecimento global ou teoria da evolução, não há - nem nunca vai haver - discórdia entre os cientistas.

O mais irritante neste vídeo é que os aborcionistas, para além de ignorantes, defendem que "não sabemos quando é que a vida humana tem início". Ora, se não sabemos quando tem início a vida humana, então o mais honesto é suspender o aborto até que se saiba quando é que a vida humana começa uma vez que os aborcionistas podem muito bem estar a matar seres humanos.

Se eu trabalhasse numa empresa de demolições e estivesse em vias de demolir um edifício, se eu soubesse que havia uma hipótese - embora mínima - de ainda haver pessoas dentro dum prédio, a demolição teria que ser suspensa até eu me certificar que não há vidas inocentes nas instalações.

O mesmo deveria ser feito com o aborto se os aborcionistas realmente acreditassem que "não sabemos quando começa a vida humana".

Temos aqui uma situação demoníaca uma vez que estamos presentes com um grupo que mata seres que eles não sabem se são humanos ou não, e acha isso um "direito humano", "liberdade de escolha" ou "direito reprodutivo".

Não sabem se é humano ou não, mas matam à mesma.

Na verdade, não há a mínima discussão que se trata dum ser humano desde o momento da concepção. É precisamente devido a essa verdade científica que os aborcionistas querem relativizar o que a ciência mostra.

"Se o ovo fertilizado não é nele mesmo humano, então nunca se poderia tornar num humano porque nada mais é acrescentado a ele [até nascer]"

(Jérôme Lejeune, geneticista, e responsável pela descoberta do síndrome de Down)

"É cientificamente correcto afirmar que vida humana individual inicia no momento da concepção."

(Dr. M. Matthew Roth, Universidade Médica de Harvard)

domingo, 9 de outubro de 2011

Resposta à feminista Maria Helena Santos

Resposta à autora do blogue "Feminismo Sem Fronteiras" no seguimento de comentários aqui colocados:
« Jairo, Sinceramente, acha mesmo que são os/as feministas que são as/os responsáveis pela morte de milhões de seres humanos?! »
Sinceramente, até nem acho. Tenho a certeza. Tomando como exemplo os EUA, em 1987, está documentado no filme "O Eclipse da Razão", o número de abortos já era de 1,5 milhões por ano. Causando o aborto da gravidez humana a morte de um ser humano, e sendo a legalização dessa injustiça uma conquista dos movimentos feministas em vários países do mundo, a resposta é sim. As feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.
«O que acha que acontecia antes da legalização do aborto, ou da interrupção voluntária da gravidez (IVG)? »
La palisse. Antes da legalização de qualquer aborto, acto homicida para o qual as feministas usam os eufemismos politicamente correctos "Interrupção voluntária da gravidez" e "IVG", o aborto é ilegal. Quem defende a legalização de morte de seres humanos é responsável por elas.
« Aconselho-o a ver o filme Vera Drake (http://www.imdb.com/title/tt0383694/ ), que mostra bem a realidade da Irlanda, que não devia ser diferente da portuguesa.»
Aconselho a Maria Helena Santos a ver, não uma ficção cinematográfica, mas o documentário " O Grito Silencioso" que mostra bem a realidade do aborto. A morte de um ser humano. É essa a questão em discussão. O aborto não é cometido contra ar. Seja na Irlanda, em Portugal ou na China, causa sempre a morte de um ser humano.
« Quem queria abortar já abortava antes.»
Falso. Em Portugal temos relatos de mulheres  que nunca teriam pensado em abortar se o aborto não estivesse legalizado. E mesmo se fosse verdade ( não é) que cada aborto legal correspondesse a um aborto clandestino e inevitável caso não houvesse essa legalização; a questão moral e factual que levantei não seria refutada por isso. 

O aborto significa a morte de um ser humano. As feministas lutam pela legalização de abortos. No mundo inteiro, por ano, realizam-se milhões de abortos entre clandestinos e ilegais. A sugestão das feministas é acabar com os clandestinos, formalizando-os como legais. Ou seja, estão de acordo que esses homicídios se continuem a realizar, desde que legalizados e feitos em hospitais e clínicas profissionais da matança. Logo,  as feministas são responsáveis e cúmplices morais pelos milhões de seres humanos que o aborto já matou e continua a matar. Clandestinos e ilegais.
« A diferença é que antes umas mulheres iam ao estrangeiro (as mulheres de estatuto mais elevado) outras faziam-nos por cá, por vezes, sem condições nenhumas, correndo risco de vida.»
Existe uma solução perfeita para qualquer mulher não correr risco pessoal de vida, ao matar um filho dentro do seu útero: não matar esse filho. 

Esta argumento das "condições" serviria perfeitamente para defender a legalização dos apedrejamentos de adúlteras. Mas nós sabemos que a vítima do apedrejamento é o ser humano que leva com as pedras no corpo ( o objectivo do apedrejamento é matar a mulher) e que a vítima do aborto é o ser humano envenenado e/ou  decapitado e esquartejado com objectos metálicos. ( o objectivo do aborto é matar o bebé). 

Garantir condições de segurança aos cúmplices e executores de uma morte não anula o facto dessa morte se realizar. Confirma-o. Portanto, o facto das feministas conseguirem a realização de abortos em condições "seguras" para as grávidas, só reforça o que eu disse. As feministas são responsáveis por esses abortos "seguros", que se realizam aos milhões.Como eles implicam necessariamente a morte de seres humanos, as feministas são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos.

Eu escrevi "seguros" entre aspas porque, apenas na perspectiva da mulher, também não existem abortos seguros.
«Agora, pelo menos, há mais igualdade e as mulheres são aconselhadas, têm acompanhamento psicológico, etc. »
Sim, têm bastante aconselhamento e acompanhamento psicológico imparcial. Vejamos:

- Temática comprovadamente capaz de influenciar mulheres a não abortar: banida dos locais de aconselhamento (.E médicos com objecção moral ao aborto, proibidos de aconselhar grávidas que peçam para matar os seus bebés.) 

«Saliento que a legalização da IVG não obriga nenhuma mulher a fazê-lo, dá-lhe sim a liberdade de escolha.»  
E eu saliento que a legalização do comércio de cocaína não obriga ninguém a vendê-la a adolescentes. Dá sim essa liberdade de escolha aos traficantes. Não seria uma coisa má dar liberdade e impunidade para se viciar adolescentes em drogas ? Dar liberdade e impunidade a alguém para matar um bebé é ainda pior.

Que a legalização do aborto dá às grávidas a liberdade para escolherem matar os bebés que carregam no útero, já todos sabem. Por causa dessa legalização, milhões de bebés são assassinados no aborto Que isto se faça por livre vontade das mães, autorizada por lei, não invalida o que eu disse. As feministas apoiam as leis que permitem abortos, logo as feministas são responsáveis por milhões de bebés assassinados.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Casal recebe 4,5 milhões de dólares por ter "perdido" a hipótese de fazer um aborto

Flórida - Uma decisão legal crucial estabeleceu o satânico precedente para os bebés nascidos com deficiências físicas ao determinar que Rodolfo Santana e Ana Mejia recebam 4,5 milhões de dólares por terem "perdido a oportunidade" de despedaçar, drogar, queimar com químicos, esquartejar, esmagar/perfurar o cérebro ou envenenar o bebé que ela carregou no ventre.

O staff médico do hospital em Palm Beaches não forneceu ao casal a informação correcta em relação à deficiência do filho. O casal, cujo filho não tem braços e só tem uma perna, argumentou que, se soubessem que o filho nasceria deficiente, eles teriam-no decapitado/queimado/esquartejado abortado.

Uma vez que as leis do aborto locais por enquanto ainda terminam mal o bebé nasça, ao contrário de outros locais mais progressivos (1, 2), os pais já não o podem matar de forma rara, segura e legal. Devido a isso (por terem deixado o seu filho viver), o casal exigiu compensação financeira no valor de 9 milhões de dólares (!).

O júri aborcionista concordou com o princípio mas "só" lhes adjudicou 4,5 milhões de dólares.

A assassina em potência a quem Deus deu a honra de carregar a criança no ventre disse:

Sem dúvida alguma que eu teria abortado [a criança que eu trazia no ventre].
Marc Sherman, paraplégico e director da organização AccessABILITY Center for Independent Living, comentou à decisão legal:
A deficiência é algo que faz parte da vida. Uma pessoa com uma deficiência tem tanto valor como qualquer outra pessoa. Não interessa qual é o tipo de deficiência, eles possuem o mesmo valor e importância. Eles deveriam ter o direito de escolher como querem viver.
Há receios de que a decisão do tribunal promove a teoria eugénica de que as pessoas com deficiências não tem o mesmo valor que aquelas sem deficiência. Em Inglaterra há um limite máximo de 24 semanas para matar a criança, excepto em casos de "deficiência". Nesta situação, a mãe pode mandar matar o filho que traz no ventre até aos 9 meses.

Nos EUA 90% dos bebés com deficiências não-perigosas para a sobrevivência são mortos quando ainda estão no ventre.

Andrea Williams, directora-executiva da "Christian Concern", disse:

Isto [a decisão legal] não só perpetua o mito de que a vida não faz sentido ser vivida se temos uma deficiência, como demonstra uma visão utilitária assustadora do ser humano.

As crianças não são um objecto útil do qual nos podemos ver livres se elas não estiverem de acordo com as nossas expectativa, quer sejam expectativas em volta da aparência ou em volta da habilidade.

Está na hora de voltarmos a definição Bíblica de pessoa: que a nossa dignidade não vem da nossa habilidade mas sim do facto de todos nós termos sido criados à Imagem de Deus [Génesis 1:26-27] , deficientes ou não.

Esta visão não só protege a vida como previne o insensível e bárbaro tratamento dos nascidos, ou por nascer, com deficiências.


Bem vindos ao novo mundo (e à nova moralidade) onde a vida dum ser humano depende daquilo que duas ou mais pessoas arbitrariamente determinam como "deficiência".

Só tens um braço? És deficiente e a tua vida tem menos valor que a vida daqueles que possuem dois. Só tens uma perna? Então a tua vida é claramente inferior à vida de quem tem duas pernas!

Este utilitarismo psicótico, aludido aqui neste texto, está na base de todos os genocídios da História do homem. Hitler definiu os Judeus como seres inferiores, e como tal, a sua morte não estava ao mesmo nível de quem defendia o nacional SOCIALISMO. O militante ateu e comunista Mao Tse Tung definiu as pessoas que resistiam à sua ideologia como "inimigos" e, desde logo, vazios do direito mais fundamental que o ser humano tem: o direito à vida - dado pelo Criador e não pelos homens.

Repare-se que a Andrea correctamente alude à Bíblia como o Único Fundamento ideológico que garante a dignidade do ser humano. É por isso que uma das coisas que os assassinos aborcionistas mais temem é o Nome que está acima de todos os nomes, o Senhor Jesus Cristo.

Outra coisa que convém perguntar é: como é que esta criança vai reagir quando souber que a sua própria mãe o teria morto se tivesse tido a oportunidade?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Defensores do utilitarismo são mais propensos à psicopatia

Um estudo levado a cabo por Daniel Bartels (Columbia Business School, Marketing) e David Pizarro (Cornell University, Psicologia) verificou que pessoas que suportam acções consistentes com a ética do utilitarismo - a ideologia que defende que a acção moral mais acertada é aquela que produz, no global, melhores consequências - tendem a possuir traços de personalidade maquiavélicos e psicopatas.

Bartels e Pizarro descobriram um conexão muito forte entre respostas utilitárias a estes dilemas (ex, aprovar a matança de pessoas inocentes como forma de salvar outras) e estilos de personalidade psicóticos, maquiavélicos ou que tendiam a olhar para a vida como algo sem sentido.


E assim temos a conexão científica entre as pessoas que advogam a métrica moral baseada na "felicidade" e no "sofrimento" com aquelas que advogam a matança de pessoas pelo simples facto de possuírem crenças perigosas (Sam Harris e toda a esquerdaria que se associa ao movimento neo-ateísta) ou pelo simples facto de produzir "mais felicidade" a terceiros (o lucrativo negócio da matança de seres humanos intra-uterinos).

Portanto, segundo a ciência, neo-ateísmo » psicopatia, e aborcionismo » psicopatia.

sábado, 1 de outubro de 2011

Filme "180" - Nacional Socialismo e Aborto

"Nunca entreguem o vosso voto a um político que defende a matança dum ser humano intra-uterino".

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