Há tempos, alguém comentava assim no facebook uma ligação colocada por um autor deste blogue:
«Ninguém é a favor do aborto. Lá estás tu a mudar as coisas para beneficio das tuas teorias de ódio. »
Dizer que "ninguém é a favor do aborto" tornou-se um lugar-comum. Até há quem se oponha ao aborto e pense que "ninguém é a favor do aborto" quando discute com entusiastas e apoiantes da legalização do infanticídio intra-uterino. Mas se abrirmos a manta, o que está escondido nessa falácia é isto:
- Achas que devemos legalizar e financiar com dinheiros públicos o esquartejamento e envenenamento letal de bebés, dentro das barriga das mães?
- Sim!
-Conheces alguém que seja a favor do esquartejamento e envenenamento letal de bebés, dentro das barrigas das mães?
-Não, não conheço. Ninguém é a favor disso.
Para além de não se conhecer a si mesmo, quando diz "ninguém é a favor do aborto" o autor da frase também se mostra bastante arrogante. Como se pode garantir, sem conhecer os pensamentos e a vontade de todas as pessoas, que não existe ninguém a favor do aborto? Ironicamente, ao mesmo tempo que consideram inadmissíveis e não toleram argumentos religiosos sobre a questão, os pro-escolha-da-matança têm e pedem aos outros que tenham fé no Homem.
É incrível mas este foi um dos argumentos mais usados pelos defensores do Sim no referendo de 2007. Ninguém era a favor do aborto, nenhuma mulher abortava sem fortes motivos, etc. Sendo favoráveis ao aborto, chegavam ao ponto de ridicularizar e escarnecer da possibilidade, para eles impossibilidade, de alguém ser a favor do aborto. Exactamente o mesmo que pedir a legalização de qualquer outro crime, roubo por exemplo, chamando-lhe "despenalização do desvio voluntário de bens alheios" com argumentos do tipo "ninguém é a favor do roubo", "nenhum ladrão rouba sem motivos fortes" ou "Achas mesmo que alguém é a favor do roubo? Não sejas fundamentalista, não promovas o ódio, blá, blá, blá..."
No final, os autores do argumento "sou favor do aborto porque ninguém é a favor do aborto" festejaram a legalização do aborto com aplausos, gritos, pulos, abraços, sorrisos, gargalhadas, bandeiras e alegria.
A gravidez pode terminar de duas maneiras. O objectivo premeditado de todo o aborto provocado é matar a criança para impedir que gravidez termine num nascimento. Aborto: ou somos contra, ou somos a favor.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjE1iQaQHhaJ2vOjJ6FD6fl-0gYf4eayDIA09eHTyJLA-tmNVVujpHbuc4XqrA8VyBbff7uHIEnJfbjuJowsp1QZMQ31LCcaMBDg1Wl-ukt2mC80P4-Idpgz47jgNSRKFYYC1W5JxOjM/s320/maternidade.jpg)
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É incrível mas este foi um dos argumentos mais usados pelos defensores do Sim no referendo de 2007. Ninguém era a favor do aborto, nenhuma mulher abortava sem fortes motivos, etc. Sendo favoráveis ao aborto, chegavam ao ponto de ridicularizar e escarnecer da possibilidade, para eles impossibilidade, de alguém ser a favor do aborto. Exactamente o mesmo que pedir a legalização de qualquer outro crime, roubo por exemplo, chamando-lhe "despenalização do desvio voluntário de bens alheios" com argumentos do tipo "ninguém é a favor do roubo", "nenhum ladrão rouba sem motivos fortes" ou "Achas mesmo que alguém é a favor do roubo? Não sejas fundamentalista, não promovas o ódio, blá, blá, blá..."
No final, os autores do argumento "sou favor do aborto porque ninguém é a favor do aborto" festejaram a legalização do aborto com aplausos, gritos, pulos, abraços, sorrisos, gargalhadas, bandeiras e alegria.
A gravidez pode terminar de duas maneiras. O objectivo premeditado de todo o aborto provocado é matar a criança para impedir que gravidez termine num nascimento. Aborto: ou somos contra, ou somos a favor.
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Um clássico exemplo da dissonância cognitiva que enferma a mente do abortistas...
ResponderEliminarTemos de continuar firmes na defesa pelos valores da vida. A razão a ética ou simples decência humana estão do nosso lado.