quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ignorando o fundamental

Texto Fictício

Alemanha, 1941

Uma nova polémica está instalada na sociedade alemã e o tema da descriminalização da perseguição aos judeus volta a estar na ordem do dia.

O ministro dos transportes públicos do governo nazi  afirmou hoje que a proposta para o fim da comparticipação estatal nos custos de transportes públicos, nomeadamente para os judeus forçados a sair da Alemanha, pode ser considerada desde já, mas, a ser aplicada, será só no próximo ano.

Num artigo publicado no jornal oficial da juventude hitleriana, um cronista considerou ofensivo que o extermínio de judeus seja grátis. Citando:

"O estado não deve considerar que é crime tratar um judeu como um animal ou uma coisa. sim senhora, mas também não deve instituir a opressão dos judeus como função do estado. Perseguir judeus não é um dever do estado, meus caros. Se um alemão quer matar um judeu, tem bom remédio: pagar do seu bolso."

Entretanto, membros influentes do partido nazi propõem que os custos das execuções sejam assumidos por quem decida matar judeus. Uma fonte anónima declarou "não queremos estigmatizar os genocidas, queremos apenas aplicar um princípio ao genocídio dos judeus, que é aplicado a qualquer outro acto cívico"

Numa entrevista à rádio, o Fuhrer Adolfo criticou estas posições, dizendo que elas revelam mau perder e desejo de vingança contra as leis de Nuremberga, aprovadas por um governo eleito democraticamente.
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1 comentário:

  1. É importante que se ressalve que o problema da Lei aborcionista não reside somente não facto de andarem a pagar essa atrocidade com os fundos de toda a gente (factor que a saber-se na altura do referendo com certeza faria mais pessoas levantar o rabo do sofá e ir votar no referendo), a Lei toda ela está errada, matar é um acto criminoso, não deixa de o ser, por acharem conveniente tapar a morte com paninhos quentes chamados "acto médico".

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