domingo, 31 de julho de 2011

Como se matam bebés em Portugal

Novo video « Aborto em Portugal, Blogue contra a Legalização da Matança »:

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aborcionista: Sim, há bebés que sobrevivem ao aborto e são lançados VIVOS na sanita

"Todos os que Me aborrecerem amam a morte."
Provérbios 8:36

Num testemunho perturbador durante o processo legal contra um aborcionista da Flórida, outro aborcionista admitiu que algumas crianças abortadas saem da mãe ainda vivos, e deixados "a menear na sanita", onde lhes é permitido morrer.

O testemunho ocorreu durante o julgamento do aborcionista James Pendergraft que foi condenado a pagar mais de $36 milhões de dólares devido a um aborto que correu mal (há algum que corra bem?). O aborto deixou a criança viva mas severamente desabilitada.

Pendergraft, que foi condenado por extorsão em 2001, viu o tribunal de Orlando a sentenciar-lhe com o pagamento de $18 milhões pelo processo legal e mais $18 milhões em danos punitivos - totalizando mais de $36 milhões de dólares.

Michele Herzog, do grupo "Pro-Life Action Ministries", e uma das testemunhas do processo, disse que os jurados ouviram o aborcionista Randall Whitney, um dos cúmplices de Pendergrast, "afirmar arrogantemente que, sim, ocorre com frequência os bebés nascerem vivos e serem deixados na sanita, ainda a menear“.

A srª Herzog afirmou:

Eu provavelmente diria que isto foi elucidativo, mas todos sabemos o que realmente ocorre nos abortuários. Mas ouvir o aborcionista explicar friamente como eles matam os bebés é difícil de ouvir e demasiado incrível pensar que isto é permitido nesta grande nação.
O advogado da mulher (Carol Howard) cujo aborto falhado mutilou a sua filha de modo grave disse o seguinte nas declarações finais:
Pendergraft possui uma dinastia abortista em torno do estado da Flórida. Ele só se preocupa com o dinheiro, e como tal eu digo, ataquem-lhe onde lhe dói mais.

Embora Pendergraft ainda estivesse na prisão pelo crime de extorsão, a srª Howard foi para umas das cinco clínicas pertencentes a Pendergraft porque o site das clínicas anunciavam as credenciais "médicas" do aborcionista. Quando ela chegou às instalações, um dos "médicos" assistentes ministrou-lhe RU-486 como forma de matar o bebé de 22 semanas.

Herzog reporta que, de acordo com o advogado da srª Howard, foi-lhe dada uma dose cinquenta vezes maior de Cyotec. Quando a srª Howard começou a ter contracções violentas e pediu medicamento para a dor, foi-lhe dito para exercitar caminhando um bocado no parque de estacionamento ou então ir-se embora. Alegadamente, durante este processo não havia médicos ou enfermeiros por perto.

A srª Howard acabou por ir para casa, mas chamou o 911. Ela conseguiu ir para o hospital e dar à luz a sua filha.

Fonte


Obrigado feministas. O vosso querido aborto permite que seres humanos sejam lançados vivos em sanitas. Mas não perdem pelo julgamento. Ele pode tardar, mas certamente vai chegar.
Porque, eis que o Senhor virá em fogo; e os Seus carros como um torvelinho; para tornar a Sua ira em furor, e a Sua repreensão em chamas de fogo. Porque, com fogo e com a Sua espada, entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e os mortos do Senhor serão multiplicados. - Isaías 66:15-16

Não faria justiça o Juiz de toda a terra? - Génesis 18:25

Fotografia

mão

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida, realizada dentro do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica iria registar talvez o grito a favor da vida mais eloquente conhecido até hoje.

Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt em Nashville, Tennessee, aquilo que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias, captou o momento em que o bebé tirou sua mão pequena do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do doutor que estava a operá-lo.

A espectacular fotografia foi publicada por vários jornais nos Estados Unidos, e cruzou o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A mão pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, nascido a 28 de dezembro 1999 (no dia da foto ele tinha 3 meses de gestação).

Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais eloquente. A vida do bebé está literalmente por um fio; os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia fatal e fechá-lo para que o bebé continuasse seu crescimento normalmente.

Por tudo isto, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias efectuadas no mundo.

A história por trás da imagem é ainda mais impressionante, pois reflecte a luta e a experiência passadas por um casal que decidiu esgotar todas as possibilidades, até o último recurso, para salvar a vida do seu primeiro filho.

Essa é a odisseia de Julie e Alex Arms, que moram na Geórgia, Estados Unidos. Eles lutaram durante muito tempo para ter um bebé. Julie, enfermeira de 27 anos de idade, sofreu dois abortos antes de ficar grávida do pequeno Samuel.

Porém, quando, completou 14 semanas de gestação, começou a sofrer câimbras fortes, e um teste de ultra-som mostrou as razões. Quando foi revelada a forma do cérebro e a posição do bebé no útero, o teste comprovou problemas sérios.

O cérebro de Samuel estava mal-formado e a espinha dorsal também mostrou anomalias. O diagnóstico, como já era esperado, foi de que o bebé sofria de espinha bífida e eles poderiam decidir entre um aborto ou um filho com sérias incapacidades.

De acordo com Alex, 28 anos, engenheiro aeronáutico, eles sentiram-se destruídos pelas notícias, mas o aborto nunca seria uma opção. Em vez de se deixar ir abaixo, o casal decidiu procurar uma solução pelos seus próprios meios e foi então que ambos começaram a procurar ajuda através da Internet.

A mãe de Julie encontrou uma página que trazia detalhes de uma cirurgia fetal experimental desenvolvido por uma equipa da Universidade de Vanderbilt. Deste modo, entraram em contacto com o Dr. Joseph Bruner (cujo dedo Samuel segura na foto) e começou uma corrida contra o tempo.

Uma espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e até mesmo uma incapacidade total. Porém, quando pode ser corrigido antes de o bebê nascer, muitas são as chances de cura. Apesar do grande risco por o bebê não poder nascer ainda naquele momento, os Arms decidiram recomendá-lo a Deus.

A operação foi um sucesso. Nela, os médicos puderam tratar o bebé, cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia – sem o tirar do útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna vertebral de modo a que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para o cérebro.

Samuel tornou-se o paciente mais jovem que foi submetido a esse tipo de intervenção e, embora ainda não tenha sentido a pele da mãe e ainda não conheça o mundo que há fora do útero, é perfeitamente possível que Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do médico Bruner.

Fonte

quarta-feira, 27 de julho de 2011

10 Mitos sobre o Aborto em Portugal

Mito nº 1

Em Portugal, o aborto só está legalizado até às dez semanas de gravidez, por opção da mulher.

Resposta: A lei que permite o aborto até às dez semanas ( 2 meses e meio) por opção da mlher, foi apenas mais um avanço do processo infanticida em curso, iniciado na década de 80. Antes e para além dessa lei de 2007, o aborto é permitido em Portugal:

-Até às dezesseis semanas ( 4 meses) em caso de violação ou crime sexual (não sendo necessário que haja queixa policial).

-Até às vinte e quatro semanas ( 6 meses ) em caso de malformação do feto.

-Em qualquer momento em caso de risco para a grávida ou no caso de fetos considerados  "inviáveis".

O aborto em Portugal está legalizado até ao limite de 9 meses de gravidez.


Mito nº 2

Em Portugal, o aborto foi legalizado até às 10 semanas, por opção da mulher; através de um referendo popular.

Resposta:  Em Portugal, um referendo só é juridicamente vinculativo no caso da participação ser igual ou superior a 50%. No referendo de 2007, votaram apenas 43,57 % dos eleitores.

Todas os abortos permitidos em Portugal, foram legalizados por decisão de governos e partidos políticos.


Mito nº 3 

A lei do aborto de 2007 foi feita para acabar com a "vergonha" e a "humilhação" de mulheres, sujeitas à prisão, julgamento e condenação pelo crime de aborto. 

Resposta: A lei não deixou de prever julgamentos para mulheres que abortem por sua vontade, para além das dez semanas.

Após 2007, o quadro jurídico português mantém penas para culpados de aborto.


Mito nº 4

A lei do aborto de 2007 não se tratou de uma legalização, mas de uma despenalização.

Resposta: Não existe nenhum acto não punível por lei, que possa ser considerado ilegal.

Despenalizar é o mesmo que legalizar.


Mito nº 5

A lei do aborto de 2007 é equilibrada, neutra e apenas garante a liberdade de escolha da mulher, para abortar ou não.

Resposta: O aborto é uma prioridade do Serviço Nacional de Saúde. Desprezam-se doentes oncológicos para favorecer mulheres saudáveis que pedem o aborto. [ * ]
O Ministério da Saúde financia e executa abortos, para além de dar o subsídio de maternidade às mulheres que abortam os filhos. O serviço de "aconselhamento" do Estado é orientado para informar a mulheres sobre como, onde e quando poderão abortar, ao mesmo tempo que existem directrizes para que se evitem nesse "aconselhamento" referências à temática da infância e da religião, conhecidos factores de influência para não abortar. [ * ]
Médicos com o estatuto de objectores de consciência ao aborto, também estão impedidos por lei de acompanhar a grávida durante o processo de reflexão e decisão. [  Lei  16/2007 Artigo 6 ]

A lei do aborto de 2007, é totalmente favorável e influencia propositadamente as mulheres a abortar  

Mito nº 6

Depois da lei de  2007,  quem é contra o aborto continua a ser livre para não colaborar na execução de abortos.

Resposta:  O dinheiro dos contruibuintes, incluindo os que são contra o aborto, é usado para pagar abortos e premiar as mulheres que abortam, com um subsídio.

Depois de 2007, quem é contra o aborto deixou de ser livre para não colaborar na execução de abortos.


Mito nº 7

Mesmo que ele não tenha sido vinculativo em termo jurídico, seria antidemocrático alterar a lei do aborto aprovada após o referendo de 2007.  Politicamente, o povo decidiu, está decidido.

Resposta: Em 1998, o primeiro referendo proposto pelos defensores do aborto foi vencido pelo "Não." Os defensores do aborto não viram nessa decisão democrática, razão que os impedisse de voltar a fazer outro referendo, nove anos depois. Os manifestos para a recolha de assinaturas em 2007, foram bastante explícitos em identificar o resultado de ´98 como uma derrota que tinha de ser corrigida.

Os resultados do mesmo tipo de referendo, não podem ser considerados absolutamente inaceitáveis e absolutamente válidos, conforme e dependendo  dos interesses da indústria e partidários do aborto.


Mito nº 8

A actual lei do aborto em Portugal só pode ser alterada com um novo referendo.

Resposta: Todos os referendos ao direito à vida em Portugal foram e serão inconstitucionais. A vitória abortista no segundo referendo, esteve na existência do primeiro, o qual serviu para tornar discutível o direito à vida. Ao defender-se que o actual estado de coisas se resolve com um novo referendo, estamos a assumir que uma hipotética vitória dos defensores do aborto, seria democraticamente legítima. Não é. O direito à vida de alguns, não pode variar e depender do voto sazonal da maioria.  Mesmo que no actual quadro parlamentar se conseguisse aprovar a realização de um novo referendo e o resultado deste fosse favorável à Vida, o que se seguiria? Um novo referendo proposto pelos abortistas, quando conquistassem novamente o poder? E depois novamente outro proposto pelos defensores da Vida, e por aí fora...?

O grave problema do aborto em Portugal, só precisa de coragem para ser resolvido. Coragem para reconhecer  aquilo que a Constituição diz, e ilegalizar todas as formas de aborto em conformidade: A vida humana é inviolável. ( Artº 24)


Mito nº 9

Retroceder para a lei anterior a 2007, seria o mais justo, aceitável e equilibrado.

Resposta: Retroceder para a lei anterior a 2007, seria uma situação melhor do que a que temos hoje, pois menos vidas humanas inocentes seriam destruídas. No entanto, vidas humanas inocentes continuariam a ser destruídas. A lei anterior a 2007, por exemplo, já permitia o aborto pelo motivo de eugenia, pelo que nunca se pode considerar justa, aceitável e equilibrada, uma lei sobre seres humanos própria do regime nazi. A lei anterior a 2007,  também já permitia o aborto em caso de concepção por violação. É comum o defensor do aborto, apelar à incoerência dos são contra  alegando a imoralidade de matar um feto/embrião, ao mesmo tempo que são favoráveis ao aborto em caso de violação, o qual destrói um ser de natureza absolutamente igual à de um concebido sem violência. Neste ponto, os abortistas têm razão. Eles sabem que legalizar e aceitar o aborto em caso de violação, é abrir a porta à legalização de aborto por qualquer motivo, já que a natureza e estatuto ético do ser que é destruído não depende se foi concebido de forma violenta ou com a concordância da mãe.

O mais justo, aceitável e equilibrado é reconhecer o direito à vida daqueles que já existem, independentemente de serem deficientes ou não-desejados pelos progenitores.


Mito nº 10

Não há nada a fazer. Abortos legais são inevitáveis, o mundo mudou.

Resposta: «Nenhuma lei histórica condena as sociedades a 'progredir' indefinidamente para a anomia e a dissolução de vínculos» ( Viva a Hungria ! )

No Império Romano, os primeiros cristãos distinguiam-se do comum das pessoas por não aderirem a uma prática então generalizada: a morte ou abandono de crianças recém-nascidas e não desejadas. Assim o afirma a célebre Carta a Dioneto, que traça um retrato desse grupo. Ilustres filósofos gregos e latinos aceitaram essa prática sem remorsos. Se hoje ela nos choca, devemo-lo às raízes judaico-cristãs da nossa cultura. Na tutela da vida, em especial das crianças, dos deficientes, dos mais débeis e indefesos, identificamos um sinal de autêntico progresso civilizacional. Progressos civilizacionais, encontramo-los no cada vez menos frequente recurso à pena de morte, ou à guerra como forma de resolução dos conflitos. É a cada vez mais acentuada tutela da vida humana que pode representar um progresso civilizacional. Não certamente o contrário. Pedro Vaz Patto

Estudos sobre as consequências físicas do aborto: visão geral

“O que é que eu aprendi em três anos de estudo dos efeitos do aborto legal?Que existem inúmeras complicações e que não existem garantias de uma passagem segura. Nenhum médico, nenhum hospital, nenhuma clínica pode garantir a uma mulher que ela vai sobreviver a um aborto legal.” (1)

(Ann Saltenberger, investigadora)

Ao referir que o aborto induzido é 10 vezes mais seguro do que um parto, a propaganda de muitas clínicas de aborto (em países onde a prática está legalizada) cria uma falsa sensação de segurança nas mulheres que procuram os seus serviços.

No entanto, esta prática está longe de ser segura. As mulheres que se submetem a um aborto induzido colocam a sua saúde em risco. Mesmo que o procedimento cirúrgico possa correr bem, a mulher não está livre de ter problemas a longo prazo. Em alguns casos, a prática do aborto pode resultar na morte da mulher. As principais causas de morte relacionadas com o aborto induzido resultam de infecções, hemorragias e perfurações uterinas.

Aproximadamente 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto induzido sofrem de complicações imediatas, das quais cerca de um quinto (2%) são consideradas de risco para a vida da mulher. As oito complicações principais mais comuns que podem ocorrer são: infecção, embolia, perfuração ou dilaceração do útero, complicações com a anestesia, convulsões, hemorragia aguda, danos cervicais, e choque endotóxico.

As complicações menores mais comuns incluem: infecção, hemorragia, febre, queimaduras de segundo grau, dores abdominais crónicas, vómitos, distúrbios gastrointestinais, e sensibilização Rh (ocorre quando o sangue do feto se mistura com o sangue da mulher grávida e ambos tem Rh’s diferentes). (2)

Num estudo envolvendo 1428 mulheres, os investigadores verificaram que a perda durante a gravidez, em especial a perda causada por aborto induzido, estava significativamente relacionada com uma pior saúde geral (3).

Enquanto que a gravidez interrompida por motivos naturais causava um detrimento na saúde, o aborto tinha ainda uma maior correlação com um mau estado de saúde. Estudos como este têm confirmado outros anteriores que referiam que no ano após o aborto, as mulheres frequentavam o seu médico de família 80% mais por diversas razões e 180% mais por razões psicológicas.


1. Saltenberger, A. (1982). Every Woman Has a Right to Know the Dangers of Legal Abortion. Air-Plus Enterprises, Glassboro, NJ.

2. Frank, P.I. (1985). Induced-Abortion Operations and Their Early Sequelae. Journal of the Royal College of General Practitioners 35(273):175-180.; Grimes, D.A. and Cates, W., Abortion: Methods and Complications, Human Reproduction, pp. 796-813.; Freedman, M.A., Jillson, D.A., Coffin, R.R. and Novick, L.F. (1986). Comparison of Complication Rates in 1st-Trimester Abortions Performed by Physician Assistants and Physicians. American Journal of Public Health 76(5):550-554.

3. Ney, P.G., Fung, T., Wickett, A.R. and Beamandodd, C. (1994). The Effects of Pregnancy Loss on Womens Health. Social Science & Medicine 38(9):1193-1200.; Badgley, Caron and Powell (1997). Report of the Committee on the Abortion Law, Supply and Services, Ottawa.

Fonte

terça-feira, 26 de julho de 2011

Exorcizando os abortuários

Fonte

Esta é uma história interessante que mostra o valor dos nossos padres e a necessidade da oração na nossa guerra espiritual. Faz-nos perguntar o que aconteceria se o Bispo comissionasse estes padres para orações a tempo inteiro.

O que se reporta a seguir baseia-se no que se encontra presente na "Catholic Online":

E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! (Rom 10:15).
De acordo com a tradição, as respostas típicas dos demónios durante um exorcismo incluem linguagem desagradável, referências a perversões sexuais, mentiras e blasfémias profusas.



Do mesmo modo, as orações usadas contra um abortuário em "Northern Illinois Women Center" (Rockford) provocaram esse mesmo tipo de reacções por parte dos operários pró-matança e os activistas dentro das instalações.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os príncipes das trevas”.

A sua revulsão por algo tão santo como um padre Católico é evidente através do que eles mostram nas janelas: freiras num caixão [nada demonstra melhor quem é o espírito por trás do aborcionismo que o desejo de matar Cristãos], uma galinha de borracha numa forca e uma imagem do Senhor Jesus que diz "Até Jesus vos odeia."

O mais maravilhoso desta batalha decorrente é que o número de abortos foi reduzido para metade desde que o Poder Espiritual do Senhor Jesus foi libertado através das orações destes padres. (Os mesmos já oram nas redondezas desde 2008.) Pelo menos os aborcionistas culpam as orações dos padres e as orações especiais da Igreja pela redução de bebés mortos.

Nesta 6ª Feira passada alguém de dentro do edifício exibiu um sinal (em reacção às orações dum padre e um seminarista) que dizia "Vão-se F.... Seus Padres Pervertidos". Estes Católicos suportaram insultos pessoais e vandalismo nos seus veículos. Um dos padres viu o seu carro a ser atacado com ovos, e outro descobriu um sinal no seu carro que dizia "Eu violo crianças".

Outro sinal manuscrito exibido de forma bem visível perto da entrada principal da "clínica" dizia "Parem os Pervertidos Padres Católicos de Violar Rapazes". Segundo a "lógica" dos aborcionistas, abusar sexualmente de crianças é condenável, mas matá-las já não é.

Os padres permanecem em vigília de oração debaixo de todo o tipo de condições meteorológicas, com os sobretudos abertos de modo a que as mulheres que buscam matar os seus filhos se apercebam que um padre, com a sua flamejante batina, está presente.

Invocando o Inigualável Poder do Senhor Jesus Cristo, através da Igreja, eles fazem o sinal da Santa Cruz e oram para que abortuário - e toda a Terra - seja purificada do mal que envolve e impele o aborto.

Vitórias Maravilhosas.

O abortuário de Rockford odeia e ataca os padres desta forma maldosa porque eles, bem como todos os padres e outras pessoas envolvidas no movimento pela defesa da vida, já foram usados pelo Senhor Jesus para salvar incontáveis vidas e almas.

Quando eles iniciaram as vigílias, foi reportado que os conselheiros pró-vida nas imediações notaram: 1) um declínio dramático no número de mães que se dirigem à "clínica", 2) um aumento de mães que escolhem a vida mesmo nas imediações do abortuário, e 3) a correlação destas mudanças com o início dos sinais blasfemos vindos de dentro.

Conclusão:

A resposta nesta "clínica" de matança tem sido particularmente virulenta mas os padres encontram-se a orar nas imediações delas todas através do ministério "Padres pela Vida" - onde padres e paróquias uniram-se contra abortuários específicos.

Vêr também: As 10 coisas que os abortistas mais temem

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entrevista a Daniel Serrão


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[ FONTE ]

A revista Catolicismo (Brasil) estampou em suas páginas uma oportuna entrevista do Prof. Dr. Daniel Serrão, médico e docente aposentado da Faculdade de Medicina do Porto. Desde sua aposentação, em 1998, dedica-se exclusivamente ao ensino de Pós-graduação de Bioética e Ética Médica na Universidade Católica, no Porto e em Lisboa, assim como a proferir conferências em Portugal e noutros países. É membro da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa de Medicina e da Academia Pontifícia para a Vida. Preside à Comissão médica de verificação de curas extraordinárias, do Santuário de Fátima. Foi Presidente nacional da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. O ilustre entrevistado é internacionalmente conhecido, tanto como cientista como por ser notoriamente católico.

O Prof. Dr. Daniel Serrão concedeu esta entrevista em 2008 ao repórter da revista Catolicismo, Sr. Miguel da Costa Carvalho Vidigal.

* * *

CatolicismoNo ano passado, Portugal tornou o aborto legal, por meio dum referendo popular. No seu entender, faltaram mais pessoas do ambiente católico e de outros sectores da sociedade para defender a posição contra o aborto? O Sr. poderia narrar como se deu essa consulta popular, e quais os frutos da aprovação da lei?

Doutor Daniel Serrão — Perdemos o referendo por uma escassa margem na contagem global dos votos; mas, em muitas mesas de voto e em muitas regiões, ganhámos, e até com maiorias importantes.Tal como no referendo anterior, oito anos antes, nas zonas onde se constituiu um movimento organizado e coerente a favor do "não", ganhámos. Só que, no referendo anterior, o cômputo global foi-nos favorável, igualmente por pequena margem, e muitos pensaram que a guerra estava ganha, quando só tínhamos vencido uma batalha. Quem ganhou, de facto, tanto num como noutro referendo, foi a abstenção: mais da metade dos portugueses não votou. Sendo Portugal um país de grande maioria católica, tenho de concluir que, num momento da maior gravidade, em que estava em causa a Vida humana, os católicos ficaram em casa, atraiçoando a sua Fé. E tenho de concluir que a Igreja institucional, os seus pastores e os seus sacerdotes, não souberam chamar os católicos à responsabilidade de não se absterem. Porque, seguramente, nenhum dos adeptos do "sim" ficou em casa no dia da votação.

A nova lei é a mais laxista da Europa. A mulher grávida decide livremente fazer-se abortar num hospital público, sem encargos, até a 10.ª semana de gravidez; ou numa clínica privada de abortos (duas destas empresas espanholas de matar crianças ao abrigo da lei instalaram-se logo em Portugal) que tenha acordo com o Serviço Nacional de Saúde, o qual paga o aborto por uma tabela convencionada, que obviamente dá lucro à empresa abortista.

Catolicismo Que conselho o Sr. daria, como médico, como católico e como pai de família, a uma jovem, que o procurasse, manifestando a dúvida se praticaria ou não um aborto?

Doutor Daniel Serrão — Daria o conselho que tenho dado muitas vezes: Não assumas a responsabilidade de decidir em nome de uma vida que não é a tua; o que está dentro de ti é uma vida nova, que apela a viver, e tu tens de ouvir esse apelo, que é biológico, antes de ser humano.Nenhum dos motivos pelos quais me dizes que queres abortar vai ficar resolvido com o aborto, e tu vais comprar uma guerra contigo própria, que te vai acompanhar ao longo de toda a tua vida. Não uso argumentos de cariz religioso, porque, quem tenha verdadeira Fé, nunca colocará, a si própria, a possibilidade de se fazer abortar, sejam quais forem as situações da gravidez. Nem mesmo em casos de violação brutal.

CatolicismoQue papel uma santa e médica – como Santa Gianna Beretta Molla, que preferiu ter o filho, apesar da recomendação de ordem terapêutica para abortar – pode representar, como exemplo, para as mulheres nos dias de hoje?

Doutor Daniel Serrão — Representa o apelo às virtudes heróicas, que devem ser sempre apresentadas à juventude, porque ela é sensível à heroicidade e à dedicação absoluta a ideais, que são vividos até às últimas consequências. Infelizmente, à medida que a idade avança, o pragmatismo leva ao enfraquecimento da paixão pelos valores superiores; e os exemplos, como os de Santa Gianna, são menos eficazes.

Catolicismo Em sua experiência médica, que traumas e consequências o aborto pode causar nas mulheres que o praticam?

Doutor Daniel Serrão — O mais grave, conforme a minha experiência, é a persistência, na memória afectiva, de um sentimento de profunda angústia existencial, que torna a vivência comum muito difícil.

Tive um caso grave de suicídio iminente, que só foi controlado com tratamento psiquiátrico especializado, durante quase um ano: Uma jovem de 17 anos, que se fez abortar de uma gravidez resultante de uma relação incestuosa consentida, ficou totalmente inibida de ter vida sexual.
O aborto de toxico-dependentes torna a recuperação da dependência muito mais difícil, parecendo que a jovem quer castigar-se pelo que fez. Mas o mais grave é que persiste a memória da decisão e do acto, muitas vezes com representação durante o sonho ou com alucinações.

Uma das jovens, que obviamente não “viu” o acto de aborto feito sob anestesia, descrevia com profundo sofrimento a morte do seu filho, com os pormenores que lhe apareciam nos sonhos. A sua angústia era tão profunda, que necessitou de tratamento psicológico durante quatro anos.

Na minha experiência, nenhuma mulher se recupera completamente dum acto de aborto. Há uma ferida biológica que muito dificilmente cicatriza.

CatolicismoFala-se muito que a legalização tem como finalidade combater os abortos clandestinos. No seu entender, essa é uma razão real?

Doutor Daniel Serrão — É uma falsa e hipócrita razão. É evidente que, se todos os abortos passarem a ser feitos gratuitamente, à vontade da mulher, sem qualquer condicionalismo, deverão acabar os abortos clandestinos nos hospitais públicos, porque seriam absurdos. Mas não é isto que acontece.

Em Portugal não há números fidedignos, mas os abortistas lamentam o número baixo de abortos hospitalares; e insinuam, eles próprios, que os clandestinos continuam. É claro que continuam, porque muitas mulheres que decidem fazer-se abortar, por este ou aquele motivo, desejam que esse acto lhes seja praticado de forma clandestina, e não numa enfermaria dum hospital, onde toda a gente vai saber que ela está internada para fazer aborto.

CatolicismoNa Esparta pagã, e noutras culturas afastadas do Direito Natural, praticava-se o infanticídio no caso de crianças nascidas com defeitos físicos. No caso de prosseguir a actual ofensiva contra a vida, não é de se recear que cheguemos a esse ponto?

Doutor Daniel Serrão — Sem nenhuma dúvida. Na Holanda o infanticídio é já praticado como uma extensão, tolerada pelos tribunais, da lei actual da eutanásia. De acordo com esta lei, a eutanásia deixou de ser um homicídio despenalizado, e tornou-se uma decisão dos médicos como qualquer outra. O infanticídio, por assimilação da lei, deixou de ser um crime, e passou a ser, igualmente, uma decisão do médico.

CatolicismoMuitas abortistas alegam que a mulher é dona do seu corpo, e portanto caberia a ela a escolha e o direito de abortar. O que a ciência diz a respeito disso?

Doutor Daniel Serrão — Não é preciso a ciência, basta o senso comum. É evidente que a mulher é “dona” do seu corpo, e deve procurar para este, sempre, o seu melhor bem. A cirurgia estética é um bom exemplo dessa espécie de propriedade sobre o corpo. Só que o embrião em desenvolvimento, durante nove meses, é um corpo próprio, que se serve do corpo da mãe para se alimentar e desenvolver, e a partir de 500 gramas de peso já pode dispensar o corpo da mãe. A mãe é dona do seu corpo, mas não é dona do corpo do seu filho ou filha.

Catolicismo Frequentemente, acusa-se a Igreja Católica de ser inimiga do progresso e da ciência.O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, inspirador da revista Catolicismo, sempre sustentou o contrário. Sempre ensinou que a Igreja é a grande benfeitora do autêntico progresso, da cultura e da civilização.Gostaríamos de conhecer sua opinião a tal respeito.

Doutor Daniel Serrão — Tinha Plinio Corrêa de Oliveira — que tive o ensejo de conhecer numa das suas visitas a Portugal — toda a razão. O recente caso das células-tronco, ou estaminais, é uma demonstração eloquente disso. A oposição da Igreja à destruição de embriões, para se obterem estas células, levou investigadores, em todo o mundo, a procurarem fontes alternativas. Essas fontes apareceram pelo trabalho científico, e hoje pode dizer-se que, para se conseguirem resultados terapêuticos, não são necessárias células tiradas de embriões, destruindo-os, já que as encontramos no líquido amniótico e no sangue do cordão umbilical.

CatolicismoDiscute-se, no Supremo Tribunal Federal, o tema da utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas médicas. Em caso de aprovação por parte dos magistrados, o Sr. acha que isso trará mesmo algum avanço para o mundo científico brasileiro?

Doutor Daniel Serrão — Como acabo de responder, não há hoje necessidade de usar células-tronco de origem embrionária. No recente livro Cell Therapy, editado pela McGrawHill, e no qual tive a honra de colaborar, estão apresentados os resultados, nos diferentes campos, do uso terapêutico de células somáticas com função estaminal. No interesse dos doentes, os países, que têm condições para fazer investigação com estas células, devem subsidiar os ensaios com as células de adultos, pois com estas podem obter-se, a curto prazo, resultados positivos, particularmente em doenças cardíacas e do sistema nervoso.

Catolicismo Sabe-se que em alguns países essas pesquisas com células-tronco embrionárias já se fazem há algum tempo. Divulga-se algum fruto real dessas pesquisas?

Doutor Daniel Serrão — Não há um único resultado terapêutico em seres humanos com células-tronco de origem em embriões humanos. Os principais problemas – que são o controlo da capacidade de transformação dessas células-tronco embrionárias em células tumorais, e a própria estabilidade do fenótipo de célula-tronco não diferenciada e das células diferenciadas obtidas das células-tronco – não estão resolvidos. E sem estarem resolvidos, não se vislumbra qualquer aplicação em doentes. Pelo contrário, as células-tronco obtidas em estruturas adultas, em particular na medula óssea, há muitos anos dão resultados excelentes em leucemias e linfomas, e nos casos de neoplasias, em que é necessário aplicar terapias que destroem a medula óssea.

Actualmente, é possível “guardar” células-tronco obtidas da criança, logo após nascer, e se for necessário, usá-las anos depois, sem nenhum problema de rejeição imunológica. Se os resultados dos investigadores japoneses e americanos vierem a ser desenvolvidos com sucesso, qualquer célula do nosso organismo adulto poderá ser transformada, por engenharia de genética molecular, em célula com as características da célula-tronco embrionária.

CatolicismoQue mensagem o Sr. gostaria de dar aos leitores de Catolicismo, para incentivá-los na luta contra a prática do aborto?

Doutor Daniel Serrão — A mensagem é só uma: aprender a ter respeito pelo corpo próprio e pelo corpo do outro. Respeito, antes de mais, biológico, pois todo corpo vivo apela a viver, e esse apelo tem de ser escutado e respeitado. A criança, que está a desenvolver-se, apela à mãe para viver, com a linguagem própria do equilíbrio biológico.

Depois, respeito ao nível humano, porque o feto é já da nossa família humana, mesmo que ainda não fale connosco; mas vai falar em breve, e se já falasse, pediria que não fosse morto.

Finalmente, respeito espiritual, porque o ser que se desenvolve no útero da mãe não é uma coisa, mas uma estrutura pessoal, que irá manifestar-se como pessoa espiritual, à medida que o tempo passar.

No acto de abortar, o abortador destrói uma vida biológica, mata um corpo humano pessoal e anula a expressão de um espírito. Espírito que, para nós católicos, é a marca do Criador em nosso corpo, desde a concepção.


Fim.
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 ABC do Aborto:
«A maior dificuldade para uma boa discussão do problema do abortamento em Portugal é a falta de informação verdadeira e isenta e a abundância de informação falsa e tendenciosa. Vou tentar ajudar as pessoas que, de coração limpo e inteligência livre, querem formar um juízo sério e responsável.
 Aborto é o produto de um acto de abortamento que consiste em extrair do útero – ou forçar a expulsão – de um ser humano em desenvolvimento. Quando a expulsão é espontânea diz-se que a mulher teve um aborto ou que abortou; também se diz perdeu o filho (ou o bébé). O acto de abortamento pode resultar de uma decisão da mulher grávida que procura, por sua iniciativa, encontrar quem o pratique – alguns médicos, parteiras e enfermeiras que perderam o respeito pela dignidade da sua profissão; jeitosas ou curiosas irresponsáveis; algumas clínicas certificadas para fazerem actos cirúrgicos e que praticam também, clandestinamente, actos de abortamento. Todos estes intervenientes actuam por dinheiro e não com o objectivo de ajudar a adolescente ou a mulher em situação de desespero. Os preços oscilam, segundo algumas fontes, entre vinte e duzentos contos, consoante a técnica utilizada e o tamanho do bébé que vai ser liquidado. O “produto” de um acto de abortamento é um ser humano em desenvolvimento, extraído depois de ter sido morto, ainda no útero da mãe, ou que morre após ter sido tirado.

Este ser humano em desenvolvimento construiu-se como um ser autónomo, definido por uma estrutura cromossómica diferente da da mãe e da do pai, da qual resulta um corpo próprio e que vai usar o corpo da mãe apenas para se alimentar. O corpo humano mais simples é formado por duas células e está na trompa; chama-se-lhe embrião e vai sempre aumentando o seu corpo, pela divisão das células que o formam, até se aninhar na mucosa do útero; o que demora 6 a 8 dias. Para alguns a partir da nidação o nome do corpo humano muda de embrião para feto; outros só lhe mudam o nome para feto pela 8ª ou 9ª semana. Esta mudança de nome é inteiramente arbitrária e não tem qualquer fundamento científico. O corpo humano, desde a fase em que é formado pelas duas células resultantes da divisão do ovo fecundado, ou zigoto, muda constantemente de aspecto exterior e de forma interior por força do processo de diferenciação. Podem mudar-lhe o nome mas é sempre o mesmo corpo humano em desenvolvimento.

Às 8 semanas, o feto, com cabeça tronco e membros bem desenvolvidos, o coração a trabalhar, o cérebro reactivo a estímulos, intestinos e rins constituídos e funcionantes, flutua no líquido amniótico e executa movimentos intencionais dos membros e do corpo, como o fazem os animais que vivem em meio aquático. É um corpo humano bem vivo. Não há, actualmente, nenhuma dúvida entre os cientistas especializados em biologia humana: no zigoto ou ovo fecundado manifesta-se uma vida humana e o corpo que a transporta modifica-se ao longo do tempo, até à senilidade e à morte. Todas as formas do corpo humano são o suporte biológico e natural da vida humana. Toda a destruição intencional de um corpo humano, seja qual for a sua idade – do zigoto até aos nove meses –, é um crime contra a vida humana. Exactamente igual ao infanticido ou à eutanásia dos velhos e doentes terminais.

Autorizar a mulher grávida, em qualquer fase da gestação, a interromper voluntariamente a gravidez, fazendo com que lhe destruam e extraiam o embrião ou o feto, é legalizar um crime contra a vida humana, é abrir a porta ao infanticídio por motivos sociais, à pedofilia assassina, ao tratamento cruel de idosos e dependentes e à eutanásia ou morte dos doentes terminais.»

          Daniel Serrão

domingo, 24 de julho de 2011

O que é que a Bíblia diz em relação ao aborto?

A Bíblia em lugar algum se refere de forma específica ao aborto, no entanto, há numerosos ensinamentos Bíblicos que mostram de forma clara o que Deus pensa em relação a esse tema.
  • Jeremias 1:5 diz-nos que Deus já nos conhece mesmo antes de nos ter formado no ventre materno.
  • Salmo 139:13-16 fala-nos de Deus e do Seu papel activo na nossa criação e formação no ventre.
  • Êxodo 21:22-25 prescreve a mesma pena - a execução - para alguém que cause a morte do bebé que se encontra no ventre, do mesmo modo que se executa quem mata outro homem.

Isto demonstra que Deus considera o bebé no ventre como alguém com o valor dum ser humano adulto. Para o Cristão, portanto, o aborto não é uma questão de "escolha" da mulher, mas sim uma questão de vida ou de morte para o ser humano criado à Imagem de Deus que se encontra no ventre materno (Genesis 1:26-27; 9:6).


Uma das perguntas que o lobby pró-matança faz é "E em caso de violação ou incesto?".

Por mais horrível que que seja ficar grávida como resultado duma violação e/ou incesto, de que forma é que matar o bebé resolve alguma coisa? Dois erros não se transformam numa coisa boa. O bebé é totalmente inocente e como tal não deveria ser punido pelo actos do pai biológico.

(Vejam este texto.)

O segundo argumento é: "E em caso de vida ou de morte?".

Honestamente, esta é uma questão difícil, mas lembre-mo-nos que esta situação é responsável por menos de uma décimo de 1% dos abortos feitos no mundo inteiro. Muitas mais mulheres fazem abortos por conveniência do que fazem abortos (matar o bebé) como forma de salvar a sua própria vida.

Segundo, como Cristãos, nunca nos podemos esquecer que Deus pode fazer milagres quando e onde Ele quiser. Ele pode preservar a vida da mãe e da criança apesar das probabilidades estarem contra eles.

Qualquer casal que se encontre numa situação destas deve orar ao Senhor para ter discernimento (Tiago 1:5) em relação aos passos a tomar.

Mais de 95% dos abortos feitos um pouco por todo o mundo envolvem mulheres que simplesmente não queriam ter o filho. Menos de 5% dos abortos são feitos por motivos como a violação, o incesto ou factores de risco para a mulher.

O aborto nunca deveria ser uma opção mesmo dentro dos 5% restantes. A vida do ser humano no ventre merece que sejam despendidos todos os esforços como forma de a salvar.


Para aqueles que tomaram parte directa ou indirectamente na matança dum bebé (aborto) é importante não esquecer que o Sacrifício do Filho de Deus cobre todos os pecados, desde que a pessoa o peça ao Senhor. Através da fé em Cristo, todos os nossos pecados podem ser perdoados (João 3:16; Romanos 8:1; Colossenses 1:14).

A mulher que já fez um aborto, o homem que encorajou uma mulher a fazê-lo ou mesmo o médico que fez o aborto - todos podem ser perdoados no Nome do Senhor Jesus Cristo.

Modificado a partir do original

sábado, 23 de julho de 2011

David Beckham alvo de críticas por ter 4º filho

Os fanáticos adeptos pelo controle populacional e os ambientalistas radicais mostram mais uma vez a sua irracionalidade e as suas cores totalitárias ao usarem o nascimento do quarto filho do jogador de futebol David Beckham como forma subirem nos seus palanques e apregoarem a sua "moralidade" anti-natalidade..

Simon Ross, esquerdista e director-executivo da "Optimum Population Trust", qualifica a família Beckham de "exemplos muito maus". Ross insiste:

Não faz sentido algum as pessoas tentarem reduzir as suas emissões de carbono mas ao mesmo tempo aumentarem-nas em 100% ao terem outro filho.
Se estas tentativas de se incutir sentimentos de culpa não fossem suficientes, Ross apela a que se alterem os "incentivos" governamentais de modo a encorajar famílias mais pequenas, pese embora os dados demonstrarem que a dimensão das famílias já está em decréscimo em todas as regiões do mundo.

Larry Jacobs , que pertence ao "Congresso Mundial de Famílias", congratulou a família Beckham por terem "oferecido o dom da vida a mais uma criança preciosa":

Ao contrário dos mitos propagados pelos ambientalistas radicais, feministas, secularistas e os socialistas, os dados mostram que o número de crianças continua a decair. De facto, actualmente há menos 6 milhões de crianças (com idade igual ou inferior a 6 anos) do que havia em 1990.

Grupos como o "Optimum Population Trust" fazem o seu jogo suportando-se no medo e na ignorância. A sobre-população é baseada num paradigma dos anos 60 cujo um dos mentores foi Paul Ehrlich com o seu livro “The Population Bomb.”

A população mundial pode estar temporariamente a aumentar mas as taxas de natalidade mundiais caíram na ordem dos 50% desde os anos 60. Hoje, quase metade da população mundial vive em países com taxas de natalidade abaixo das necessárias para uma substituição da população.

Na Europa, o número de crianças com menos de 6 anos caiu em 36% desde 1960. De acordo com a "Nations Population Division", se os números actuais se mantiverem, por volta de 2050 haverá 248 milhões de crianças a menos no mundo com idades abaixo dos 6 anos.

Jacobs avisa:
O grupo “Optimum Population Trust" não terá que se preocupar com as alegadas pegadas de carbono quando não houver pessoas suficientes para manter em funcionamento as sociedades modernas e industrializadas. (Os economistas chamam a estas pessoas de "capital humano").

Jacobs apelou a uma discussão franca das realidades do deserto de natalidade e a importância das famílias. Ele apelou ainda aos órgãos de informação para apresentaram o outro lado da discussão em torno do debate populacional, e mostrar os benefícios sociais de se encorajar a "família natural".

O Congresso Mundial de Famílias patrocinou a primeira cimeira demográfica, “Moscow Demographic Summit: Family and the Future of Humankind” na "Russian State Social University", durante os dias 29 e 30 de Junho último. A cimeira colocou debaixo do mesmo tecto demógrafos, economistas e líderes mundiais como forma de se discutir o eminente inverno demográfico.

Fonte

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Consequências do Aborto na Mulher

Grupo aborcionista português encontra resistência à sua indoutrinação

A resistência que os pais responsáveis tem feito ao "kit" que faz parte da "educação sexual" promovida pelos esquerdistas está a deixar algumas pessoas nervosas. Supostamente os pais agora já nem tem o direito de educar os seus próprios filhos segundo os seus valores morais; temos que colocar as crianças nas mãos de associações que lucram com o aborto.

Os kits construídos pela associação aborcionista Associação de Planeamento Familiar (APF) está a gerar polémica uma vez que muitos pais não aprovam que tal conteúdo seja exposto aos seus filhos. Segundo uma fonte, "o Ministério da Educação esclareceu que os materiais eram apenas de apoio aos professores e técnicos de saúde e não para utilização de alunos." Mesmo assim, os pais disseram "Não, obrigado".

Pois bem, isto não agrada a alguns. Uma dessas pessoas que não está nada contente que os pais tenham prioridade no que toca à educação sexual dos seus próprios filhos e a Ana Matos Pires. Ela escreve que:

Apesar disso não deixa de ser grave e profundamente estúpido o modo como a educação para a saúde sexual continua a ser tratada e as dúvidas avolumam-se no meu espírito à medida que vou lendo artigos como este e este.
Avaliando a forma como a Ana fala, não parecem haver muitas "dúvidas" no seu espírito: aqueles que resistem à sua versão de "educação sexual" são uns "proibicionistas" (seja lá o que isso for).

Para além disso, o termo "saúde sexual" é muito vago. Quem é que define o que é "saúde sexual"? Serão as empresas que lucram com a promiscuidade sexual como a AFP? A Ana também não diz.

Para que diabo serve (também) a escola se não para ajudar na formação do carácter?
A Ana não diz qual é o "carácter" que ele tem em mente com este tipo de "educação sexual". Além disso formação de carácter não envolve nada do que a AFP tenta forçar nas escolas, uma vez que para a AFP "formação de carácter" envolve seguir comportamentos que nós sabemos serem auto-destrutivos (promiscuidade, homossexualidade, etc). Mas para a Ana nada disso importa. Quem resiste é um "proibicionista".
Que legalidade tem esta posição proibicionistas de alguns encarregados de educação que, para além do mais, viola os interesses dos jovens à informação?
Reparem no que ela está a tentar lançar no debate: "Será LEGAL um pai proibir o seu filho de receber educação sexual duma organização que lucra com a promiscuidade?" Ou seja, para a Ana, um pai que proíba a sua filha de assistir a aulas onde se indoutrinam os jovens com a tese de que a homossexualidade é normal pode estar a cometer um acto ILEGAL.

Vejam só como as coisas avançam, e vejam só até onde os esquerdistas podem chegar para tomar controle de filhos alheios.

Segundo, como é que ela sabe quais são os interesses dos jovens no que toca à informação sexual? Sabe ela melhor do que os próprios pais da criança?

Em que consistirá uma justificação fundamentada da falta à actividade lectiva?
A justificação fundamentada dos pais no que toca à ESTA versão de "educação sexual" é simples: não querem que as escolas indoutrinem os seus próprios filhos com teorias e ideologias sexuais com as quais eles não estão de acordo. Não é difícil de entender, Ana.

Segundo, quando ela diz "falta a actividade lectiva" o que ela deve querer dizer "falta às aulas de indoutrinação sexual". Ela aparentemente quer passar a imagem de pais que proíbem os filhos de adquirir genuíno conhecimento, mas não é isso que se passa. O que se passa é que os pais não concordam com a versão de educação sexual que os aborcionistas querem impor às crianças.

Cabecinhas sujas, estas, caramba.
Sim, quando alguém se opõem à indoutrinação sexual que parte de organizações que lucram com a promiscuidade, elas são "cabecinhas sujas". Mas organizações que escondem as suas más motivações por trás de frases vazias de significado como "educação sexual", então essas sim, já são cabecinhas limpinhas.

Senhora Ana, a César o que é de César. Como diz um site, "Uma coisa é explicar o aparelho reprodutor. Outra é falar da sexualidade, de afectos, e de modelos de família em que se incluem pessoas do mesmo sexo. Esta formação de valores compete aos pais, não à escola".

Deixe o trabalho de ensinar às crianças qual é o modelo de família funcional aos pais. Deixe de tentar usar o sistema de ensino par avançar com ideologias e comportamentos auto-destrutivos. Em suma, deixa de chamar de "sujos", "estúpidos" e "burros" os próprios pais das crianças apenas e só porque elas não concordam com a SUA versão de "educação sexual".




Vejam também este post do Orlando Braga.

Aborto é a principal causa de morte entre os afro-americanos

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aborto em Guatemala

Testemunho da Drª Linda Valencia.

Durante o tempo em que eu era o residente-chefe no hospital, em 2002, o supervisor do turno da noite chamou-me por volta das 10 pm para que eu pudesse operar uma paciente que estava em choque séptico. Ela implorou para que eu não a deixasse morrer.
Doutora, eu fiz um aborto e fi-lo porque tenho sete crianças em casa. Eu não tenho um emprego decente. Eu lavo roupas.
Quando a examinei, vi que as suas pernas se tinham tornado negras. Quando a abri e comecei a operar, havia um mau cheiro como o de um líquido corrosivo. Havia sido injectado líquido corrosivo pela sua vagina para causar um aborto.

Quando acabamos de operar, ela foi levada para o cuidado intensivo. Horas mais tarde ela morreu.

Ela nunca mais abandonou o meu pensamento. Eu quase que posso......sim, eu ainda me lembro da sua face.

(Dr. Linda Valencia, Guatemala Program Officer of Planned Parenthood Federation of America, Al Jazeera Birthrights: Right to Life Guatemala via Abortioneers)

Fonte


Portanto, segundo a Drª Linda, líquido corrosivo foi inserido dentro do corpo duma mulher como forma de matar o bebé que lá se encontrava.

Meu Deus, líquido corrosivo entornado num bebé para o matar ?!

Alguém é capaz de dizer qual é a diferença entre os campos da morte do nacional socialismo e as clínicas da morte do aborcionismo?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Espanha: onde estão os bebés com síndrome de Down?

A legalização da matança de bebés causa a que crianças que poderiam (ou não) nascer com aquilo que normalmente identificamos com uma doença física sejam mortas estando ainda no ventre materno. Como consequência disso, o número de crianças com deficiências como a síndrome de Down está a diminuir.

Portanto agora temos dois pensamentos demoníacos a trabalhar em sintonia:

  • O desejo de matar seres humanos ("ele foi homicida desde o princípio")
  • O desejo de decidir quem é que deve viver e quem deve morrer ("e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal").
Em Espanha o aborto está a ser usado por motivos semelhantes aos motivos que levaram a nacional socialista criar os campos da morte.

Com a legalização do aborto vem junto a mentalidade eugênica, nos moldes do que foi mostrado no filme Gattaca, Uma Experiência Genética. É inevitável.

Celso Galli Coimbra

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MADRI, 04 Nov. 10 / 11:51 am (ACI).- O diretor do Escritório de Informação da Conferência Episcopal Espanhola, Isidro Catela Marcos, explicou que o aborto propiciou a “eliminação” de crianças com síndrome de Down na Espanha.

O porta-voz deu estas declarações há poucos dias da visita do Papa Bento XVI a Santiago de Compostela e Barcelona, onde este domingo abençoará a primeira pedra de uma nova residência para atender crianças com síndrome de Down e outras deficiências mentais em Barcelona.

“Sabemos bem que, na atualidade, o número destas pessoas diminuiu notavelmente porque boa parte são eliminadas antes de nascer”, afirmou Catela em roda de imprensa e recordou que o Papa “une sua mão à defesa da vida, de toda a vida, a vida de todos, independentemente de que se tenha menor ou maior capacidade intelectual”.

A nova residência será construída pela Obra Benéfico-Social do Menino Deus, do Arcebispado de Barcelona.

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20491

terça-feira, 12 de julho de 2011

República Abortista Portuguesa, Parte II

«A Neutralidade favorece o Opressor, nunca a Vítima. O Silêncio encoraja o Torturador, nunca o Torturado.»   Elie Wiesel
Quem defende que a mulher tem o direito de abortar, é a favor do aborto. Confrontado com a questão de se poder ou não fazer isto, o defensor da legalização de abortos defende que se pode. Quem defende que se pode, é um hipócrita quando se quer convencer a si mesmo, e aos outros, de que é contra o aborto. Das duas, uma; ou defendemos que não deve ser permitido abortar a gravidez, ou defendemos que deve ser permitido. Ou somos contra, ou somos a favor.

Ainda assim, há pessoas que defendem que deve ser permitido abortar, e querem ser levadas a sério quando dizem que são contra o aborto. Quem nunca ouviu a idiotice "Eu sou contra o aborto, mas votei SIM no referendo"...

Ao legalizar abortos ( algo que vem acontecendo em Portugal desde 1984), o Estado  toma partido a favor do aborto. Isto é claro como a água. Uma coisa, depende necessariamente da outra.  É por isso que temos situações, como a noticiada abaixo:
«A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) recomenda aos hospitais públicos que retirem dos gabinetes onde atendem mulheres para interrupção voluntária da gravidez objectos que possam interferir com a escolha das utentes.
 Esta é uma das recomendações que resultou da inspecção realizada no ano passado a 22 estabelecimentos de saúde que realizam abortos por opção da mulher até às 10 semanas de gravidez, que a legislação em vigor há quatro anos veio permitir.
 No relatório da IGAS, é recomendado que objectos alusivos à infância ou do foro religioso sejam removidos dos gabinetes médicos e de apoio psicológico e social onde é prestado atendimento a estas utentes.
 A inspecção diz ainda que as unidades de saúde devem criar um telefone direto para a consulta hospitalar da interrupção voluntária da gravidez (IVG), "facilitando o cumprimento dos prazos legais".
 Deve ainda existir um contacto disponível de um profissional de saúde, em horário útil, para esclarecer possíveis dúvidas "durante todo o processo de IVG, minimizando o recurso desnecessário ao serviço de urgência".
A IGAS diz ainda que a Direção Geral da Saúde deve atualizar a informação disponível na Internet relativamente à consulta de IVG, com indicação dos dias, horários da consulta e profissionais de saúde adstritos.»  ( Diário de Notícias )

Destaquei a negrito aquilo que entendo demonstrar que a decisão não se trata de "não interferir" com a escolha, mas de interferir para que a escolha seja abortar.

Ao criar como REGRA, BANIR e tornar o consultório vazio de temática da infância e religiosa, lá se vai a tão proclamada e suposta neutralidade. O Estado reconhece que as imagens religiosas e relacionadas com crianças podem influenciar as mulheres a não abortar.  Por isso, o Estado  não quer objectos desse tipo nos consultórios. O Estado teme aquilo que teme quem é a favor do aborto. O motivo é simples: o Estado é a favor do aborto.

O Estado não se preocupa em retirar dos consultórios, imagens e publicidade que possam incentivar as mulheres a abortar. Como seja, a informação de onde, quando e como se pode abortar. Pelo contrário, o serviço serve mesmo para isso. Trata-se de uma facilitação do aborto nos prazos legais permitidos. 

Não há possibilidade de neutralidade nesta matéria. Ao legalizar abortos, o passo consequente, e coerente com a posição favorável ao aborto assumida, é promovê-los. 

A mulher fica a saber que o Estado paga o aborto, se ela quiser abortar. A mulher até é informada de que receberá um subsídio de maternidade, caso decida abortar. Tudo isto, sem ser importunada com imagens de crianças ou de cariz religioso...

Não é preciso ser muito inteligente, para compreender qual a decisão que o Estado considera do seu interesse e um dever. Não é a que levará ao nascimento da criança...

Que o Cristianismo, e outras religiões, condena moralmente o aborto, é um facto.  Mas o Estado nem sequer permite objectos religiosos nos consultórios, quanto mais informar as mulheres dessa realidade.

Que abortar implica matar um ser vivo, pelo método de queimar, envenenar, esmagar, despedaçar, decepar, perfurar, decapitar, esventrar e/ou retalhar o corpo desse ser que a grávida carrega  no útero; é outro facto.

Mas o Estado não permite sequer imagens de bebés e crianças vivas, ou qualquer outro tipo de objecto que faça lembrar a infância, quanto mais informar as mulheres de que o resultado do aborto é este:

Este é o objectivo e resultado final de um aborto. O Estado legalizou, financia,  executa e dá um subsídio a quem decide abortar. Esta  informação é 100% rigorosa e verdadeira.

Por favor,  passe a mensagem, sobretudo a senhoras grávidas  a quem o Estado influencia para abortarem os seus filhos.

________________

Conclusão,

Se o Estado quisesse  que as mulheres decidissem de maneira informada, então disponibilizaria e permitiria o maior número de informação possível sobre o aborto.

Mas não é possível ser contra e a favor ao mesmo tempo. Dar a conhecer o que é realmente o aborto, é incompatível com disponibilizar às mulheres informação sobre como podem aceder a um serviço público, intencionalmente criado para abortar. Na prática, a primeira opção implicaria que o Estado tivesse de reconhecer um erro monstruoso, e revogasse totalmente a legislação infanticida que iniciou o seu caminho em 1984. 

Infelizmente, entre as opções de ser contra ou a favor do aborto, que se excluem mutuamente, o Estado decidiu contra os mais fracos.

O Estado Português é a favor, promove e empenha-se na realização de abortos. Na morte de seres humanos inocentes.


*

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Aborto pode levar mulher à depressão e baixa estima pessoal

Além dos problemas políticos, religiosos e físicos, o aborto também pode afetar seriamente a saúde psíquica das mulheres. Em pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com 120 mulheres que passaram por aborto, mais da metade apresentaram algum nível de depressão e a maioria sofria de baixa a média estima pessoal.

— Esses resultados indicam que as equipes de saúde precisam buscar cada vez mais políticas públicas para prevenção da gravidez indesejada, levando em consideração as dificuldades ao uso de métodos contraceptivos com visão integral à mulher, ou seja, considerando todo seu contexto — diz a enfermeira Mariana Gondim Mariutti Zeferino, autora do estudo.

Ela cita como exemplo a violência familiar, o uso de álcool e drogas, a resistência do parceiro ao uso de métodos contraceptivos de barreira, principalmente quando a mulher tem efeitos colaterais ou contra-indicações aos anticoncepcionais hormonais e submissão ao parceiro.

— E quando a gravidez indesejada acontece, tendo como consequência o aborto induzido, que a equipe possa oferecer assistência qualificada e humanizada e que estimule os profissionais de enfermagem a reconhecer as necessidades de implementar os cuidados e reforçar aspectos resilientes dessas mulheres — alerta a pesquisadora.

O estudo foi realizado entre agosto de 2008 e setembro de 2009, com mulheres internadas em um hospital público do interior do Estado de São Paulo, com diagnóstico de abortamento. Mariana detectou que 57% delas apresentavam sinais indicativos de depressão, sendo que em 33% distimia, ou seja, leve e prolongada, 22% moderada, e em 13% a depressão é grave. Além de depressão, 109 das mulheres apresentaram de média a baixa estima pessoal.

Outros dados

Segundo a enfermeira, estudos anteriores já mostraram que a situação de abortamento pode ter relação com depressão antes e após a ocorrência, mesmo a longo prazo, com diferenças de acordo com a natureza do aborto. Outros dois dados da pesquisa chamaram a atenção da pesquisadora, o fato desses abortos terem sido provocados em 25% dos casos e ainda de 75% dessas mulheres não ter planejado a gravidez, mas mesmo assim não faziam uso de métodos contraceptivos.

A maioria das mulheres do estudo é jovem, solteira e com relacionamento estável, católica, com poucas atividades de lazer, sem fonte de renda própria, sem casa própria, com residência fixa há mais de um ano, não tem problemas de relacionamento e de violência na gravidez. Entretanto, as que tiveram problemas, relataram uso de álcool e drogas na família. Os dados revelaram, ainda, associação entre violência familiar e aborto provocado.

Entre as que apresentaram sinais de depressão, a maioria declarou-se solteira, trabalham, com mais de 40 anos de idade e tem religião. Mariana diz que o fato de muitas dessas mulheres terem parceiro, trabalho, religião, situação financeira estável e apoio familiar, mostrou-se como um fator de proteção significativo em relação à depressão.

— Em relação aos indicativos de resiliência, ou seja, a habilidade de persistir nos momentos difíceis mantendo a esperança e a saúde mental, o estudo mostrou que quando essas mulheres estão felizes ajudam as pessoas, contam mais piadas e sentem-se bem. Mas, muitas delas relataram que quando sentem raiva, se isolam, se calam, choram e até gritam.

A pesquisa é resultado do doutorado de Mariana, Associações do abortamento com depressão, autoestima e resiliência, orientada pela professora Antonia Regina Ferreira Furegato, da EERP.

sábado, 9 de julho de 2011

Russos defendem que publicidade em favor do aborto deve conter avisos de saúde.

Mais de meio século debaixo do jugo do ateísmo político tornaram a Rússia espiritualmente insensível. A mais recente demonstração de insensibilidade é a eminente lei que visa alertar os problemas que um aborto acarreta para as mulheres.

Os legisladores russos, "preocupados" com o inverno demográfico, aprovaram uma lei que ordena que a publicidade em favor do aborto possua um aviso de saúde em relação às complicações que podem surgir depois dum aborto.

A Russia tem uma das mais altas taxas de aborto do mundo e diminuindo a mesma poderia ajudar a travar a catástrofe demográfica que se aproxima. Segundo a nova lei, 10% do espaço usado para a publicidade em favor do aborto tem que mencionar as possíveis consequências negativas para as mulheres (incluindo a infertilidade).

No ano de 2007 foram realizados 1 milhão e meio de abortos na Rússia, número que é muito parecido ao número de bebés que conseguiram nascer. Viktor Zvagelsky, do parlamento russo, disse:

Estes anúncios [em favor do aborto] fazem com que as raparigas pensem que não terão problemas em interromper a gravidez.
"Interromper a gravidez"? Quer isto dizer que ela pode "retomar" a gravidez mais tarde? O aborto é, portanto, algo como o "Pause" dum leitor de DVD?
A situação em torno do aborto na Rússia era deprimente.
Em princípio a lei passará uma vez que não se espera que o Presidente Dmitry Medvedev se oponha a ela.

Porque é que o tradutor do texto qualifica esta lei de "insensível" uma vez que ela pode reduzir o número de abortos? Para se vêr isso, recomendo este texto.

Depois de haver lido o mesmo, pergunto: não é insensível dos russos tentarem diminuir o número de abortos levando em conta apenas a saúde da pessoa que carrega o bebé (e o "inverno demográfico" que se aproxima)?

Dito de outra forma: se não houvessem complicações médicas para a pessoa que continua viva depois do aborto - e se a Rússia não estivesse à beira do colapso demográfico - esta medida não entraria em efeito.

O parlamento russo quer diminuir o aborto, não porque é moralmente reprovável um ser humano decidir tirar a vida a outro ser humano inocente, mas sim porque eles (finalmente) se apercebem que a Rússia está a morrer.

Aparentemente a vida que é morta nem sequer é levada em consideração.

O aborto é a matança de um ser humano inocente e não algo que se pode relativizar segundo flutuações demográficas. Como vi num blogue estrangeiro, as estatísticas de todos os abortos são (no mínimo) um ser humano morto + uma mulher ferida para toda a vida. É isto que os políticos russos não se apercebem.

Já é ridículo alguém ter permissão para publicitar a matança dum inocente, mas é ainda mais ridículo um governo responsável dizer "Sim, podem publicitar os vossos serviços de matança de seres humanos inocentes, mas têm que dizer ao mesmo tempo que o ser humano que continua vivo pode ter complicações mais tarde!"

Avisos sérios e responsáveis seriam:
  • "Você está a pensar matar o seu filho? Não o faça."
  • "Se não tem condições de criar a criança, dê-o para adopção."
  • "A si foi-lhe dada a hipótese de viver. Porque não fazer o mesmo para com o seu filho?"

Bebés bilingues desde a barriga das mães

Este tipo de notícia não é bem o que seria de esperar pelos que defendem que a vida intra-uterina nada mais é que "um amontoado de células".

A desvalorização da vida humana é uma das consequências da rejeição da Bíblia, e como sempre, quem sofre com isso são os mais frágeis.

Os bebés que durante a gravidez ouvem duas línguas terão o caminho facilitado para virem a ser bilingues, explica um estudo internacional

Raquel Albuquerque (www.expresso.pt)

O período pré-natal é importante na predisposição de um bebé para vir a ser bilingue, concluíram investigadores da Universidade British Columbia no Canadá e da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Ou seja, os bebés que durante a gravidez estiveram expostos a mais do que uma língua terão maior facilidade em ouvir e reconhecer, assim como vir a falar e aprender as duas línguas.

"Os bebés que só ouviram uma língua vão direccionar a sua atenção auditiva apenas para essa língua", explicam os investigadores. "Já o interesse dos bebés bilingues nas duas línguas ajuda a garantir a sua atenção e, por isso, o conhecimento de cada uma delas".

O estudo foi feito com mães britânicas que falam apenas inglês e com mães bilingues das Filipinas que utilizam regularmente o inglês e o filipino. Foram estudadas e comparadas as reacções dos bebés, expondo-os às diferentes línguas nos meses seguintes ao seu nascimento.

Os resultados permitiram concluir que o bilingualismo tem raízes mais profundas do que os estudos anteriores indicaram, estendendo-se ao período pré-natal. As conclusões foram publicadas na revista norte-americana Psychological Science.

Portanto, o ser humano que se encontra no ventre materno tem a capacidade de distinguir duas línguas distintas, e mais tarde ouvir, reconhecer e aprender novas línguas. No entanto, apesar dos dados da ciência claramente mostrarem que a vida humana não começa no nascimento, mas antes disso, ainda há pessoas que não tem pejo nenhum em inserir instrumentos de matança numa mulher e matar o bebé que lá se encontra. Depois deitam-no fora como se ele fosse um pedaço de carne podre.

Deus tenha misericórdia.

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