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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O poder das palavras

Por Nuno Serras Pereira

Já escrevi por mais de uma vez que se tem que dizer das coisas aquilo que elas são, e se agora torno a insistir no mesmo é por me parecer que muitos, incluindo eu mesmo, ainda não se dão conta da importância do assunto. 

De facto, abalizados e argutos sociólogos têm vindo a declarar cada vez mais repetidamente que a transformação da cultura não depende tanto da persuasão ou mesmo conversão individual mas sim do poder de nomear as coisas e de se organizar e trabalhar em rede.

Não tratarei agora da “rede” mas limitar-me-ei a dar algumas dicas sobre alguns termos que julgo deverem ser usados não somente para nós ganharmos uma consciência maior dos problemas com que nos defrontamos mas também para desmascarar as manipulações dos inimigos da Família e da pessoa humana, impedindo-os assim de induzirem as mentes em erro. 

Não dizer:

Embrião, nem embrião humano (o que já é melhor), mas sim: pessoa humana na sua fase (ou etapa ou estado) embrionária. 

Feto, mas sim criança ou bebé nascituro (ou em processo de nascimento). 

IVG, mas sim aborto propositado (ou provocado). Com a banalização que impera nos dias de hoje a palavra aborto perdeu muito do horror que evocava. Por isso, ao falar do aborto provocado deve-se dizer homicídio/aborto ou homicídio na forma de aborto (cf. S. João Paulo II, Evangelium vitae, 58). 

Grávida ou mulher grávida, mas sim Mãe grávida. 

Vou ser pai, ou mãe (ou avô ou avó), quando sabem da concepção de um novo filho/a, mas sim sou pai ou mãe, ou sou de novo pai e mãe, etc. 

À espera de um filho deficiente ou portador de deficiência, mas sim gerei ou gerámos, ou, melhor, Deus deu-nos um Seu predilecto, um amigo particular de Jesus, participante de uma missão especial. 

PMA – procriação medicamente assistida, quando referido à fecundação extracorpórea, mas sim procriação tecnicamente substituída – os pais são substituídos pelos médicos, pela técnica, no acto de fecundação. Deverá também usar-se a expressão de Ortega y Gasset, a este propósito, “terrorismo dos laboratórios”. 

Embriões excedentários, mas sim pessoas humanas na sua fase mais vulnerável, totalmente indefesas e inocentes, que são condenadas ao horror de um concentracionário inferno gelado. 

Experimentação embrionária, mas sim cruéis experiências mortais em pessoas, em debilidade extrema, no início das suas vidas. 

Abstractamente, defesa da vida, mas sim defesa da vida de cada pessoa humana desde a sua etapa unicelular até à morte natural. 

Dignidade da pessoa, mas sim dignidade, isto é, valor excepcional e transcendente, de cada pessoa. 

Uniões homossexuais, mas sim emaranhados (depravados) homossexuais (ou melhor sodomitas). 

Casais homossexuais ou do mesmo sexo, mas sim cumplicidades depravadas (legalmente reconhecidas); ou simetrias sexuais incompatíveis. 

Divorciados recasados, mas sim pessoas em estado objectivo (independentemente da culpabilidade subjectiva) de adultério. De facto, ou houve casamento rato e consumado ou não o houve; se existiu é impossível contrair novo matrimónio; se pelo contrário não existiu, não houve recasamento nenhum. 

Claro que havia muito mais a acrescentar mas não vos quero cansar, prolongando maçudamente a lista. Espero, no entanto, que não só fique claro o que no início dizia, a recordar, a guerra cultural em que nos encontramos será vencida por quem diz a verdade sobre a realidade, nomeando-a adequadamente, mas também que tem sido uma enorme falta de Caridade e de Misericórdia deixarmos que este magnetismo mentiroso a que os nossos inimigos recorrem submeta as multidões e os próprios que a ele recorrem.

À honra e glória de Cristo. Ámen.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Crime dos Partidos Descarados

por Nuno Serras Pereira

“A justa ordem da sociedade e do Estado é dever central da política. Um Estado, que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um grande bando de ladrões, como disse (Santo) Agostinho … A justiça é o objectivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a sua origem e o seu objectivo estão precisamente na justiça, e esta é de natureza ética.” (Bento XVI, Deus Caritas est, nº 28 a).


Impressiona a glacial desvergonha desaforada do psd e do cds com que publicitam, como se fora algo extraordinariamente audacioso e benigno, uma futura apresentação de propostas para cobrar “taxas moderadoras” para as mães grávidas, no caso do psd, que repitam o abortamento de um filho ou, no caso do cds, para toda e qualquer mãe grávida que queira abortar seus filhos, mesmo que se trate da primeira vez.

Esta crueza da “maioria absoluta” que parece assim pretender ocultar a sua perversa identidade sinistra revela pelo contrário um maquiavelismo sádico.

De facto, estas organizações partidárias que agora exercem o poder têm o dever estrito de garantir a justiça reconhecendo e tutelando a igual dignidade de todo o ser humano em todas as fases da sua existência, desde a sua concepção, ou estado unicelular, até à morte natural.

Sem este fundamento, isto é, o respeito do direito à vida, não existe nem estado de direito nem democracia nem bem comum. De modo que os políticos que detêm os poderes executivo e legislativo ao cumpliciarem-se com uma lei profundamente e gravissimamente injusta, tendo eles a obrigação e a possibilidade de a eliminar, tornam-se, lamento dizê-lo mas é a verdade dos factos, criminosos cuja ferocidade faz empalidecer e praticamente desaparecer a das organizações mafiosas - basta lembrar não só a quantidade de vítimas mas também a qualificação eminentemente tenebrosa, atroz e desalmada dos assassínios perpetrados:

“Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável …

A gravidade moral (= a injustiça) do aborto provocado aparece em toda a sua verdade, quando se reconhece que se trata de um homicídio e, particularmente, quando se consideram as circunstâncias específicas que o qualificam.

A pessoa eliminada é um ser humano que começa a desabrochar para a vida, isto é, o que de mais inocente, em absoluto, se possa imaginar: nunca poderia ser considerado um agressor, menos ainda um injusto agressor!

É frágil, inerme (indefeso, desarmado), e numa medida tal que o deixa privado inclusive daquela forma mínima de defesa constituída pela força suplicante dos gemidos e do choro do recém-nascido.” (João Paulo II, Evangelium vitae, 58).

Tudo isto que fica escrito, juntamente com todas as outras coisas que não me tenho cansado de redigir e de citar (por exemplo: O Triunfo da Vida e Ao Gólgota), mostra à saciedade, que não é devido nenhum respeito a qualquer referendo ou “lei” ou promulgação emanadas de qualquer órgão político que admita a ignóbil matança de inocentes.

E muito menos que os execute através dos serviços de saúde (!) do estado ou dos que com ele estão concubinados.

No entanto, mesmo para aqueles que absurda e erroneamente consideram que o referendo apesar de não ter sido juridicamente válido o tenha sido politicamente (Cf. A posição anfigúrica, à revelia da doutrina da Igreja, de D. José Policarpo), como o demonstra argutamente a Dra. Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida (cf Público, 07 de Junho de 2012, pág 47), a pseudolegislação actual produzida pela anterior maioria não encontra nele suporte, constituindo mais um abuso infame de poder ao financiar e subsidiar universalmente o abortamento.

O problema do desemprego é seguramente muitíssimo grave mas o principal problema social do país é o abortamento de tantas crianças e se há razão para sair à rua esta é a primeira de entre todas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os perigosíssimos e os invertidíssimos

« Eu não conheço o que pensam as pessoas, que lêem este texto, de uma sociedade, de uma nação, cujas forças policiais protegem e defendem os assassinos violentos daqueles que, mansa e pacificamente, procuram evitar esse malfazer maligno. Mas sei, com toda a segurança, que, como podem verificar lá para o meio desta filmagem, isso sucede em Portugal. Perigosíssima esta vintena de gente que exige a presença de cinco polícias para guardar o lugar onde, em média, se chacinam, numa grande carnagem, 25 pessoas, ainda miudinhas, por dia de trabalho.

Neste país inacreditável o estado executa à morte sumária, através dos serviços de saúde (!?) os inocentes de qualquer culpa, os concebidos - cruelmente impedidos de nascer -, desde que a mãe infantofóbica, forçadamente ou não, o decida (como escreveu lapidarmente Thereza Ameal: “São muitos os dramas por trás destas decisões... (mas) São piores ainda os dramas depois destas decisões...”). 

O mesmo estado usurpando perversamente o poder que lhe foi concedido impõe totalitariamente, violentando a consciência e a liberdade religiosa dos contribuintes, que todos sejamos coagidos a pagar essa abortança malvada de pessoas, iguais a nós, mas muito débeis ainda, eminentemente vulneráveis, e inteiramente indefesas; e condenados também ao pagamento iníquo da contracepção, inclusive da abortiva. Não lhe bastando, na sua sofreguidão sanguinária, com uma voracidade de Moloch, seduz as mães com prémios vários – isenção de “taxas moderadoras”, trinta dias de férias com subsídio a que, no cúmulo da sua manha dissimulada, apelida de “licença de maternidade”. Para o estado, essa coisa horrorosa de parir, ou dar à luz, que pede a constituição de famílias estáveis, fundadas no matrimónio, uno e indissolúvel, entre um homem e uma mulher, que garante o futuro de uma nação, que é o fundamento de um desenvolvimento integral, na totalidade dos factores constituintes da humanidade da pessoa deve ser combatida a todo o custo com a contracepção, a esterilização, a promoção de juntamentos lascivos entre pessoas do mesmo sexo, o divórcio expresso-sem-culpa, o filicídio sob a forma de aborto e de infanticídio pós-parto. 

Temos, pois, que em Portugal, os princípios e valores fundamentais estão tresloucadamente alterados devido a um conjuntivo de gente invertidíssima, que goza de imenso prestígio, é incensada pela grande comunicação social, e adulada por variegados sectores da hierarquia da Igreja católica. 

Oitenta mil pessoas, iguais a ti e a mim, dotadas do mesmo valor e da mesma dignidade transcendente daqueles que, cobarde e atrozmente, servindo-se da sua maior força, os envenenaram e esquartejaram, foram desumanamente eliminados, perante a indiferença fria da generalidade dos portugueses e o silêncio, ou as curtas palavras inócuas, dos prelados. Todos, sem excepção, mas ainda mais estes últimos terão de responder diante de Deus, Justo Juiz, nos dias tremendos dos juízos, particular e universal. 

Agora, agora mesmo, é o tempo da misericórdia e da conversão, depois será tarde. Agora, e não depois, é o tempo de fazermos penitência pública implorando o perdão de Deus para a enormidade do nosso pecado, como povo e como católicos e cristãos, manifestando o nosso arrependimento, desagravando e reparando as ofensas e injúrias feitas ao Coração Misericordioso de Jesus Cristo e ao Coração Maternal e Imaculado da sempre Virgem, Mãe de Deus e também nossa. »



Nuno Serras Pereira



terça-feira, 15 de novembro de 2011

jesus-logos.blogspot.com


« 1. Eu julgava que elaborar e promulgar uma “lei” que não só não tutela como promove a matança deliberada de seres humanos inocentes era sempre iníquo, injusto e ilícito, e que, portanto, tal lei não o era de facto, sendo antes uma violência tirânica, totalitária e ilegítima. Mas, pelos vistos, ando enganado, porque os nossos Bispos nunca o disseram, ao invés alguns disseram exactamente o contrário. 
2. Eu julgava que, no que diz respeito ao direito à vida, todos éramos absolutamente iguais e que, por isso, a vida de um português valia tanto como a de um judeu. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos nunca o disseram, dando a entender pelos seus silêncios exactamente o contrário (vide, por ex., declarações da última reunião plenária da Conferência Episcopal). 
3. Eu julgava que o regímen democrático só era tal quando se tutelava a igual dignidade de toda a pessoa humana, em todas as fases da sua existência. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos dizem que vivemos em democracia e um ou outro fazem profissões de fé na mesma com um fervor mais intenso do que quando rezam o Credo. 
4. Eu julgava que a matança organizada e patrocinada pelo estado de mais de sessenta mil pessoas nascituras era uma tragédia inominável, que nos poria em estado de choque e nos urgiria a uma mobilização geral em defesa da vida. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos não o dizem, nem dão directivas, antes aparentam uma grande indiferença, entretendo-se com outras coisas. 
5. Eu julgava que advogar e votar a favor da matança de pessoas humanas nascituras era um gravíssimo pecado mortal. Mas pelos vistos ando enganado, pois os nossos Bispos dão alegremente a Sagrada Comunhão aos que publicamente o fizeram e nunca manifestaram arrependimento ou se retractaram. 
6. Eu julgava que impor, através dos impostos, o pagamento do assassínio de inocentes era uma intolerável agressão à consciência das pessoas de boa vontade e uma violação brutal da liberdade religiosa. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois os nossos Bispos nunca o afirmaram, nem fizeram qualquer alusão, nem com isso se preocuparam, minimamente. 
7. Eu julgava que a desumana deformação e a ferina perversão do crentes católicos, muitos com cargos de responsabilidade a nível eclesial, no referente à eminente dignidade da pessoa humana, desde o seu início até ao seu termo natural, exigiria uma formação sistemática e contínua nos órgãos de comunicação social da Igreja sobre o direito à vida de cada ser humano, do respeito que lhe é devido e da sua promoção. Mas, pelos vistos, ando enganado, pois isso, de todo, não acontece; pelo contrário, dá-se voz e “púlpito” aos propagadores do homicídio, entre todos, o mais abominável. 
8. Eu julgava que era uma injustiça patente e gritante cortar abonos de família e cuidados de saúde mantendo os subsídios à matança de crianças nascentes e à congelação e experiências letais sobre as mesmas. Mas ando enganado, pois os nossos Bispos nunca a tal se referiram, nem têm mostrado preocupação alguma. 
9. Eu julgava que era impossível falar ou praticar a Doutrina Social da Igreja sem ter em conta as encíclicas Humanae vitae e Evangelium vitae. Mas ando enganado, pois os nossos Bispos têm mostrado, por palavras e por actos, que tais textos nada têm a ver, nem devem ser tidos em consideração a propósito da tal Doutrina Social. 
10. Eu cuidava tudo isto por causa da leitura atenta e repetida, e pela meditação assídua e continuada do Magistério dos últimos Papa e dos documentos da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Pelo que poderia concluir que, se calhar, não sou eu que ando enganado mas sim os Santos Padres e os documentos da cúria romana por eles aprovados.
Mas será justa e razoável tal conclusão? »

terça-feira, 5 de julho de 2011

A matança dos inocentes não é inevitável

«Impossible? Why? Why is that impossible? You're so concerned with squabbling for the scraps from Longshank's table that you've missed your God given right to something better »*
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Liberalização do Aborto, irreversível porquê?

por Pedro Vaz Patto

[ Texto retirado do blogue Logos ]

«Quase por acaso, a eventual alteração da lei que entre nós liberalizou o aborto foi abordada na recente campanha eleitoral. A uma hipotética e remota possibilidade de alteração dessa lei foi dada uma veemente resposta por muitos políticos: «podem tirar o cavalinho da chuva»; «a sociedade não volta para traz»; seria «um retrocesso civilizacional». Se os partidários da liberalização não pararam enquanto não convocaram um segundo referendo depois da derrota no primeiro, igual direito não é reconhecido aos adversários dessa liberalização quanto à eventual convocação de um terceiro referendo. Parece, assim, que estamos no domínio do intocável e do irreversível.

Esta ideia de uma inexorável lei histórica choca, porém, com os princípios que regem as democracias e as sociedades abertas, onde, como também foi a propósito salientado, temas como este não podem ser “tabu”. «O futuro está aberto» - salientava Karl Popper quando contrapunha esses princípios à visão marxista de uma história fechada e pré-determinada.

E essa suposta irreversibilidade também não é confirmada pela história recente. A Polónia tem hoje, e na sequência da queda do regime comunista, uma legislação que restringe acentuadamente o aborto, com reflexos efectivos na sua prática, depois de ter conhecido uma experiência de verdadeira banalização. A opinião pública dos Estados Unidos – confirmam-no os mais recentes estudos – aceita cada vez menos o status quo da liberalização do aborto - de que esse país foi pioneiro desde o longínquo ano de 1973 - e a tendência pró-vida é aí hoje quase maioritária. Por estes dias, discute-se na Rússia uma alteração legislativa, com motivações de ordem ética e demográfica, tendente à restrição do aborto (designadamente o fim do seu financiamento público), cuja prática chega actualmente aos 74 por cada 100 nascimentos.

Quanto ao “retrocesso civilizacional”, uma ideia não deixa de me vir à mente.

No Império Romano, os primeiros cristãos distinguiam-se do comum das pessoas por não aderirem a uma prática então generalizada: a morte ou abandono de crianças recém-nascidas e não desejadas. Assim o afirma a célebre Carta a Dioneto, que traça um retrato desse grupo. Ilustres filósofos gregos e latinos aceitaram essa prática sem remorsos. Se hoje ela nos choca, devemo-lo às raízes judaico-cristãs da nossa cultura. Na tutela da vida, em especial das crianças, dos deficientes, dos mais débeis e indefesos, identificamos um sinal de autêntico progresso civilizacional. Progressos civilizacionais, encontramo-los no cada vez menos frequente recurso à pena de morte, ou à guerra como forma de resolução dos conflitos. É a cada vez mais acentuada tutela da vida humana que pode representar um progresso civilizacional. Não certamente o contrário.

Assistimos hoje, porém, ao requestionar da ilicitude moral do infanticídio. Influentes filósofos como Peter Singer e Michael Tooley defendem a licitude dessa prática. A razão fundamental tem a ver com a “desumanização” da criança recém-nascida a partir de argumentos que também serviram para “desumanizar” o feto e assim legitimar o aborto; se o feto não é pessoa, também não o é a criança recém-nascida; se o feto deficiente não tem direito à vida, também não o terá a criança recém-nascida com uma deficiência que só então possa ser detectada. Afinal, o que distingue substancialmente um ser humano pouco antes ou pouco depois de nascer?

Não será certamente este um “progresso civilizacional”. Regressamos a visões pré-cristãs que se pensariam superadas, além do mais porque também contrárias a qualquer visão humanista.

Para muitos, e por isto mesmo, a liberalização do aborto nunca poderá ser vista como “progresso civilizacional”. Têm, pelo menos, o direito de ser ouvidos e considerados, e não marginalizados como “ultra-conservadores “ ou “ultra minoritários”. »
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«Nenhuma lei histórica condena as sociedades a 'progredir' indefinidamente para a anomia e a dissolução de vínculos»  Viva a Hungria!

«A legalização e a promoção do aborto foi uma criação do invasor nazi (1942), que o comunismo retomou sob a imposição estalinista (1956).» ( *)   Polónia consulta o povo para banir o aborto.  

"Revogarei a lei do aborto" Mariano Rajoy, candidato ( e mais que provável futuro)  presidente do governo espanhol.

Comentário

Quem é mesmo contra o aborto e tem poder para fazer alguma coisa, não  está obrigado a esperar que esta vergonha dure dez anos. 
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Citação de Mel Gibson, como William Wallace em  "Braveheart, o Desafio do Guerreiro".

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