quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O serviço nacional de abortos no país real

Uma justificação que tenho ouvido para a subida das taxas "moderadoras" nas urgências é que muitas pessoas recorrem às urgências em casos que não são realmente urgentes.

Não percebo se defendem que se considere "urgente" apenas o caso de quem precisa ser levado pelo INEM a 180 km/h directamente para um bloco operatório, ou se acreditam mesmo que há assim tantas pessoas que gostam de visitar as urgências de um hospital por motivo de desporto ou lazer. 

O actual governo aparenta ser muito rigoroso quando se trata de garantir que os cidadãos não usem o serviço nacional de saúde quando não têm necessidade de cuidados de saúde. A não ser que se queira matar um bebé. Nesse caso, o serviço nacional de saúde fecha os olhos e financia a matança. [ E segurança social oferece um subsídio de "maternidade" à mulher que pediu para lhe matarem o filho...]

Sugiro então a leitura de alguns relatos de mulheres portuguesas que abortaram e/ou querem abortar. O exposto arrasa a ideia de que este governo está preocupado com uma melhor gestão do dinheiro do SNS. Não está. Se estivesse, os crimes contra a humanidade relatados abaixo não seriam para continuar, como garantiu recentemente o actual ministro da saúde morte.

[ Fonte das citações: Fórum Saúde ]

« Descobri ontem que estava grávida. (...). Falei logo com o pai, que é um dos meus melhores amigos. Foi numa noite de copos que nos envolvemos e fomos irresponsáveis. (...) Hoje de manhã contactei a minha ginecologista que me encaminhou para a consulta prévia na Maternidade Bissaya Barreto. Esperei pouco de mais de meia hora a ser atendida. O médico foi fantástico, deixou-me super à vontade, e respondia às perguntas que eu me ia lembrando (e estava tão em choque que não me lembrei de quase nenhumas). Estou de 7 semanas e 4 dias e a IVG está marcada para sexta de manhã. »

Noite de copos, gente assumidamente irresponsável; depois querem matar o bebé. O  ministério da saúde paga. Atendimento "fantástico" e pouco tempo de espera. "Ontem" descobre que está grávida,  "sexta de manhã" matam-lhe o filho. Próximo.

« eu ainda ajo como uma miuda, apesar dos meus 27 anos. Vou pros copos sempre que posso, gosto de sair À noite e dançar. Eu não tenho condições para criar um filho! »

Uma mulher de 27 anos que ainda se acha miúda e não quer assumir o dever de cuidar do filho que gerou porque prefere continuar a ir "pros copos". Ainda bem que temos um ministério da saúde para evitar injustiças destas. Mate-se o bebé.

« Descobri que estava grávida no dia 19/08....Não queria acreditar...EU?!!!! Impossível.... tomo a pilula..... a dosagem é forte (segundo a médica de família) nahhhhh..... POSITIVO!!!! (esqueci me de duas) .... O meu mundo ruiu.... Acho que enquanto olhava para o teste vi toda a minha vida com e sem bebe.... Quero muito ser mãe mas não já...Não trazer uma criança ao mundo quando eu e o meu namorado não temos (euros) quase nem para nos...OK que os nossos pais nos ajudavam com tudo...mas..... OS PAIS DO BEBE ERAMOS NOS.... (...)  Então decisão tomada dirigi me á Maternidade Júlio Dinis » 

Engravidou por responsabilidade própria, mas agora não lhe dá jeito ser mãe. Os avós até ajudariam a educar a criança, mas ela e o companheiro é que seriam os pais. Não lhes apetece. Decisão tomada, vai-se à maternidade para matar o bebé. O conceito de "maternidade" do nosso ministério da saúde é muito à frente...

« Tenho 20 anos, sou estudante de psicologia e fiz uma IVG a semana passada. (...). Tomo a pílula, mas ocorreram dois esquecimentos que se tornaram suficientes para engravidar. Não queria acreditar. Mas a verdade é que estava grávida. Recorri ao centro de saúde e marcaram-me a interrupção para a semana seguinte no hospital. »

Não querer acreditar na verdade de estar grávida é uma "doença" que requer "cuidados de saúde" imediatos. Numa semana, o bebé está morto. Resolvido. Se tivesse uma coisa menos grave, como um cancro, teria de esperar mais.

« Boa tarde. Descobri q estou gravida hj de manha e estou desespereda ja tenho 3 filhas e nao tenho condiçoes de ter + gostaria q alguem me ajuda-se nesse momento.....estou desempregada e nao sei o q vou faze alguma opiniao.......por favor me ajudem....devo estar de 4 semanas...»

Respostas que outras mulheres deram a este pedido de ajuda:

« ora aqui está um caso em que concordo com a matança do bebé »

A solução para a pobreza já não é dinheiro, mas matar. No original, a senhora que pediu ajuda por ser pobre colocou um "smiley" e um "like" neste comentário que lhe sugere, como a coisa mais normal do mundo, a matança do bebé. Matar bebés. As homicidas sabem que o aborto é isto, assumem-no, não se importam e têm a lei do seu lado.

* Aos que acharem a palavra "homicidas" demasiado dura: quem aconselha e apoia a matança de um bebé, é o quê ?

« Nunca fui muito rigorosa na toma da pílula, esquecendo-me de tomar 2 a 3 dias seguidos e depois tomar todas em falta e até hoje não tinha acontecido nenhum imprevisto.(...) Estou numa relação estável com o meu companheiro, vivemos juntos e sempre falamos que daqui a 2 dois anos seria a altura ideal para termos um filho em comum.(...) não concordo quando se diz"onde come 2 come-se 3 e tudo se cria".....(...) .era cruel ter o filho e saber que ele não iria ter tudo que tem direito. (...) Já tenho os exames marcados para segunda feira e depois com os resultados , vou novamente ao meu centro de saúde mostrar e depois como a medica disse serei encaminhada para a maternidade. »

A irresponsável e de "relação estável" acha que seria cruel ter o filho sabendo que ele não iria ter "tudo que tem direito". Então, o filho passa a não ter direito à vida. Matar um filho, numa "maternidade", em nome dos seus "direitos". Nada cruel.

« Eu estou numa situação muito complicada... Fiz IVG em Maio na clinica dos arcos pelo SNS e correu tudo bem, passei a tomar a Cerrazete em junho para depois por o implante, mas parece k algo correu mal e ... estou grávida de novo... Eu não posso, nem kero levar esta gravidez adiante, mas não tenho meios financeiros para pagar uma IVG. Alguém me sabe dizer se é possivel fazer outra IVG legalmente pelo serviço nacional de saúde???? »

Sem comentários. Resposta que outra mulher deu a este pedido de "ajuda": 

« Bom dia bm,fiz uma i.v.g na clinica dos arcos pelo sns no dia 24 de novembro,e acabei por conhecer mulheres que já tinham feito antes também pelo sns e que estavam a fazer novamente por esse sistema,pelo que parece é possível sim,porque a lei diz que todas as mulheres tem o direito de realizar a i.v.g pelo sns independente da sua situação financeira ou legal,e não se estipula nenhum "limite" de intervenções,se ainda tiver dúvidas ligue na clínica dos arcos ou vá até o seu centro de saúde,e se não quiser passar pelo médico também não é preciso,eu apenas passei com a enfermeira de planeamento familiar »

Resumindo:

O SNS paga e executa o número de abortos que a mulher quiser. Não há limites para matar bebés.
A lei de 2007 serve tanto o interesse da saúde das mulheres, que lhes permite repetir abortos sem "passar pelo médico".

« O meu namorado apoia-me, apesar de estar um pouco longe de mim atualmente (pois é militar). Ele está confiante e tem a certeza de que eu não esteja grávida. Mas ele disse-me que se o resultado desse certo, fariamos o que for preciso fazer, ou seja abortar. Pois tenho 20anos e eu ainda não acabei os meus estudos e quero continua-los !! E ele ainda tem muitos planos para a sua carreira ! »

Os "planos para a carreira" e os "estudos" têm prioridade sobre o direito à vida do inocente...

O ministério da saúde que está tão preocupado  em acabar com os casos onde ( supostamente) se usam as urgências médicas nem necessidade; usa o dinheiro e os meios destinados à saúde para sacrificar a vida de seres humanos em nome da futilidade e do egoísmo.

Concluindo,

Um ministério que já gastou mais de 100 milhões de euros a matar bebés, tem "almofada" para o que quiser. Usar esse dinheiro para matar mais de 60.000 bebés, ou usar esse dinheiro para investir em cuidados de saúde e maternidade; nos dois casos é uma escolha.

Os chefes de governo e ministros da saúde responsáveis por serviços hospitalares onde se mataram e matam seres humanos, devem ser julgados por crimes contra a humanidade.


3 comentários:

  1. Estou cansada da irresponsabilidade das pessoas! Estas ignorantes não sabem dirigir-se a uma farmácia para tomar a pílula do dia seguinte quando se esquecem de tomar a pílula normal? A culpa não é delas não, o aborto fica-lhes mais barato, de certeza se tivessem de pagar, os descuidos diminuiriam! Estou cansada que o estado apoie isto, estou cansada de gastar o meu paleio a ensinar como utilizar métodos contraceptivos, para no fim levar nas fuças com um ah eu não vou fazer nada disso, se ficar grávida o estado paga-me o aborto... Estou cansada da irresponsabilidade das pessoas, queria saber se gostavam que as suas mães as tivessem cortado aos pedaços no útero e as tivessem jogado no lixo! Esta Lei é de uma imbecilidade que me causa pesadelos! Esta Lei incentiva à matança, o que vai além de tudo o que possa ser considerado grave! E essas burras que fazem aborto porque se embebedaram e o fazem repetidamente, não vão ter problema nenhum em fazê-lo uma segunda, uma terceira, uma quarta uma quinta vez sem dó nem piedade!

    Consola-me a alma, acreditar que a justiça Divina tarda mas não falha!

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  2. Anónimo, só uma nota: a "pílula normal" não evita apenas a concepção. Também pode destruir um ser humano já concebido.

    Já a "pílula do dia seguinte" é sempre um método abortivo.

    http://padrepauloricardo.org/audio/34-parresia-abortos-ocultos/

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Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

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