9 de Setembro de 2011, LifeSiteNews.com
Por John-Henry Westen
A minha memória do ataque terrorista do 11 de Setembro é a mesma de muitos americanos. Estava a trabalhar no meu computador quando tomei conhecimento da colisão do primeiro avião. Minutos depois, assisti ao vivo quando o segundo fez o seu impacto mortal. No entanto, apesar das minhas recordações pessoais, o que me impressiona mais sobre o 11 de Setembro quando penso sobre os ataques é a história de um morador de Nova Iorque- uma história de que tomei conhecimento apenas o ano passado.
Estive em Roma em Outubro de 2010, discursando no "HLI World Prayer Congress". O heróico líder pró-vida Monsenhor Philip Reilly, fundador do grupo "Helpers of God´s Precious Infants", esteve também presente como palestrante e deu um discurso fascinante.
Monsenhor Reilly contou que estava na rua em Nova Iorque, com uma visão clara das torres gémeas, quando os aviões chocaram. "Na manhã do 11 de Setembro estava rezando e aconselhando à porta de uma grande clínica de abortos em Brooklyn", disse Mns. Reilly. "A clínica está localizada a poucos quarteirões do porto de Nova Iorque, num ponto onde se podia olhar para além do porto e ver claramente as torres."
"O vento soprava de Manhattan para Brooklyn nesse dia", lembrou o veterano líder pró-vida . "Por isso, quando as torres desabaram, uma incrível nuvem negra apareceu sobre as nossas cabeças. À porta da clínica de abortos, surgiu a meia-noite ao meio-dia.
Monsenhor disse que nesse momento não queria mais nada do que ir para a zona de impacto, ajudar e rezar. No entanto, na altura ele sabia que o seu dever era preocupar-se e rezar pelas mulheres que entravam na clínica de aborto à porta da qual ele tinha ficado rezando.
Reilly reparou que devido ao desastre, todos os negócios pararam, mas, disse ele, "Houve uma bizarra excepção, ou seja a matança dos bebés não-nascidos continuou. Dentro da clínica, pessoas estavam a ver na televisão os acontecimentos desenrolarem-se, mas a matança de bebés continou."
"Assim, eu não podia abandonar o local naquele momento e ir para a zona de impacto", disse ele. "Não fui lá, até ser meia-noite".
Quando chegou à zona de impacto, sentiu-se totalmente impotente. Como é seu hábito nessas ocasiões, decidiu rezar o terço. E à medida que rezava teve a seguinte visão ( Desde o dia em que ouvi o relato dessa visão, sempre que ouço sobre o 11 de Setembro os meus pensamentos gravitam em torne destes):
"Rezando o terço, fechei os olhos e com os olhos fechados, subitamente, vi pessoas dentro das torres preparando-se para o início de mais um dia de trabalho. Alguns bebendo um copo de água, outros um café, todos sentindo-se seguros dentro dos seus escritórios. Então, vi um avião dos terrorista invadir o espaço confortável e explodir como uma enorme bomba, com as pessoas dentro dos escritórios sem esconderijo ou fuga possível.
Imagem de uma das torres de Nova Iorque, após a colisão do avião. |
"Depois, ainda estando à meia-noite na zona de impacto, já não vi as pessoas nas torres, mas um útero com uma criança dentro, segura e confortável, quando subitamente invadindo a parede do útero aparece um objecto terrorista, o instrumento do abortista, com a criança sem esconderijo ou fuga possível.
Mns. Reilly terminou o seu discurso realçando que quando ele abriu os olhos, "ficou absolutamente claro para mim que aquela zona de impacto é um processo em curso. Não tenham medo de ir ao Calvário, à clínica de aborto, à zona de impacto mais próxima, para salvar as crianças por nascer. "
Ecografia de um aborto. Imagem do Documentário, O Grito Silencioso, de Bernard Nathanson |
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