sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bebé nascido na 23ª semana rompe com argumento abortista internacional

«Se um ser vivo só pode ser considerado como tal se lhe forem garantidas condições de sobrevivência, então nenhum ser vivo é ser vivo, pois todos eles dependem das condições do meio onde estão para sobreviver.»   Artigo  completo
Jéssica hoje, com 21 anos e sem qualquer problema de saúde decorrente do parto prematuro.


*Notícia divulgada pelo  amigo Joaquim, em comentário a este texto.

2 comentários:

  1. Amigo, como sabe, sou militante da causa anti-aborto, esse crime mais covarde e abominável à face da Terra.

    Mas, em favor da verdade, e como enfermeiro, devo dizer o seguinte: Devemos ter cuidado com notícias que nos dizem "Bebé com 21, ou 22 ou 23 semanas sobreviveu e está bem"

    Muitas vezes, se formos estudar a fundo, são frutos de Fertilizações in Vitro ou outros métodos de Procriação Medicamente Assistida.

    Embora a idade gestacional, avaliada pelos sinais maternos, tendo em conta a implantação no útero, possa ser uma, como o embrião foi fecundado antes, ele pode ter uma real idade gestacional superior e, por isso, conseguir sobreviver às 21 ou 23 semanas (que na realidade seriam 25 ou 26, por exemplo, que faz toda a diferença em termos de sobrevivência, mas nenhuma diferença em termos de valor supremo da Vida Humana, que é igual desde a concepção).

    Não quero, de maneira nenhuma, que este comentário seja visto como uma crítica à notícia, até pode haver bebés que nasçam naturalmente com baixíssimas idades gestacionais e sobrevivam.

    Pessoalmente, os casos que conheço foram exactamente fruto de Procriação medicamente assistida, daí o meu alerta.

    Apesar de ser uma boa notícia e ajudar-nos na luta urgente contra o aborto, podemos estar a falsear a verdade científica.

    Amigo, até pode nem publicar este comentário - talvez seja o desejável - e responder para o meu blogue, se entender que o que digo vai influenciar os militantes pró-aborto no sentido de pegarem por essa "falha" para nos prejudicarem.

    Sabe como é essa gente...

    Peço desculpa pelo comentário. Não é, de todo, minha intenção descredibilizar o post nem a vós. Espero não terem levado a mal.

    Um abraço!

    João

    ResponderEliminar
  2. João,
    O blogger está a causar alguns problemas ao comentadores, e um dos afectados é o Jairo. Eis aqui a resposta dele.
    .............
    João, obrigado pelo comentário.

    Não investiguei o caso a fundo para saber se a menina não foi concebida por fertilização in vitro. Passarei a ter esse cuidado para o futuro. Obrigado pelo aviso.
    De qualquer forma, também não sabemos assim se
    se a menina não foi concebida por processos naturais e se não tinha realmente as 23 semanas ao nascer. O ónus continua do lado abortista/abortófilo. Para justificar o aborto, terá de provar que a notícia é falsa e/ que é impossível uma criança sobreviver nessa situação. Caso consiga, o aborto continua injustificado. Teria ainda de demonstrar o porquê de só existir o direito à vida quando conseguimos sobreviver fora do útero materno.

    E esse é o ponto principal do artigo.

    "Diz" o abortista ao bebé em desenvolvimento:

    -Tu não podes sobreviver cá fora antes de completares x semanas de vida; por isso posso-te matar aí dentro.

    Neste caso, x são 23 semanas. Há décadas atrás seria outro limite. Não importa. Não existe uma impossibilidade lógica de, no futuro, termos tecnologia e meios cada vez melhores, do que aqueles que temos hoje,que permitam a sobrevivência de bebés cada vez mais prematuros. A medicina hoje possível, ontem era impossível.

    No caso da notícia, falhando o abortista em determinar como absolutamente inviolável um período de tempo antes do qual os prematuros não poderão, jamais, sobreviver; ele também se irá espalhar quando lhe perguntarmos como é que esse suposto limite, insuperável ou transitório, justificaria eticamente o aborto.

    Assim, a tua observação só poderá dar possibilidade ao abortista para pegar nesta nossa possível falha, se ele pensar, como é hábito, que falhas contra o aborto justificam o aborto. O que é uma falácia.

    Não é o caso, mas TODOS os argumentos CONTRA o aborto podiam ser maus e logicamente inválidos. O aborto só poderia estar justificado com argumentos bons e logicamente válidos a FAVOR. Porque estamos a falar, por exemplo, de prudência ética tão simples como esta:

    - O aborto mata um ser. Há certeza de que não mata um ser humano?

    O ónus é sempre do abortista, o bondoso humanista que já teve a sorte de nascer e acha um direito básico destruir os que ainda não nasceram.

    Isto para dizer que quando quiseres fazer qualquer reparo ao que aqui escrevemos, não te preocupes com mais nada do que defenderes aquilo que pensas ser verdade. Os abortistas pescam falhas contra o aborto, porque vivem de apelos à ignorância. Nós depois lidamos com eles.

    Cumprimentos e mais uma vez obrigado.
    .................

    ResponderEliminar

Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

ShareThis

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...