terça-feira, 5 de julho de 2011

Aborto e Arrependimento

Abortar implica matar um ser humano. Assassinar uma pessoa que, por definição, é única. É um crime de sangue.

Uma vez feito o aborto, ele é irreversível.   Uma vez feito o aborto, e tomada consciência do mal cometido, o passo seguinte deve ser o arrependimento. Não o desespero da salvação.

Este blogue não condena ninguém ao inferno. O inferno é real, mas o perdão de Deus também. Para os que se arrependem realmente.

Este blogue também não consegue remeter pessoas para o paraíso, ou conceder-lhes perdão. Só Deus, o Senhor da Vida, conhece as motivações e o coração de cada um.

O presente texto é apenas um breve esclarecimento. Estou certo de que ao relatar o sofrimento psicológico de muitas mulheres depois de abortarem os seus filhos, o meu colega de blogue não pretendeu aumentar o sofrimento ou causar desespero espiritual a alguma senhora que tenha passado por essa situação e eventualmente nos possa ler. Apenas descreveu o estado psicológico de muitas mulheres.

Depois de um único aborto, nada continua como antes, porque foi uma vida humana que se perdeu. E é por isso que nos devemos arrepender perante o Justo e Misericordioso.

Só podemos esperar que Deus tenha misericórdia de pessoas como Bernard Nathanson, que se humillhou e reconheceu como autor de injustiças irreparáveis, lutando a partir de então para que outros não cometessem o mesmo erro.

3 comentários:

  1. Permito-me perante este texto, (parabéns pelo mesmo), deixar aqui parte de um trabalho que fiz sobre o Sacramento da Penitência.

    «Atentemos ainda em outro exemplo, como aquele de uma mulher que pratica o aborto.
    A pessoa pode estar arrependida, ter tomado um compromisso sério de não voltar a cometer tal pecado, mas se não se perdoou a si própria, isto é, se não se deixou alcançar pela plenitude do amor, do perdão de Deus, essa pessoa viverá continuamente atormentada por aquele facto, por aquele pecado na sua vida, e não terá descanso, não terá paz, não terá felicidade.

    Isso trazer-lhe-á forçosamente muitas vezes, mau estar físico que se poderá manifestar de muitos formas, como depressões, tristezas inexplicáveis, insónias, e tantas outras manifestações que não deixam que a sua vida seja verdadeiramente uma vida livre, uma vida em abundância.

    Podemos ter a vida pelo facto de termos sido gerados pelos nossos pais e de termos nascido, mas podemos não a ter em abundância, isto é, na sua plenitude, que só é alcançada na comunhão com Deus.
    Podemos ter momentos de alegria, mas podemos não viver a alegria que nos vem da comunhão com Deus e nos ajuda a ultrapassar as dificuldades e as provações.

    Para vivermos esta comunhão com Deus, que nos dá a vida em abundância, a alegria completa, precisamos de estar reconciliados com Deus, connosco próprios e com os outros.

    Pelo Sacramento da Penitência, devidamente celebrado, perfeitamente vivido, o perdão de Deus alcança-nos, e por Sua graça concede-nos também o dom de nos perdoarmos das nossas faltas, e de perdoarmos aos outros as faltas que contra nós cometeram.

    A memória fica, (porque a memória não se apaga), mas já não nos magoa, não nos incomoda, não nos retira a paz, antes pelo contrário, serve-nos de ensinamento, de aviso, para que não repitamos os actos e atitudes que tanto nos magoaram.

    E se a memória é libertada da dor, do incómodo, a paz instala-se, o amor reencontra-se, e assim a liberdade é uma realidade, porque ela se baseia então da relação com Deus, do amor de Deus, e o amor de Deus é incondicional, por isso mesmo nos criou em liberdade.»

    Com um abraço amigo

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Se vai comentar para defender a legalização do aborto veja primeiro este video. Caso mantenha a decisão de comentar para apoiar a legalização da matança dos fracos e inocentes, escusa de perder tempo. O seu comentário não será publicado.

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