quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Em Defesa do Partido Portugal Pró-Vida

Nota Prévia:   "Aborto em Portugal, Blogue contra a Legalização da Matança", não tem qualquer relação  nem fala em nome do PPV. O autor do texto que se segue, é um mero votante e simpatizante anónimo desse partido.


Acusação: « Sou cristão, pela vida e contra o aborto, mas votar  num partido como o Portugal Pró-Vida não faz sentido porque este é monotemático, não chega a um vasto eleitorado,  nem tem hipóteses de chegar a cargos de decisão. »

Resposta: A acusação é injusta porque a defesa da vida de bebés no útero materno é a causa mais nobre e prioritária quando se vive num país onde os matam aos milhares. Todos os principais partidos políticos  se dizem defensores e interessados numa vida melhor para os portugueses, quando todos eles toleram, acham discutível e/ou apoiam uma lei que mata milhares de portugueses por ano. Os mais fracos e indefesos. Bebés com dois meses e meio, quatro meses, seis meses ou até nove meses de gestação.

Se a vida é o maior bem, e se poucos a defendem, não devemos hesitar em apoiar o único partido que inclui nos seus princípios a inviolabilidade da vida humana desde a concepção até á morte natural.

Como posso acreditar na importância que qualquer um dos actuais partidos representados na assembleia supostamente dá  às minhas condições de trabalho, saúde, qualidade de vida, etc,  se todos esses partidos toleram e promovem o homicídio de pessoas mais fracas do que eu ?

O meu apoio ao PPV existe mas não é incondicional. Se o PPV algum dia falhar na sua promessa de defender a vida, perderá o meu voto. Devem ser os políticos a temer desagradar ao eleitorado  e a saber de antemão que esse eleitorado não abdica dos seus princípios e "castiga" os políticos que pisam a linha. Não deve ser o eleitorado a confiar ingénua e cegamente nos políticos.

A luta contra o aborto depende de um movimento popular indisponível para votar em partidos com deputados pró-aborto.  Uma organização verdadeiramente contra o aborto nunca daria um único cargo público e de poder, mais grave ainda quando tem poucos para assumir, a quem concorda com a legalização do aborto. E ainda assim, acreditam alguns que  um partido como o CDS tomará uma posição coerente com aquilo que diz defender, depois de, e se, conquistar mais poder (!). Mas porque haveria o CDS de respeitar quem lhe passou um cheque em branco, quando já for ( cada vez mais) poderoso?

Antes de se criticar o PPV por ser monotemático, devemos perguntar se o tema em causa é ou não fundamental. Não é sério menosprezar um movimento que luta pelo  direito à vida, num contexto em que o direito à vida é violado todos os dias sob protecção legal.

O direito à vida tem de ser um ponto de partida inquestionável, sem o qual nenhum outro direito pode, em coerência, ser reconhecido ou sequer debatido.

Após a legalização da matança dos mais fracos, temos uma reacção em cadeia que não sabemos onde ou como irá parar. Hoje matam-se os bebés no útero, amanhã bebés recém-nascidos, depois serão os doentes e os velhos...

Ainda que um partido seja criado com o único propósito de acabar com a legalização do aborto em Portugal, e não me parece ser esse o caso do PPV ( será o principal mas não o único), esse partido merece ser apoiado. Não é menor nem acessário o objectivo de salvar vidas. Há uma diferença entre querer ter o poder de fazer algo específico, e querer o poder para ser, simplesmente, poderoso. Sem políticos assumidamente pró-vida, as leis abortófilas jamais poderão ser alteradas.

O PPV tem razão. Ser ou não ser, é mesmo a questão.


Um partido que pretende sobretudo acabar com a morte de seres humanos; é demasiado monotemático para o teu gosto?

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