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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aborto e problemas crónicos de relacionamento


Mulheres que se submeteram a um aborto demonstram maior propensão para relacionamentos mais curtos e para o divórcio (1). Este facto pode dever-se a baixa auto-estima, menor confiança nos homens, disfunções sexuais, abuso de drogas ou álcool, incidência elevada de depressões, ansiedade, e temperamento instável.

Mulheres que se submeteram a mais de um aborto (cerca de 45% nos EUA- Facts in Brief: Induced Abortion. The Alan Guttmacher Institute, 1996.) têm maior probabilidade de se tornarem mães solteiras e de necessitar de assistência social.

Um estudo francês realizado em 1996 entre mulheres que se submeteram a mais de um aborto revelou que este grupo tinha sido caracterizado por parceiros instáveis e por um sentimento de ambivalência entre o desejo de engravidar e o não querer ter filhos (2).

Os autores deste estudo concluíram que existe uma precariedade psico-social real entre a população estudada e que esta tinha bom conhecimento dos métodos contraceptivos.

O aborto induzido parece deteriorar de um modo geral o relacionamento homem/mulher. Relacionamentos conflituosos, causais ou sem compromisso são particularmente susceptíveis de quebrar após um aborto. Em casos que os casais não se separam são geralmente referidos problemas de comunicação, disfunções sexuais e isolamento. (3)

1. Shepard, M.J. and Bracken, M.B. (1979). Contraceptive Practice and Repeat Induced-Abortion – Epidemiological Investigation. Journal of Biosocial Science 11(3):289-302.; Henshaw, S.K. and Silverman, J. (1988). The Characteristics and Prior Contraceptive Use of United-States Abortion Patients. Family Planning Perspectives 20(4):158-&.; Belsey, E.M., Greer, H.S., Lal, S., Lewis, S.C. and Beard, R.W. (1977). Predictive Factors in Emotional Response to Abortion – Kings Termination Study .4. Social Science & Medicine 11(2):71-82.; Freeman, E.W., Rickels, K., Huggins, G.R., Garcia, C.R. and Polin, J. (1980). Emotional Distress Patterns among Women Having 1st or Repeat Abortions. Obstetrics and Gynecology 55(5):630-642.; Berger, C., Gold, D., Andres, D., Gillett, P. and Kinch, R. (1984). Repeat Abortion – Is It a Problem. Family Planning Perspectives 16(2):70-75.

2. Douvier, S., Lordier, C., Rousseau, T. and Reynaud, I. (2001). Interruption volontaire de grossesse : étude comparative entre 1982 et 1996 sur le principal centre de côte d’or. Analyse des femmes ayant des IVG itératives. Gynecol. Obstet. Fertil. 29(3):200-210.

3. Strahan, T.W. (1993). Major Articles and Books Concerning the Detrimental Effects of Abortion. The Rutherford Institute, Charlottesville, VA.

(Agradecemos a M. D. Mateus a autorização para publicar na Aldeia este seu trabalho)

Fonte

segunda-feira, 7 de março de 2011

O sacrilégio de Natalie Portman: ter orgulho em estar grávida.

Ao lermos o que os membros da elite esquerdista de Hollywood escreveu depois da entrega dos Óscares, ficamos com a impressão que a actriz Natalie Portman cometeu o maior pecado aquando do seu discurso de aceitação do prémio de melhor actriz.


Portman foi homenageada pelo seu papel dramático no filme “Black Swan,” e ela começou o seu discurso de aceitação com as previsíveis palavras de agradecimento às pessoas que, directa ou indirectamente, estão relacionadas com o filme. Depois disto, e como forma de mostrar que todo o brilhantismo e a promessa de uma carreira notável nada são quando comparadas, a visivelmente grávida Natalie Portman agradeceu a Benjamin Millepied (noivo) por lhe dar "o papel mais importante da sua vida" (maternidade).

Embora o comentário de se tornar uma mãe possa ter feito sorrir milhões de pessoas um pouco por todo o mundo, segundo a escritora Mary Elizabeth Williams, escritora da Slate, o comentário foi revoltante.

Na altura, o comentário abalou-me, tal como me abalam todos os comentários que referem a maternidade como a acção mais importante que uma mulher pode executar.... Mas o motivo não me atingiu até que vi no Twitter o comentário da sempre perspicaz Lizzie Skurnick: "Epá, o homem que recolhe o meu lixo poderia também dar-te o papel mais importante da tua vida, jovem"

Quando uma mulher espera uma criança pela primeira vez, há muitos momentos de espanto e assombro entre as insónias e as azias. Mas será realmente a maternidade um papel maior do que ser uma Secretária do Estado ou uma juíza no Supremo Tribunal?

Que pergunta tão estúpida. Então ter a capacidade de gerar nova vida no seu seio (que garante a continuidade da espécie) é comparável a ser um político ou uma juíza?
É a reprodução automaticamente a maior acção que Natalie Portman vai executar na sua vida?
Aparentemente a Natalie pensa que sim, mas as feministas sabem melhor que a Natalie sobre a sua própria vida.

Para a Williams, a Natalie não deveria ter reduzido o seu papel como actriz em favor da maternidade vindoura. No seu mundo, Williams sugere que Portman deveria ter feito uma referência vaga à criança, e continuado com o discurso - como se ter um filho não fosse uma experiência que altera toda a forma como uma mulher olha para o mundo.

Porque é que, no auge da sua carreira profissional, haveria uma pessoa de sentir a necessidade de anunciar que há algo mais ainda mais importante? Mesmo que seja isso o que sinta, porquê reduzir a glória do que conquistaste?.... Porquê comparar os dois, como se ser actriz e ser mãe estivessem em competição? .... Quando foi a última vez que ouvimos um homem a qualificar o seu papel de pai como o seu maior papel?
Wendy Wright, a presidente da organização "Concerned Women for America" põe as coisas em perspectivas no seu comentário à LifeNews.com:
Hollywood resume-se a superficialidade, e esta fuga à realidade geralmente leva à destruição de vidas e famílias... Natalie Portman trouxe um sentido de realidade aos Óscares, nomeadamente, que as crianças e a família são uma grande prioridade que oferecem um significado mais profundo à vida do que os melhores prémios de Hollywood.

A abnegação da maternidade é a antítese do narcisismo de Hollywood. A Natalie oferece-nos a esperança de que uma actriz pode manter as suas prioridades no seu lugar e amar o filho mais do que a carreira.

E aqui jaz o problema. Williams não consegue ultrapassar o "eu", alegando que muitas actrizes normalmente pensam: "Se tiveres sorte, [a maternidade] não te vai diminuir como uma artista". William conclui:
A maternidade é importante. Mas também o é o trabalho. Não é preciso reduzir a importância dum para se estar orgulhosa do outro.
Pode ser que qualquer dia a Williams veja que o argumento tem duas vias.

A meu vêr, o que se passa com a raiva de Mary Elizabeth Williams e Lizzie Skurnick é que, quando Portman coloca o papel de mãe acima de qualquer outra coisa, ela está a atacar a ideologia que controla Hollywood: o marxismo cultural.

Segundo esta horrível ideologia, o "poder" das mulheres não pode de maneira nenhuma ser associado à família ou a maternidade - a sua capacidade única de dar continuidade à espécie humana - mas sim na realização de que elas tem uma função "colectiva" na preparação do caminho para a "nova sociedade". Segundo as feministas, essa "função" é o de lutar ferozmente de modo a terminar com a "opressão" das mulheres, mesmo que isso implique trazer infelicidade para as mulheres.

Toda a mulher que tem orgulho e felicidade em estar grávida está a atrasar a luta contra os "opressores". Essa luta tem primazia sobre a felicidade e os planos das mulheres ao nível individual.

Conclusão:

Natalie tem razão: ser mãe é o papel mais importante que ela vai alguma vez desempenhar na sua vida e nenhuma feminista pode anular isso.
Fonte do artigo: LifeNews.com



Fonte das fotos: A Vida Custa

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